Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O que falta é polidez

Em muitas vezes, o cidadão comete erros ou não atende às expectativas do Governo em virtude da falta de conhecimento. E não se trata aqui de nenhuma alusão ao saber produzido no decorrer do aprendizado.

A Prefeitura de Mossoró divulgou recentemente que o cidadão que colocar entulhos de materiais de construção em via pública e for reincidente, poderá ser multado em R$ 100,00. Foi dito também que o recolhimento de tais entulhos não seria de responsabilidade do Executivo e que quem fizesse reforma em suas casas ou quaisquer outras construções, seria responsável pela contratação de empresas especializadas em tal trabalho. Algo que faz sentido.

Não se pode colocar lixo ou restos de material de construção em via pública, que é um espaço coletivo. De todos. Diante do comunicado feito recentemente pela Prefeitura, o interino resolveu ir às ruas de bairros afastados do Centro. E não procurou a periferia.

O objetivo foi ver como se comportava o morador da chamada área nobre de Mossoró. Surpresa? Nenhuma. Assim como ocorre na periferia, problema de amontoado de lixo e de entulhos se percebe em bairros como Nova Betânia e áreas adjacentes. Na Rua Frei Miguelinho, Doze Anos, são observados “montes” formados em alguns locais.

Como se trata de uma rua com movimento intenso no trânsito, tais amontoados poderão provocar algum acidente. Na Rua Alaíde da Escóssia, no bairro Nova Betânia, mais entulhos e lixo. Tal situação rememora a obra “O que faz o brasil, Brasil”, do antropólogo brasileiro Roberto Damatta. No livro, ele faz a distinção entre a casa, a rua e o trabalho.

Em casa a gente é o que é, algo que difere da rua, que é ambiente coletivo. Assim sendo, é na rua onde todos são iguais, porque existem leis que devem ser respeitadas. Poderia ser o inverso: em casa a pessoa pode fazer o que bem entender, e a sujeira pode tomar conta. Mas ocorre o inverso. No caso em questão, da jogada de lixo e entulhos, o Código de Postura Municipal prevê punições para quem desrespeita o ambiente coletivo, público.

Isso evidencia uma coisa que deveria ser levada em consideração: é preciso que o ordenamento jurídico de uma cidade seja levado ao conhecimento de todos. E aqui retorno ao início deste texto: as pessoas colocam lixo e entulhos nas ruas por falta de conhecimento. E também de educação.

A sociedade não se acostumou com algo inerente ao viver em sociedade, que é a polidez. Gestos simples e palavras igualmente simples são deixados de lado. Pronunciar um “bom dia” a quem quer que seja está em desuso. Assim como lembrar que calçadas são espaços públicos, bem como locais tidos como privados (frente de casas) são de uso coletivo.


Em Areia Branca
O clima não está nada bom para o PMDB de Areia Branca: a prefeita Luana Bruno tem feito uma administração opaca, sem brilho. E para completar, não foi “fiel” ao apoio que recebeu em 2012. Agora, com problemas administrativos e na esfera pessoal, tudo leva a crer que ela não tentará a reeleição. Até porque ela perdeu suporte de quem poderia ajudar: o apoio do deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), “Souza”. Em 2012, Souza tentou emplacar Lidiane Garcia como sua candidata, mas foi “engolido” por Bruno Filho, ex-prefeito e pai de Luana. Lidiane foi, então, indicada como companheira de chapa.

Em Areia Branca II

Agora a coisa é diferente. Como existem barreiras políticas e pessoais, Souza deverá jogar pesado contra o PMDB de Luana Bruno. E, diferente do que o interino comentou dias passados neste espaço, a vez não tende a ser de Lidiane Garcia: é de João de Berguinho, que é filho do médico Berguinho (do INSS) e que foi candidato a deputado estadual na eleição do ano passado. Seria, em tese, a construção de um novo grupo político em Areia Branca, o qual será liderado por Souza. Até poderia sair a chapa João de Berguinho/Lidiane. Tudo pode acontecer. O período de especulação apenas está começando.



‘Nazoropa’ 
Depois do voto garantido e de estar no cargo que tanto quis, o governador Robinson Faria (PSD) vai curtir outros carnavais. Nos últimos quatro anos, ele não perdeu uma foliazinha sequer no Rio Grande do Norte. De Apodi a Alexandria, de Caicó a Mossoró, de Natal ao município mais longínquo, lá estava ele. Agora a coisa é diferente. Robinson deve passar o Carnaval na Europa.

Segue
Até porque poucos municípios realizarão Carnaval no Rio Grande do Norte. O período não está propenso a gasto público com bandas e estrutura enquanto o povão sofre com falta d’água. Certamente, o governador Robinson Faria só iria ouvir reclamações. Na Europa será diferente. Vai desopilar e recarregar as baterias.

Chapa 
A ex-prefeita Fafá Rosado e o ex-deputado federal Betinho Rosado devem colocar blocos na rua no momento certo. Quem conseguir viabilizar o nome, será o candidato que terá o apoio da ex-governadora Rosalba Ciarlini. Quem ficar em segundo, seria o vice. Chapa formada, então. Faltam apenas os números para mostrar quem estará na frente. A tese de que o grupo de Fafá estaria negociando reaproximação com o prefeito Silveira Júnior (PSD) nunca existiu. Boatos. Mera especulação. Até porque não fazia sentido algum a ex-prefeita retornar para um lugar de onde saiu e sabendo que não teria apoio algum.

De mudança 
A ex-prefeita mossoroense Cláudia Regina (DEM) resolveu mudar e adotou Natal como endereço fixo. Com isso, cai por terra a tese de que ela iria assumir o comando do DEM de Mossoró, que ficou sem comando com a saída de Carlos Augusto da legenda.

Vice dissidente
O vice-prefeito de Upanema, Juninho de Mainha (PDS), está trabalhando para disputar a Prefeitura daquela cidade nas eleições do próximo ano. Enfrentará o prefeito Luiz Jairo (PR). Juninho tenta acordo com o PMDB. A questão é que a legenda presidida por Henrique Eduardo Alves no RN em Upanema está igual ao diretório de Mossoró: não tem um tamborete onde se possa sentar. Como o ex-prefeito Jorge Luiz (PMDB) não pode e não quer ser candidato, tudo leva a crer que este apoiará a postulação do atual vice-prefeito. Tudo ainda em fase embrionária.


Sem UTI neonatal
Os oito leitos de UTI neonatal que deveriam estar funcionando desde a segunda-feira na Maternidade Almeida Castro não foram abertos. A diretoria da unidade hospitalar enfrentou dificuldades para fechar os plantões: faltaram pediatras interessados.

Falta remédio
O Hospital Regional Tarcísio Maia está com problema no estoque de medicamentos. Da lista de remédios, cerca de 50 estão em falta para procedimentos de urgência e emergência. Mesmo que o paciente tenha dinheiro, não poderá comprar, pois são medicamentos hospitalares e não são vendidos nas farmácias.

Chuva
A lagoa que se localiza por trás do Hiperbompreço em Mossoró voltou a encher com as chuvas registradas por estas bandas. Ontem, uma equipe da Defesa Civil Municipal esteve na área. Em anos anteriores de chuva, a água empoçada invadiu o estabelecimento, provocando transtornos e problemas.


É NOTÍCIA
1 – Moradores do conjunto Parque das Orquídeas realizaram ontem manifestação contra a retirada de casas que estão próximas à linha de alta tensão.

2 – Com as chuvas, terrenos baldios se tornam ameaças constantes em consequência da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. E Mossoró está cheia desses terrenos.

3 – O governador Robinson Faria apresentou as razões dos 24 vetos a projetos de lei apresentados pelos deputados estaduais na legislatura passada.

4 – Dentre os projetos vetados está o que obriga boates e casas noturnas do Rio Grande do Norte a investir em equipamentos de segurança. Robinson Faria não quis mexer no vespeiro.

5 – O Sêbado, localizado próximo à Praça do Rotary, realiza amanhã o seu I “Sêbado Folia”. A programação está prevista para ser iniciada às 13h. Boa opção.

Frase-
“No todo, a relação da Assembleia com o Governo não se baliza pela eleição para presidente desta Casa.”

KELPS LIMA – Deputado estadual, sobre a formação da oposição ao governo Robinson Faria.

Fonte: Jornal de Fato

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Professores de Mossoró terão reajuste de 13,01%

O prefeito Francisco José Júnior anunciou, na noite desta quarta-feira, 4, durante a abertura da Semana Pedagógica, no Teatro Dix-huit Rosado, reajuste salarial de 13,01% para os profissionais da educação. Os valores serão pagos no mês de fevereiro, retroativo ao mês de janeiro.

“Graças ao comprometimento de toda a equipe que entende ser a educação o caminho mais seguro para o desenvolvimento deste município e do País, estamos alcançando excelentes resultados. Nós, enquanto município, garantimos os investimentos para que essas conquistas continuem acontecendo”, destacou o prefeito.

O reajuste salarial cumpre integralmente o que prevê a Lei Nacional do Magistério, definido pelo Ministério da Educação, e só não foi implantando no mês de janeiro porque a Câmara Municipal de Mossoró estava em recesso. “Toda diferença salarial precisa ser aprovada pelo Poder Legislativo, o que acontecerá agora em fevereiro”, explica a secretária municipal de Educação, Iêda Chaves.

A secretária destaca que o reajuste faz parte de uma política contínua de valorização dos profissionais da educação, adotada pela Prefeitura Municipal de Mossoró. “Os profissionais são parte fundamental no processo de desenvolvimento da educacional municipal”, acrescenta Iêda Chaves.

Ainda durante a abertura da Semana Pedagógica, o prefeito Francisco José Júnior fez um balanço dos resultados alcançados pela educação municipal em 2014. “No ano passado, Mossoró recebeu o prêmio INEP de gestão inovador, o Índice Nacional da Educação Básica (IDEB) que ficou acima da média nacional e quase o dobro da estadual. Alcançamos 5.1, quando a média nacional é 4.9. Além disso, o Município foi o que apresentou o maior avanço no que diz respeito ao IDEB entre as escolas premiadas”, ressaltou o chefe do Poder Executivo.

O prefeito ainda elencou investimentos que foram e estão sendo feitos pelo Município na educação. “Não podemos esquecer que estamos reformando 18 escolas, construindo ou reformando diversas quadras de esporte, além de uma série de ações que garantem o máximo de autonomia para as equipes. Em 2014, por exemplo, foi o ano que mais se investiu na educação em Mossoró. Pela primeira vez, desde que foi criada, a Lei Niná Rebouças foi cumprida em sua integralidade, inclusive superamos o percentual previsto na legislação, com investimento de 34,51% do orçamento no setor”, concluiu Francisco José Júnior.

Fonte: Secom


PMM e Estado discutem ampliação de convênios

A parceria administrativa entre a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) e a nova gestão do Governo do Estado do Rio Grande do Norte já começa a apresentar resultados positivos para a população. Durante toda a terça-feira, 3, a secretária municipal de Educação, Iêda Chaves, esteve reunida, em Natal, com o titular da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (SEED), Francisco das Chagas, discutindo a renovação e ampliação de convênios entre os Poderes Executivos local e estadual.

“O encontro foi bastante produtivo. O secretário Francisco das Chagas sinalizou positivamente para as nossas demandas e tivemos excelentes resoluções e garantias também com o subsecretário Domingos Sávio e a equipe jurídica da SEED. Um dos pontos discutidos durante a reunião foi a elaboração de um convênio com o Governo, referente ao transporte escolar. A administração estadual informou que realizará um estudo nesse sentido”, declara Iêda Chaves.

O Município também solicitou ao Governo do Estado a cessão de espaço no Caic do bairro Belo Horizonte para a instalação de duas creches, unidades que hoje funcionam em prédios alugados. “Os termos desse comodato já ficaram definidos. Após a cessão, a Prefeitura fará serviços de restauração no bloco que irá receber essas unidades. No Caic do Abolição IV, já há essa parceria, que inclusive também foi renovada”, comemora Iêda Chaves.

A Prefeitura e o Governo do Rio Grande do Norte também garantiram a continuidade dos termos de colaboração entre os professores das redes municipal e estadual, possibilitando assim que esses docentes, em casos de vínculos simultâneos com os dois órgãos executivos, possam ser aproveitados, dependendo da necessidade, em tempo integral pelo Município ou Estado.

“São parcerias que objetivam oferecer uma educação básica ainda melhor em nossa cidade. Estamos muito felizes com a disponibilidade da Secretaria de Estado da Educação em atender aos nossos pleitos”, conclui Iêda Chaves.


Fonte: Secom

O ônus de quem governa é bem maior

Do discurso lido pelo governador Robinson Faria (PSD) na Assembleia Legislativa na tarde da terça-feira passada, a certeza de que muita coisa vai rolar e que o retrovisor voltará a ser usado com força. Não que isso faça parte da estratégia do governador. Mas seria algo inerente à defesa/acusação. Semelhante ao chamado efeito dominó, de que algo dito pela oposição provocaria reação quase que imediata de Robinson.

E ele emitiu sinais claros e evidentes que não vai deixar nada sem resposta. A começar por uma frase, a qual o blog destaca agora: “Não adianta querer confundir a população. Cobrar de um Governo de apenas 30 dias o que não fizeram em décadas de poder é assumir seu próprio estelionato eleitoral.”

Mais claro, impossível. A questão é que o governador sabe dos problemas que assolam o Rio Grande do Norte. E as cobranças que são feitas decorrem do que ele mesmo disse durante a campanha eleitoral do ano passado. E o interino vai se ater a apenas um aspecto do que se disse no período eleitoral.

A segurança, por exemplo, foi o que se chama de “carro-chefe”, a bandeira maior levantada pelo então candidato Robinson Faria. Ele chegou a afirmar durante suas visitas a Mossoró que iria resolver o problema da segurança na primeira semana de seu governo. Aliados do governador em Mossoró podem até soltar a verborragia e afirmar que houve avanços, que alguma ação efetiva se concretizou.

Mas a coisa não é bem assim. Só se teve a abertura de uma base de apoio à Base Integrada Cidadã (BIC) do Santo Antônio. Diz-se que 96 policiais estão nas ruas, fazendo trabalho preventivo. Sinceramente, o interino ousa discordar da realidade que se vende, pois a constatação que se faz não é essa. Pode até existir esse contingente nas ruas, mas este só aparece em fotos divulgadas pela mídia oficial.

A bandidagem está mais atuante que nunca. A criminalidade aumenta e o crime vai se organizando cada vez mais. Difícil, governador, não criticar. Difícil não cobrar. Até porque o senhor foi eleito justamente para sanar problemas que foram listados em seu palanque. Se as cobranças aparecem agora, foi justamente porque Robinson Faria vendeu bem sua imagem de candidato, de que ele seria o mais preparado e que seu plano de governo seria o mais completo para salvar o Rio Grande do Norte.

Mas é bom salientar que Robinson tem razão em um aspecto: seus maiores opositores, juntos, somam 16 anos de governo, e se cobram agora é porque realmente reconhecem que erraram.

Por outro lado, quem está no governo deve ter a ciência de que se elegeu justamente para atender demanda decorrente da incapacidade de quem lhe faz críticas hoje. Não se pode governar pensando apenas no bônus. O ônus é bem maior.

Fonte: Jornal de Fato

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Quem vai investigar a AL e o governador?

As acusações feitas pelo deputado estadual José Dias (PSD) serão investigadas? Esta talvez seja a pergunta que ronda meia dúzia de cabeças na Assembleia Legislativa. Alguém pode até pensar que o que o parlamentar disse seja normal. Mas não é. Trata-se de coisa grave, de usar artifício e de uso da verba pública com viés meramente político e pessoal.

Não se trata aqui de apontar culpados. Se formos fazer a devida análise dos fatos, todos têm culpa. De deputados estaduais ao governador Robinson Faria (PSD). Saliente-se que Robinson não desmentiu, até agora, uma palavra do que afirmou José Dias. E, com isso, prevalece a tese de que teria havido uma espécie de queda ao mais baixo aspecto da política: o da negociata.

Evidentemente que o blog não está aqui para julgar. Até porque o julgamento foi feito pelo povo, que elegeu seus representantes. Mas como reagir diante de afirmações tão contundentes?

Sinceramente, o blog raciocina que as acusações de José Dias são sérias, graves e contundentes. Algo que deveria ser investigado. Não apenas pela Assembleia, que ficaria de "mãos atadas" para se debruçar sobre algo que seus deputados teriam cometido. A quem caberia investigar? Como isso seria feito? A quem punir?

Pelo que a imprensa noticiou, todos participaram, nos bastidores, para que Ezequiel Ferreira de Souza fosse eleito presidente da Assembleia Legislativa. O governador Robinson Faria vinha afirmando que não se intrometeria no processo. Mas, nos bastidores, a coisa ferveu. E isso veio à tona com as declarações de José Dias. O vice-governador Fábio Dantas (PC do B) teve papel destacado pela imprensa natalense. Agiu como articulador. Poderia se dizer, pelo que aconteceu nesta segunda-feira, que ele teria beneficiado Ezequiel.

O certo é que a podridão da política potiguar, mais uma vez, vem à tona. Acordos são feitos e envolvem aplicação de recursos públicos. Como se o dinheiro fosse um brinquedinho que pudesse ser usado a hora e à conveniência dos representantes do povo. Algo que já se sabia, indiretamente, mas que ficou bem evidente agora. Algo semelhante ao Mensalão. Aqui, contudo, não se teria havido troca de voto por dinheiro. E, indiretamente, isso ocorreu: deputados aprovaram algo que envolveria muita grana em troca de apoio.

Deputados, vice-governador e governador do Rio Grande do Norte se veem envolto em uma fumacinha desagradável. E o odor que exala é de podridão. Igual ao de um corpo que está em processo de decomposição. A política, ao que se apresenta agora, seria igual a um vírus mortal: vai destruindo células até acabar com as defesas do organismo humano e provoca a morte. Será que seria o início do fim? O que diz a Assembleia Legislativa sobre isso tudo? O que dirá o Ministério Público, o Tribunal de Justiça do Estado e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? O que dirá o movimento Marcco? Não se trata, pois, de indícios fortes de corrupção?


José Dias: ‘não vou trair por nenhum rei’

O blog publica abaixo entrevista feita pelo repórter Dinarte Assunção, do Portal no Ar (www.portalnoar.com) com o deputado estadual José Dias (PSD). O parlamentar confirmou rompimento com o governador Robinson Faria (PSD) e detalha como teria acontecido o acordo envolvendo o Fundo da Previdência e a aprovação relacionada ao uso do empréstimo de R$ 850 milhões. Tudo, evidentemente, relacionado a apoio à reeleição de Ricardo Motta (PROS) na presidência da Assembleia Legislativa. Confira abaixo:


O senhor está rompido com o governo de Robinson Faria?
Deputado José Dias: Plena e totalmente.

Já conversou com ele?
Não conversei. Fui à casa dele ontem, sem avisar evidentemente, porque quando se vai comunicar uma má notícia, não sei se pra ele, pra ele até pode ser uma boa notícia, mas não posso fazer esse julgamento. A gente vai até pela confiança. Fui. Cheguei às 12 horas, saí às 2h30. Pedi à senhora dele desculpas e pedi muitas desculpas de ter que deixar com ela o meu recado.

Qual foi o recado?
Que estava fora completamente do governo.

Por qual motivo?
Ele querer me utilizar como instrumento de traição. Eu não traio por interesse próprio. Não vou trair por nenhum rei.

O rompimento também é de amigo?
Não chego nesse aspecto porque aí não tá no campo político. Queria discutir o problema político. Queria dizer como Álvaro Moreira disse: as amargas não. No campo pessoal é amargo, mas prefiro esquecer essas amargas. No campo político fui absolutamente correto com ele. Fui solidário, quando ele estava sozinho. Fui solidário nas maiores dificuldades. Até quando ele não era candidato, porque houve momento em que ele só dizia a mulher dele e a mim que não tinha condição de ser candidato. Fui dormir muitas vezes achando que eu não era candidato, porque se a candidatura dele não vingasse eu não apoiaria outra candidatura adversária.

O senhor disse ontem que muita coisa poderia ser dita, poderia ser revelada? O que é isso?
O que posso revelar é no campo político. No campo pessoal não revelo nada. Vou levar para o túmulo. Se a amizade continua ou não é algo que não depende da gente, mas manter a dignidade a gente tem que manter. A gente não revela nem os amores nem as amizades pessoais e familiares.

O senhor aceita conversar com ele?
Não aceito conversar com ele em hipótese alguma.

Nem para tratar de algo pessoal?
Por ora não.
Mas o senhor votou em Ezequiel, candidato de Robinson.
Votei porque disse a ele que minha posição era de que tinha compromisso político que o governador tinha. E começam as revelações. Para aprovar o que se aprovou aqui na Assembleia, e olhe que o governo Rosalba teve dificuldades na questão do empréstimo… A fusão dos fundos previdenciários: conseguimos aprovar e digo a vocês que foi contrariando minhas convicções ideológicas porque foi contra minha concepção de administração, finanças e gestão responsável. Porque era sacar contra o futuro do Rio Grande do Norte, mas só tínhamos esse caminho. Se não fosse isso, o governo estaria devendo dezembro e janeiro. No governo anterior houve saque acima do permitido. Qual era minha expectativa? Que nós resolveríamos o problema de dezembro e faríamos esforço para diminuirmos os saques desse fundo, senão vai acabar logo. É um balão de oxigênio: se não for realimentado, se acaba. Para que isso fosse possível foi necessário haver acordo geral nessa casa. Eu briguei nesse período com a própria equipe do governo dele. Com pessoas ligadas a ele, que não queriam que o empréstimo fosse aprovado porque isso obrigaria o governador a cumprir os compromissos que tinham com Ricardo Motta. Esses compromissos foram acordados comigo inúmeras vezes e três vezes com ele, Ricardo e eu. Uma vez na governadoria e duas vezes na minha residência. Aqui na casa fizemos reunião com os deputados e eles me perguntaram: você avaliza esse compromisso? Disse que sim porque não poderia acreditar que Robinson me utilizasse como instrumento tão baixo de enganar os outros.

Vai fazer oposição ao governo?
Com certeza vou.

Vai deixar o PSD?
Claro. Não quero convivência com o governador. Vou pedir desligamento. Ainda não sei para onde vou. Vou esperar se vai haver a fusão do partido e saio automaticamente, senão vou pra justiça conseguir a minha alforria. Eu me sinto absolutamente livre para isso.

Em que momento o senhor percebeu que seria utilizado como instrumento de traição?
Quando Mineiro me disse no domingo de manhã que não havia conversado com Robinson. E na sexta-feira, no Abade, Robinson me disse que tinha conversado com Mineiro. Eu disse que era fundamental, pois se não fosse cumprido o acordo eu estaria totalmente desautorizado perante meus colegas. Tenho 28 anos nessa casa e não há um episódio que alguém possa dizer que não cumpri com minha palavra.

O senhor se diz decepcionado?
Não diria decepcionado. Se pudesse dizer uma palavra seria um pouco arrasado. Não digo com o ser humano porque somos frágeis. Mas ele me disse várias vezes: ‘se há uma pessoa para quem não posso mentir é você’. E isso é porque eu nunca menti para ele.

O poder mudou Robinson?
Não sei. Não sou psicólogo. Evidente que existe fértil literatura que aponta para esse lado, mas eu não sei.

Antes do episódio do restaurante, já havia auxiliares do governador trabalhando em favor de Ezequiel. Isso não era sintomático de como o governador também iria se comportar?
Todas as pessoas me diziam isso. Mas a todas eu dizia: fico com a palavra de Robinson. Mas não fico contra a minha dignidade. E minha dignidade está acima da palavra dele. Romper dessa forma é a maior surpresa. Mas também é graça de Deus. Rompi com os outros no último ano de governo, e nesse é o no primeiro ano, no primeiro mês.

Sua decisão é irreversível?
Se eu não tiver capacidade de manter a minha dignidade, eu estou, aí sim, liquidado.

Tradicionalmente o senhor é voz forte de oposição. Vai ser no governo Robinson?
Não consegui no governo Rosalba ser a mesma oposição que fui para Wilma. Mas digo o seguinte: os passos que vou dar aqui dependem não de mim, mas do governo.

Como ficam suas bases no interior? Qual sua orientação?
Tenho a maior preocupação com meus amigos e correligionários. Tenho a graça de Deus de dizer que não dependo do governo. Não depende de um favor do governo. Todas estão liberadas para tomar o destino que bem entender e com meu apoio. Quem me perguntar vou dizer que tome o caminho que bem entender. As pessoas que votaram em mim sabiam que eu não mentia, que não me acovardo e que eu não traio. Sabiam que eu sou solidário à palavra empenhada.

Por que o senhor acha que o governador achou assim com o senhor?
Você quer que eu faça um exercício de adivinhação. Não sei o que pensar de um homem que me disse na sexta-feira que Ricardo ia ganhar folgadamente e a coisa era exatamente o contrário. Eu confesso que não sei.

O senhor se arrependeu de votar em Robinson para governador?
Não me arrependo do que faço. Me arrependo muito mais pelo que não faço. Meus gestos são agônicos. São gestos que tomo e não me arrependo.

O senhor é capaz de se integrar à oposição coordenada por Henrique Alves?
Eu não vou especular, até porque são muito variadas, inclusive o grupo de Henrique votou em Ezequiel. Não tenho diálogo com Henrique e não passa por minhas preocupações hoje qualquer relacionamento político com ele. Minha preocupação era demonstrar a meus colegas que eu não estava mentindo. Quando eu disse a meus colegas que Robinson ia ajudar na eleição de Ricardo se Ricardo ajudasse na aprovação dos projetos… Robinson disse a Ricardo na minha frente: sou um homem grato e respondo com a mesma gratidão aos que fazem por mim. Perante meus colegas tinha a preocupação de demonstrar que falei com convicção. Meu respeito à palavra dele era quase sagrado. Tenho uma responsabilidade perante à opinião pública igual à mulher de César. Um político não deve apenas ser honesto, deve parecer e para parecer eu precisava tomar essa atitude. E tinha um exemplo a dar à minha família. Sou falho, mas procuro não ser vil.

Fonte: www.portalnoar.com 

José Dias entrega: governador Robinson fez acordo

Tudo se negocia em política. De apoios a cargos. Mas sempre existem casos em que alguém não cumpre o que ficou decidido. Uma prova disso está ligada à eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ocorrida nesta terça-feira. E coube ao deputado estadual José Dias (PSD) tornar público o que se especulava: o governador Robinson Faria (PSD) "traiu" o deputado Ricardo Motta (PROS), que era candidato ao comando da AL e acabou retirando a candidatura em nome da "união" da Casa.

Segundo disse José Dias, havia acordo relacionado á aprovação da unificação dos fundos da Previdência ao pagamento de servidores e ao uso de empréstimo de R$ 850 milhões. Tudo voltado para a garantia de reeleição de Ricardo Motta. Os deputados estaduais cumpriram, mas o governador, disse José Dias, faltou com sua palavra e trabalhou para eleger Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB) presidente da Assembleia Legislativa.

"Fui usado como instrumento", afirmou José Dias. Diante da constatação que fez, o parlamentar anunciou rompimento com o governador Robinson Faria. Saliente-se que Dias estava cotado para ser o líder do governo na Assembleia Legislativa.

A opinião do blog é a de que o governador Robinson Faria fez o mesmo que os deputados estaduais. A história de que o governo anterior havia "metido" a mão no Fundo Previdenciário cai por terra. Até porque, pelas palavras de José Dias, os deputados estaduais aprovaram tudo com um só objetivo: reconduzir Ricardo Motta à presidência da Assembleia Legislativa.

Dentre traídos e traidores, o povo sofre com a mentalidade política que cerca o Legislativo potiguar, onde interesses particulares sempre prevalece. Caso Ricardo Motta tivesse sido reeleito, ninguém jamais saberia da existência de acordos de tal proporção, no qual o uso de recursos públicos são definidos com base em acordões e acordinhos.

Aos olhos éticos, todos erraram. Ainda mais o governador Robinson Faria, que teria feito acordo para ajudar à reeleição de Ricardo Motta. Se o governador não cumpriu palavra com um deputado, o que esperar? Como o cidadão vai poder acreditar no que disser o governador? Se ele falhou com deputados, imagine com o cidadão comum.


Prevaleceu a voz de quem tem o poder

O governador Robinson Faria (PSD) não quis correr riscos. É que, embora tenha afirmado - bem antes - que não meteria o bedelho na eleição à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o resultado do pleito acabou evidenciando que Robinson seguiu o que os demais governadores fizeram. E o que era tido como certo acabou não se concretizando: o deputado estadual Ricardo Motta (PROS) não resistiu aos avanços governistas, retirou sua candidatura e acabou votando em Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB), eleito novo presidente da Casa.

E coube a um aliado de Robinson externar o que aconteceu nos bastidores. à imprensa natalense, o deputado estadual José Dias (PSD) revelou sua insatisfação com a "intromissão" do governador na eleição da Assembleia Legislativa. Todo mundo sabia, inclusive José Dias e Ricardo Motta, que o governador não iria ficar indiferente à eleição. Jogo de palavras foram executados e, ao final, José Dias revelou que iria se desfiliar do partido comandado por Robinson Faria no Rio Grande do Norte.

E aí está uma questão interessante: se Robinson Faria não estava interessado em correr riscos com Ricardo Motta, que apoiou Henrique Alves na disputa pelo Governo do Estado, por quais motivos o governador creditaria tanto empenho na eleição de Ezequiel Ferreira ao comando da AL? Saliente-se que Ezequiel é filiado ao PMDB, presidido no RN justamente por Henrique Eduardo Alves.

Mas Robinson Faria foi mais além: quis não apenas emplacar a presidência. O que interessava, também, seria a Primeira Secretaria, que organiza os trabalhos e a pauta. E houve tentativa de que Ricardo Motta fosse à disputa. Algo que foi rechaçado. O que se viu foi que o governador Robinson Faria conseguiu tudo: presidência e a Primeira Secretaria, que acabou ficando com o deputado estadual estreante Galeno Torquato (PSD).

Portanto, nada de novidade aconteceu. Tudo seguiu o script, velho - se diga - mas ainda em voga. Prevaleceu a voz do Governo. prevaleceu a voz de quem tem o poder nas mãos. Nada mais que isso.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Governo anuncia medidas emergenciais de combate à seca

Com algumas cidades já em colapso pela falta de chuvas numa das estiagens que mais tem castigado o Estado nos últimos anos e outras cidades em situação de alerta, especialmente no Alto Oeste e no Seridó, o governador Robinson Faria se reuniu na manhã desta sexta-feira, 30, com gestores e equipe técnica da Caern, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Instituto de Gestão das Águas (Igarn), Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e Instituto de Defesa de Inspeção Agropecurária do RN (Idiarn) para apresentação de um Plano Emergencial de Enfrentamento à Seca, com medidas tanto em caráter emergencial, quanto de médio e longo prazos.

“As medidas emergenciais dizem respeito à instalação de poços. Existem em todo o Estado 1.700 poços perfurados que ainda não entraram em funcionamento e vamos providenciar o mais rápido possível a instalação e equipagem desses poços. Manteremos também os convênios com carros-pipa e vamos concluir a Adutora do Alto Oeste”, pontuou o governador.

Na ocasião, ele também anunciou que o Governo do Estado não destinará recursos para festas de carnaval, tendo em vista a gravidade da situação de estiagem. “Daremos prioridade ao enfrentamento da seca nos municípios”, enfatizou. O Governo também fará uma campanha educativa de uso consciente da água, mas com foco nas áreas onde existe água: Natal e Grande Natal.

Estão em colapso as seguintes cidades: Antonio Martins, João Dias, Luís Gomes, Paraná, São Francisco do Oeste, São Miguel e Tenente Ananias (Regional de Pau dos Ferros) e Carnaúba dos Dantas (Regional de Caicó). Além delas, outras três cidades estão com abastecimento da Caern em caráter de rodízio de 24/48 horas, são elas: Acari, Caicó e Currais Novos. De acordo com o secretário da Semarh, Mairton França, a Adutora do Alto Oeste já poderá entrar em funcionamento parcialmente, até que sejam concluídos os 7% restantes de sua obra.


As medidas de médio e longo prazo dizem respeito a buscar recursos junto aos Ministérios das Cidades e da Integração. Para isso, todos os órgãos envolvidos já estão com diagnósticos prontos sobre a situação da seca no Rio Grande do Norte para que sejam apresentados junto ao Governo Federal.

Fonte: Assessoria do Governo do RN

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

'Cabeça' de Isolda está por um fio na Cultura

Uma das secretarias que podem sofrer alteração de comando em Mossoró é a Cultura. Agora a pouco o blog viu comentário em grupos do WhatsApp que o prefeito Silveira Júnior não estaria satisfeito com os resultados obtidos pela pasta e teria "pedido a cabeça" da secretária Isolda Dantas ao PT, que a indicou à função. Interessante que comentários sobre a suposta saída de Isolda partiu de gente que é da própria área e que trabalha em função de gestão.

Pelo comentário que circula no whatsApp, o prefeito teme que a apática gestão de Isolda contamine o Mossoró Cidade Junina. Evidentemente que outros fatores estão sendo levados em consideração.

Um destes tais fatores seria a retirada da pauta do Teatro Municipal Dix-huit Rosado para a Secretaria de Cultura. Agora, a definição sobre apresentações e agendas no teatro estariam sendo decididos pela própria secretária.

O blog foi informado que pelo menos três produtores de fora, um de São Paulo e dois de Fortaleza/CE, estão arrancando os cabelos em virtude da centralização que passou a vigorar na Cultura de Mossoró, pois as pautas já teriam sido reservadas e eles mantiveram contato com o teatro e souberam que não tinha nada agendado e que quem iria decidir seria a secretária.

A questão é que Isolda se fechou desde o início da sua gestão na Cultura de Mossoró.

Em 8 de agosto do ano passado o blog enviou cinco perguntas para ela responder. As questões foram encaminhadas para a Secretaria Municipal de Cultura, que recebeu e avisou que teria repassado para Isolda Dantas. Até esta data ninguém respondeu.

Abaixo as perguntas enviadas para Isolda no ano passado:

1) Quais os gargalos da Cultura de Mossoró?
2) Pouco antes do Chuva de Bala ser encenado este ano, grupos de teatro divergiram sobre a direção e local de apresentação. A senhora pretende fazer alguma alteração para edições posteriores?
3) É possível pensar em união cultural com divergências entre os grupos culturais?
4) Como a senhora pretende conduzir a programação do Auto da Liberdade?
5) Já se tem uma noção relacionada à programação alusiva ao 30 de Setembro?


Se alguém da Cultura quiser responder, o blog publica.


Governo e Prefeitura discutem obras para Mossoró

O Secretário de Infraestrutura, Jader Torres, recebeu a visita do prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, na manhã desta quarta-feira (28), na Secretaria de Estado da Infraestrutura – SIN.O encontro tratou do andamento de três grandes obras no Município de Mossoró: o Complexo Viário da Abolição, Parque da Cidade e Aeroporto Governador Dix-Sept Rosado.

De acordo com o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, “a visita tem como finalidade solicitar ao secretário e sua equipe a retomada da obra do Parque da Cidade e saber da situação do Complexo Viário da Abolição, onde já tivemos uma resposta otimista do Governo, que um dos viadutos será entregue ainda este mês de fevereiro”.

O secretário Jader Torres, destacou importância do encontro, “Recebemos essa visita com muita satisfação. Tivemos a oportunidade de apresentar ao Prefeito e sua equipe o projeto e falar sobre o andamento da obra do Parque da Cidade. Já tem uma empresa que iniciou o serviço e vamos tentar dar continuidade ao que já existe. Levaremos esse projeto ao Ministério das Cidades para conseguir recursos para alavancar o projeto. Visto que é uma obra de grande importância para o desenvolvimento da cidade de Mossoró”.

Durante o encontro foi tratado também o andamento das obras do Complexo Viário da Abolição. “Estamos prevendo para até o final do mês de fevereiro a entrega do viaduto 2, que está em fase de conclusão dos serviços que foram apontados no relatório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A Secretaria de Infraestrutura está se empenhando para entregar toda a obra do Complexo Viário no final do primeiro semestre deste ano”, esclareceu Jader Torres.

“Nosso terceiro compromisso é reativar o aeroporto para atender os voos comerciais regulares da região. Vamos fazer um levantamento de todas as necessidades reais para que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) retire as restrições existentes, possibilitando a operação de voos comerciais. Estamos formalizando uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Mossoró para juntos resolvermos as pendências e providenciar as soluções para reabertura do Aeroporto”, enfatizou o secretário Jader Torres.

Também participaram da reunião o chefe de gabinete da SIN, Octavio Santiago; o coordenador de obras da SIN, Gernardo Câmara; o secretário de Meio Ambiente de Mossoró, João Gentil; e o gerente de Urbanismo de Mossoró, Dorian Jorge Freire.

Fonte: Governo do Estado

Femurn discute melhorias para hospitais regionais

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Francisco José Júnior, pediu ao secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, durante encontro na quarta-feira, 28, em Natal, melhorias para os hospitais regionais do Estado e a regularização dos pagamentos das farmácias básicas dos municípios e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Tanto as farmácias básicas quanto o SAMU funcionam nos municípios em parceria com o Estado. No caso das farmácias, o repasse do governo estadual não acontece desde 2011, o que dificulta a distribuição de medicamentos. A ausência de repasse para o Serviço Móvel também é uma preocupação porque limita o trabalho das equipes.

De acordo com Francisco José Júnior, entendendo que o governo está apenas começando e que a dívida com os municípios de arrasta há anos, sugeriu que o governo regularize os pagamentos a partir de agora e que negocie o atrasado de uma forma que não prejudique as duas partes. “O importante agora é manter e melhorar estes serviços nos municípios, desafogando os prefeitos que já não têm mais de onde tirar recursos”, disse o presidente.

Ricardo Lagreca foi simpático ao pedido de Silveira e se comprometeu em checar com a Secretaria de Planejamento as questões orçamentárias deste pleito. Ele disse ainda que vai levar este assunto para apreciação do governador Robinson Faria.


Fonte: Assessoria Femurn

Mosteiro prepara espetáculo 'Paixão de Cristo'

O Mosteiro de Santa Clara já começou nesta semana os preparativos para a apresentação do tradicional espetáculo da Paixão de Cristo. Na noite desta terça-feira, 27, atores e demais integrantes se reuniram na igreja para tratar das oficinas, ensaios e próximas reuniões.

Com apoio da Prefeitura de Mossoro, o espetáculo acontece há mais de 10 anos e é uma das maiores apresentações teatrais ao ar livre da cidade. No ano passado, chegou a reunir mais de 5.000 pessoas e a perspectiva para esta edição é que esse número seja superado.

A peça é coordenada pelo padre Sátiro Cavalcanti Dantas e por Flávio Tácito. O diretor-geral, Júnior Felix, frisa a importância do evento. “É um aprendizado muito grande, tanto para nós que estamos à frente, quanto para as pessoas que vão assistir, já que este grupo trata de questões religiosas e também sociais. Muitos integrantes deixaram as drogas e encontraram uma vida melhor través da evangelização teatral”, enaltece.

Ao todo, participarão mais de 100 pessoas, entre atores da cidade, figurantes, diretores e demais participantes. Para este ano, além da novidade de dois dias de apresentação, também haverá mudança no figurino e na produção do espetáculo. “É um momento de fé e adoração a Deus. Temos o objetivo de relembrar às pessoas o sofrimento de Cristo por nós, desde a aparição do anjo à Maria até à crucificação de Cristo”, diz Flávio Tácito.


Fonte: Assessoria

IBGE vê queda na taxa de desembrego

A taxa de desocupação do mês de dezembro do ano passado foi 4,3%, mesmo resultado de dezembro de 2013. A taxa média de desocupação de 2014 fechou em 4,8%. Os dados revelam as menores taxas de trabalhadores desocupados (sem emprego) de toda a série histórica, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em novembro de 2014, a taxa havia fechado em 4,8%, enquanto a média anual de janeiro a dezembro de 2013 havia fechado em 5,4%. Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a taxa média de desocupação chegou a cair 7,5 pontos percentuais em uma década: em 2003 a taxa média de ocupação de janeiro a dezembro havia sido de 12,4%.

A PME indica que, em 2014, a média anual da população desocupada foi estimada em 1,176 milhão de pessoas, contingente 54,9% menor que o de 2003, quando  a média anual havia sido de 2,608 milhões. Quando comparada a 2013, a queda no número de pessoas desocupadas foi de 10,8%: 1,318 milhão pessoas.

Em dezembro de 2014, a população desocupada nas seis regiões pesquisadas (1,051 milhão) recuou 11,8% em relação a novembro (1,192 milhão) e 0,9% contra dezembro de 2013 (1,061 milhão).

Por outro lado, a pesquisa do IBGE constatou que a média anual da população ocupada nas seis regiões pesquisadas em 2014 foi estimada em 23,087 milhões de pessoas, recuando 0,1% em relação a 2013, quando este contingente era 23,116 milhões.

Em dezembro do ano passado, a população ocupada nas seis regiões pesquisadas chegou a 23,224 milhões, recuando 0,7% em relação a novembro e ficando estatisticamente estável (0,5%) em relação a dezembro de 2013.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

AMEM visita presidente da Câmara de Mossoró

A Associação dos Ministros do Evangelho de Mossoró (AMEM) e representantes de outras denominações evangélicas se reuniram com o presidente da Câmara de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), na manhã desta quarta-feira (28). O encontro foi intermediado pelo Dire
tor de Comunicação da Casa, jornalista Carlos Skarlack.

Na ocasião, a Amém e seus Pastores desejaram boa sorte a Jório Nogueira, em sua empreitada política como presidente da Câmara de Vereadores.

O Pastor Anselmo, da Amém, ressaltou a importância do homem público na defesa dos interesses do povo.


Por sua vez, Jório agradeceu os votos de boa sorte e prometeu se empenhar para que vereadores e Poder Legislativo cumpram a sua missão de servir ao Cidadão. Ao mesmo tempo em que ele convidou os Pastores para a abertura dos trabalhos da Casa, em fevereiro.

Fonte: blog do Gutemberg Moura

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Souza: 'cada eleição tem vida própria'

Deputado estadual eleito em 5 de outubro do ano passado e que assumirá o cargo agora em fevereiro, Manoel Cunha Neto (PHS), o Souza, tem se destacado antes mesmo de chegar oficialmente à Assembleia Legislativa. Especificamente com atenção direcionada ao município de Grossos, onde se especula que ele apoiará nome para disputar com o atual prefeito, José Maurício Filho (PMDB). Ao blog, Souza falou sobre política e da questão envolvendo caixa eletrônico na cidade grossense. Leia abaixo:

O senhor, antes de assumir o mandato na Assembleia Legislativa, começou a trabalhar pela região e alguns já levantam possibilidades para 2016. O senhor tem interesse em apoiar ou indicar candidatos em Grossos, Tibau e Areia Branca?
Eu fui eleito com o slogan: "A Costa Branca Tem Nome - Souza". Nossa mensagem foi entendida, foi aceita e conquistamos o mandato com votos maciços dessa região. Mas fomos votados em 111 municípios. Minhas responsabilidades são aquelas que assumi em campanha: serei o representante de todos e não de um lado contra outro. Nas eleições municipais, cada município com sua realidade e conjuntura, terá meu trabalho de apoio àqueles companheiros que formam nosso sistema político. Isso é absolutamente natural. Não estou inventando a roda.

Dias passados o prefeito de Grossos, José Maurício, criticou programa de rádio da Prefeitura de Tibau, que informou que o senhor estaria viabilizando agência do BB para Grossos. O prefeito deixou entender que não seria bem assim. Como está a situação do banco?
Precisamos acabar com essa picuinha. Grossos precisa ter caixas eletrônicos de bancos diversos, alguma agência especificamente, para poder garantir a melhor circulação do nosso padrão monetário, o Real. Estive em Natal, tudo documentado pela imprensa e redes sociais, conversando com representantes do Banco do Brasil. Conversamos com o próprio prefeito Maurício sobre o assunto, pedimos seu engajamento na luta. Isso tem sido conversado, conduzido, para que chegue a bom termo. Se tudo der certo, ótimo para Grossos, para o povo de grossos, para a economia de Grossos, para aposentados, pensionistas, comerciantes, comerciários, consumidores, poupadores etc. Pode ser do Banco do Brasil, da Caixa Economica ou outro banco. Isso é o que interessa.

Em Areia Branca o senhor não teve apoio da prefeita Luana Bruno, que recebeu seu apoio em 2012. O que houve?
Quem pode responder sua pergunta com exatidão é a prefeita. Eu a apoiei à Prefeitura, e os próprios peemedebistas em minha campanha a deputado estadual disseram em palanque, que eu nunca traí ou fui incorreto com o PMDB. Como deputado, serei também correto com a administração e Areia Branca, sem picuinhas ou diferenças politiqueiras.

É possível pensar em aliança fora do contexto político de 2012 para as eleições de 2016 em Areia Branca?
Cada eleição tem vida própria, conjuntura própria, história própria. Quando chegar o tempo, tudo será tratado como sempre foi tratado em nossa história: sem radicalismos, sem baixarias, sem arrogância, em nome do entendimento e em nome de Areia Branca.

Como será o papel de Souza na Assembleia Legislativa?
Serei exatamente o que sou ao longo de mais de 20 anos de vida pública. O Souza vereador, o Souza vice-prefeito, o Souza prefeito. Defenderei sobretudo uma política de interiorização do desenvolvimento, que oportunize o melhor aproveitamento de nossa mão-de-obra, riquezas e potencialidades. O RN não pode continuar sendo dividido em dois RN´s: Um rico e abundante na Grande Natal e outro frágil e sem oportunidades da Reta Tabajara para cá.

Tem algum projeto que o senhor queira destacar e que será apresentado tão logo assuma o mandato na Assembleia Legislativa?

Temos várias bandeiras de luta já em andamento, mesmo antes de assumirmos. Todos estão relacionados a essa espinha dorsal de nossa pregação de campanha: a interiorização do desenvolvimento. Já começamos a tratar de alguns, como a formatação do Polo Atuneiro, a ponte Areia Branca- Grossos, revitalização da Indústria do Sal, Plano Diretor para o Distrito Industrial de Mossoró etc. A imprensa vai ter oportunidade de acompanhar de perto nosso trabalho e espero que você seja um dos canais dessa divulgação, mostrando nosso trabalho. Não vou decepcionar a quem votou e mim e vou ganhar a confiança daqueles que não acreditaram. Muito obrigado pela atenção e oportunidade.

Alteração na equipe e problema jurídico

A alteração no secretariado em Mossoró deve ser feita depois do Carnaval. É que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) certamente ainda não fechou nomes à reforma que ocorrerá. De certo apenas que haverá mudança brusca na forma de trabalho, já que a atual metodologia não estaria agradando.

Além disso, o prefeito enfrenta "rebeldia" da base aliada na Câmara Municipal. E os problemas serão grandes para Silveira caso ele não atenda reivindicações de vereadores. O blog foi informado que uma Comissão Especial de Investigação (CEI) estaria em formulação e que esta contaria com o respaldo da própria base de Silveira. A CEI, pelo que apurou o blog, estaria em gestação e seria apresentada pelo vereador Genivan Vale. Não se sabe qual seria a vertente de investigação.

O que se pode dizer é apenas uma coisa: Silveira sabe perfeitamente que não está agradando aos vereadores. Mas tem total noção de que tem como abrandar o fogo que ameaça se alastrar. Até porque ele tem a seu favor o fato de contar, além de funções gratificadas da própria Prefeitura, com um bom leque de cargos em comissão do Governo do Estado, os quais ficarão sob seu comando em Mossoró. Daí que, na hora certa, ele deverá acalmar os parlamentares.

Diga-se: Silveira tem "sangue frio". Ele não tem cedido às ameaças de rebeldia da sua base. Ele já foi vereador e sabe perfeitamente o que está fazendo. Daí não esquentar a cabeça com "problemas menores".

O problema maior está por vir. E tem nome: eleições 2016. É que o prefeito estaria, em tese, impossibilitado de disputar a reeleição. O juiz José Herval Sampaio Júnior deixou isso bem claro em recente artigo publicado em blogs. Silveira, contudo, deverá tentar renovar o mandato, mas já sabe que será uma candidatura de risco.

Correria o mesmo risco de ir para uma eleição e ficar desacreditado pelos eleitores.

E é aí que entraria um suposto plano "B": caso fique fora da disputa da Prefeitura de Mossoró, Silveira só teria uma saída viável (e partidária): indicar e apoiar o nome do presidente da Câmara Municipal, vereador Jório Nogueira (PSD). Isso, contudo, será difícil de ser concretizado. O prefeito tende a ser candidato. Mesmo que isso seja complicado do ponto de vista jurídico.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Robinson se esquiva e a culpa é do governo anterior

O blog não entendeu bem o que quis dizer a nota emitida pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado acerca do aumento de salário do governador Robinson Faria e dos secretários. A nota afirma, textualmente, que o reajuste do governador, vice-governador e dos secretários foi obra do governo anterior. Como assim, cara pálida? Quer dizer que a então governadora, no finalzinho do mandato, resolveu aumentar o salário?

Pelo visto, Robinson Faria não aguentou a primeira crítica para o retrovisor. Menos, governador. Todo mundo sabe que o reajuste foi projeto da própria Assembleia Legislativa. E todo mundo sabe que foi para sanar um problema enfrentado à formação do novo governo: o baixo salário de secretário não estava, digamos, sendo um bom motivo para fechar a equipe.

Veja abaixo a nota emitida hoje pela Comunicação do Governo:

Nota à Imprensa
Com relação à reportagem 13 ESTADOS AUMENTAM SALÁRIOS DO PRIMEIRO ESCALÃO DO GOVERNO, publicada no Estado de São Paulo deste domingo, 25, o Governador Robinson Faria esclarece que o salário do Rio Grande do Norte é o quarto menor da lista de treze, levantada pelo jornal.  
O aumento em questão foi definido em dezembro de 2013, na gestão passada, por meio de um Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa, equiparando o salário do chefe do Executivo Potiguar ao dos seus correlatos em outras unidades da Federação.
Com relação ao reajuste dos salários dos secretários de Estado, o Governador ressalta que foi o único caminho encontrado para atrair bons quadros técnicos e montar, assim, uma equipe comprometida com o novo projeto de modernização da maquina pública para desenvolver o estado do Rio Grande do Norte.
O Governador ressalta ainda que está adotando medidas de contenção de despesas tais como a extinção da Residência Oficial do Governador e dos custos que ela representava,  a revisão de contratos e o enxugamento  da máquina pública para reduzir gastos e aumentar o percentual de investimentos em áreas prioritárias como segurança, saúde e educação.

Estado
Governador
Vencimento
Paraná
Beto Richa
R$ 33,8 mil
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja
R$ 32,4 mil
Roraima
Suely Campos
R$ 30,9 mil
Paraíba
Ricardo Coutinho
R$ 29,6 mil
Piauí
Wellington Dias
R$ 26 mil
Rio Grande do Sul
José Ivo Sartori
R$ 25,3 mil
Rondônia
Confúcio Moura
R$ 25,3 mil
Goiás
Marconi Perillo
R$ 25 mil
Bahia
Rui Costa
R$ 22,4 mil
Rio Grande do Norte
Robinson Faria
R$ 22 mil
São Paulo
Geraldo Alckmin
R$ 21,6 mil
Mato Grosso
Pedro Taques
R$ 20,3 mil
Ceará
Camilo Santana
R$ 16,7 mil
Fonte: Estado de São Paulo