Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Getúlio garante que Henrique vence em Pau dos Ferros

O deputado estadual reeleito Getúlio Rêgo (DEM) afirmou que o candidato do PMDB, Henrique Alves, irá vencer a eleição em Pau dos Ferros no segundo turno. Para Getúlio, quem vai decidir qual a maior força política em Pau dos Ferros “é o povo em defesa da vitória de Henrique Alves no segundo turno". 

Ele considerou uma incoerência política a decisão do prefeito Fabrício Torquato (DEM) de mudar de palanque no segundo turno. Torquato, que foi eleito prefeito com o apoio do grupo político de Getúlio e do seu filho Leonardo Rêgo, chegou a subir no mesmo palanque de Henrique Alves e dizer que Pau dos Ferros "ganharia um parceiro com a eleição de Henrique para o Governo".

“Lamentamos a decisão do prefeito que me comunicou o fato. Respeito a decisão dele, mas claramente seremos adversários neste momento. Ele defendendo uma candidatura e nós a outra, com toda empolgação e entusiasmo”, disse o deputado Getúlio Rêgo. Ele ratificou a aliança firmada com Henrique no primeiro turno, destacando “lealdade e coerência”, na noite da última quarta-feira (08), em encontro na sede do PMDB, em Natal, juntamente com outros deputados estaduais eleitos.

O parlamentar falou sobre sua atuação política e o compromisso acertado com Henrique em prol do Rio Grande do Norte. “Manter a nossa tradição de coerência e lealdade de nosso trabalho em favor do candidato. Estamos conscientes e determinados, acreditando que Henrique representa o melhor”, declarou.

A aliança entre Henrique e o grupo de Getúlio Rêgo teve início em agosto deste ano, quando o candidato ao Governo reuniu mais de duas mil pessoas em Pau dos Ferros. Na ocasião, o deputado do DEM lembrou que seu partido escolheu não ter candidato próprio, mas havia decidido apoiar um candidato "ouvindo o povo, da “maneira mais democrática” e referindo-se a Henrique como "o mais preparado e experiente".

Neste mesmo encontro, o próprio prefeito Fabrício Torquato se mostrou como apoiador de Henrique, fazendo elogios e destacando sua competência como gestor público. Contudo, decidiu por mudar seu posicionamento, oficialmente, no segundo turno, contrariando a orientação do DEM.


Fonte: Assessoria 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Primeiro rompimento ocorre em Pau dos Ferros

O primeiro racha do segundo turno foi concretizado. E veio de Pau dos Ferros. Por lá, o prefeito Fabrício Torquato (DEM) e o ex-prefeito Leonardo Rego (DEM) já não falam a mesma língua. Tudo porque Fabrício avisou que apoiará quem realmente tinha vontade: o vice-governador Robinson Faria (PSD). Leonardo seguirá com Henrique Eduardo Alves (PMDB). Nas terras pauferrenses, Robinson Faria derrotou Henrique. O pessedista obteve 5.972 votos contra 5.722 dedicados ao peemedebista. Uma diferença de 250 votos.

Esse clima de racha tende a se espalhar por outros municípios e a coordenação da campanha de Henrique terá que se desdobrar para conter as chamas, que ameaçam se alastrar e causar estrago grande.

A aliança PMDB/Pau dos Ferros não agradou ao prefeito Fabrício Torquato. Até porque ele já tinha percebido que precisava fincar raízes nesta eleição para não ser "degolado" pelo DEM em 2016. Agora, com a opção por Robinson Faria, a tendência é que ele seja expulso do Democratas por "infidelidade partidária".

O rompimento do prefeito com o ex-prefeito era coisa certa. Até porque tanto Fabrício quanto Leonardo pensam em 2016. O prefeito tem o direito natural à reeleição e Leonardo quer retornar à Prefeitura de Pau dos Ferros. Como o DEM já tem "jurisprudência" de negar reeleição - começou com a governadora Rosalba Ciarlini - Fabrício ficou, digamos, escabriado com a sua situação.

Blogs 'a serviço da PMM' estariam na mira do MP

O blog foi informado que o Ministério Público estaria solicitando informações de agências de publicidade com atuação em Mossoró para saber quais blogs estariam a serviço da Prefeitura de Mossoró e dos respectivos valores pagos.

Como a Prefeitura suspendeu a veiculação de banners em blogs em julho último, entende-se que seria para saber se estaria existindo alguma espécie de "caixa 2" para tal finalidade.

O blog não sabe informar se existiria tal situação. Algo que, crê o titular deste espaço, não teria como fazer qualquer comentário a respeito.

Mas se a história da solicitação do MP for procedente, de blogs que recebem da Prefeitura, certamente alguma denúncia foi feita. E se foi, esta carece de ser apurada.

TRE inocenta Silveira em duas ações judiciais

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), da coligação que foi ás ruas com a candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), contra o prefeito Francisco José Júnior (PSD). Isso quando da eleição suplementar realizada em maio último. Foram duas ações apreciadas agora a pouco.

A primeira dizia respeito á contratação dos serviços do Hotel Villa Oeste, pertencente ao empresário Rútilo Coelho - que apoiou Silveira nas eleições suplementares. A coligação de Larissa apontava que teria havido prestação de serviços sem licitação. Algo que o relator, desembargador Carlo Virgílio, não acatou e lembrou que licitação já havia sido formalizada com o hotel quando da gestão da então prefeita Cláudia Regina.

A segunda ação remete à distribuição de saias amarelas, feitas por tecido barato. Algo que o relator afirmou ter sido feitas por apoiadoras do então candidato Silveira. Além disso, foi alegada veiculação de propaganda eleitoral irregular, presença do cantor Amazan, carro alegórico - que não teria sido constante da prestação de contas. 

As duas ações foram rejeitadas pelo relator e pelos demais desembargadores.

Francisco Carlos defendo Mossoró e condena agressões

Seguindo a linha daqueles que entendem que Mossoró perdeu representação política com a não eleição das deputadas estadual Larissa Rosado e federal, Sandra Rosado, o vereador Francisco Carlos, questiona aquele que pensa diferente. “Se alguém diz que não perdeu, eu pergunto o que é ganho?”, questionou.

Em especial destacou a atuação da parlamentar Sandra Rosado em defesa de Mossoró e dos municípios da região, cobrando que aqueles que ajudaram a eleger candidatos de fora, para que cobrem a mesma postura. “Agora, resta saber se eles farão alguma coisa e, se fizerem, em que proporção isso virá, pois é difícil atingir o nível de dedicação que Sandra sempre teve com a cidade e região”, acrescentou.

Francisco Carlos também lembrou que nunca viu um prefeito de Mossoró não apoiar um candidato da cidade. Para ele, foi um desastre político a postura assumida pelo prefeito Francisco José Júnior, que deixou a cidade sem um representante na Assembleia Legislativa. “Parabenizo ao deputado Betinho Segundo, um político promissor, e espero que possa atender as necessidades de Mossoró”, disse o vereador. 

O vereador Francisco Carlos também lamentou as agressões do prefeito de Mossoró contra os profissionais de enfermagem. De acordo com denúncias, o prefeito, em entrevista a uma emissora de televisão, teria dito que os enfermeiros da cidade são irresponsáveis e isso não é verdade, na visão de Francisco Carlos. O enfermeiro exige melhores condições de trabalho, buscam na verdade melhor prestar serviço a comunidade.

Fechando seu pronunciamento, e voltando para o momento político, o vereador destacou a atuação do deputado federal Henrique Eduardo Alves. “Não existe um município do Rio Grande do Norte que não tenha um benefício ou procurado o deputado Henrique. Agora, não conheço nenhuma ação do deputado Robinson Faria”, finalizou. 


Fonte: Assessoria 

Vereador Lucélio diz que não é 'boneco' de ninguém

Afirmando que foi agredido pelas redes sociais pelo prefeito Francisco José Júnior, o vereador Lucélio Guilherme utilizou o plenário da Câmara Municipal para responder e pedir respeito. “O prefeito disse que eu era boneco do vereador Tomaz Neto, pelo simples fato de ser seu amigo. E eu pergunto: prefeito, será que os 13 vereadores que fazem a bancada de situação, também são seus bonecos? E todos eles são pagos para lhe defender”, sentenciou . 


Outra agressão sofrida, segundo Lucélio, foi a ironia do prefeito depois do resultado das urnas no domingo. Novamente pelas redes sociais, o chefe do executivo municipal teria ironizado o número de votos dos vereadores Genivan Vale, Tomaz Neto e do próprio Lucélio. “Com isso, azedou de vez minha relação com o prefeito e eu peço mais uma vez que ele me respeite”, concluiu. 

Fonte: Assessoria

De discursos, saúde e arrecadação

A sessão, desta quarta-feira, da Câmara Municipal de Mossoró foi marcada por embates relacionados ao resultado da eleição passada. Entre vencedores e vencidos, do discurso de que a cidade perdeu representatividade, dos achincalhes que vencedores estão fazendo sobre os que não tiveram sucesso nas urnas, algumas palavras do vereador Ricardo de Dodoca (PTB) chamaram a atenção do blog.

É que, em meio á discussão entre vitoriosos e derrotados, o parlamentar quis deixar entender que o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) estaria fazendo muito pela saúde e que não se poderia dizer que ele nada fazia. E citou a abertura da UPA do Belo Horizonte, a ida do serviço de ortopedia para lá, a vinda de 18 médicos, etc, etc e etc.

Vereador, é preciso entender que a abertura da UPA do Belo Horizonte foi feita em decorrência de determinado momento. O prefeito precisava de algum fato novo para alavancar sua popularidade. Não que a Unidade de Pronto Atendimento não tivesse que ser posta em funcionamento ou que a população residente naquele bairro não tivesse o direito de ser atendida por lá.

Não se trata disso. O que se questiona é o tratamento que vem sendo dispensado à UPA do Belo Horizonte em detrimento das duas já existentes. Por quais motivos a do Belo Horizonte tem que ter "atendimento vip"? Será que é pelo fato de ter sido posta para funcionar pelo atual prefeito? E as outras duas merecem tratamento desigual somente pelo fato de terem sido construídas e postas para funcionar em governos anteriores? É bom lembrar que a UPA do BH foi construída na gestão Fafá Rosado (PMDB).

Falar que muito tem sido feito é menosprezar o movimento grevista. Até porque a greve tem algum sentido de existir. E não se trata apenas de reajuste salarial da categoria. Pelo menos é o que os profissionais da área dizem e o que apregoa o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

É por falta de médicos nas Unidades Básicas de Saúde, pela morosidade em tratamentos diferenciados (de média e alta complexidade), ausência outros profissionais da área nas UBS, de medicamentos. Enfim, são problemas comuns, mas que afetam diretamente a vida do cidadão que busca atendimento. Até porque não existe dia ou hora para se adoecer. A doença simplesmente vem. E, em alguns casos, esta surge com a morte. É inevitável e todos estamos propensos a tal.

O discurso de que o prefeito faz isso e aquilo não basta. É preciso mais. O cidadão merece mais. Esse discurso fica para cidade de pequeno porte, onde o popular sempre fica à mercê da própria sorte. Mossoró não tem mil ou cinco mil habitantes. São quase 300 mil habitantes. Portanto, não dá para permanecer ou continuar na vertente interiorana, de município pequeno. As ações devem ser do tamanho que a cidade merece e precisa. De pequenez, basta o sentimento de politicagem que reina em toda e qualquer discussãozinha nas redes sociais, onde o senso comum impera e faz valer a máxima da babação desenfreada.

Obviamente que a Prefeitura de Mossoró enfrenta dificuldades. Até financeiras. É a lógica econômica nacional. Se existe retração na arrecadação brasileira, o reflexo é sentido nos municípios. Mas isso precisa ser dito, explicado, externado. Até para que se evite comentários como este.

Para se ter uma ideia, somente de IPTU, a Prefeitura deixou de arrecadar quase R$ 10 milhões este ano. Mas será que esta queda também se constata no ICMS, royalties e ISS? É disso que o blog fala, da necessidade de se tornar público a real situação financeira do Executivo. O Jornal Oficial do Município (JOM) sempre traz decreto de abertura de crédito. E só se abre crédito quando existe arrecadação excedente. Ou não?  São fatos que precisam e devem ser esclarecidos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eleição em Mossoró evidencia articulação de Silveira

É hora do blog se debruçar sobre os números da campanha eleitoral passada em Mossoró. É hora ver quem ganhou e quem perdeu. De tentar evidenciar alguma projeção política para alguém. E houve. As urnas mostraram claramente que a "união dividida" em prol do candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) -  que foi ao segundo turno ao Governo do Estado com o seu adversário mais direto, Robinson faria (PSD) - beneficiou única e exclusivamente Robinson. Isso no plano estadual. No municipal, quem lucrou foi o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD), que se projetou como liderança em ascensão, fincando pé entre as duas alas da família Rosado.

Foram exatos 52.886 votos direcionados a Robinson Faria em Mossoró. Henrique ficou com 29.494. Uma diferença considerável. E alguma coisa aconteceu para que tal quadro se consumasse. E é preciso, com isso, direcionar para outras questões até que ponto Henrique teria como unificar as suas bases em Mossoró? Será possível Fafá Rosado, por exemplo, migrar para Robinson Faria?

E a resposta não poderia ser outra: perfeitamente. Assim como Sandra Rosado e Larissa Rosado. As três não obtiveram sucesso nas urnas e a mais prejudicada, diga-se de passagem, foi Fafá. É que ela tinha prometido apoios e estrutura. Como em Caraúbas, onde o prefeito Ademar Ferreira estava com Walter Alves e foi "orientado" pela cúpula estadual do PMDB a apoiar Fafá. Mas as urnas caraubenses mostraram que Walter não perdeu apoio algum e foi o mais votado por lá. E aconteceu isso com outros candidatos.

Voltando ao prefeito Silveira Júnior, ele não só conseguiu dar maioria pró-Robinson Faria em Mossoró como fez valer a máxima que apregoou durante a campanha: que Mossoró seria palco da liberdade política do Rio Grande do Norte. E foi justamente a votação dos eleitores mossoroenses que levou Robinson ao segundo turno. Daí o blog afirmar que Silveira foi, sem dúvida, o grande vitorioso do primeiro turno desta campanha.

Coordenador da campanha de Robinson Faria em Mossoró e região, Silveira Júnior soube trabalhar. E o blog não faz aqui nenhuma espécie de "babação". Apenas reconhecendo que o prefeito mostrou que é articulado. Algo que a coordenação de Henrique em Mossoró não externou. Daí ter levado a pior por estas bandas.

Se o prefeito conseguirá manter a dianteira apresentada no primeiro turno agora no segundo, isso não se sabe. O certo é que o período de conversas, de reaproximação política entre ele e outras lideranças, está aberto. Não será nenhuma surpresa se a ex-prefeita Fafá Rosado, Sandra ou Larissa Rosado migrarem para Robinson Faria. Motivos elas têm de sobra.

Fafá Rosado, diferentemente do que se disse por aí, não perdeu. Evidentemente que quem entra em uma campanha eleitoral pensa em vitória. Mas não é sempre que se vence. Ela estava em busca de um mandato, que não veio. Mas a campanha a recolocou em evidência no cenário local e, de certo modo, a projetou para 2016. Se ela será candidata à Prefeitura de Mossoró, isso é uma incerteza. Até porque fatores políticos ao futuro pleito ainda vão se evidenciar. O mesmo ocorre com Larissa. Embora ela tenha vindo de duas derrotas consecutivas (uma eleição em 2012 e outra em maio deste ano) e sofreu a terceira negativa das urnas agora, seu nome circulou pela cidade. E foi a mais votada à Assembleia Legislativa. Não deixa de ser um indicador. 

Diante disso tudo, resta saber se a articulação do prefeito Francisco José Júnior vai continuar, se ele vai buscar o que se chama de "fato novo". Sim, porque se Fafá, Sandra ou Larissa chegar na campanha de Robinson, isso externaria que a coordenação da campanha de Henrique Alves errou feio em Mossoró. E, não se duvide, tudo pode acontecer.

Cada um vota em quem quiser

A carga tributária é elevadíssima no Brasil. paga-se imposto para tudo e por tudo. Programas sociais "mantidos" pelo Governo Federal são frutos do meu, do seu, do nosso dinheiro.

Do imposto que pagamos. FIES, Prouni, , Pronatec, Bolsa Família, Bolsa Escola, tudo isso é custeado pelo cidadão. E observar que alguém, que tem o máximo de escolaridade, dizer que pobre que vota em Aécio é burro, é jumento, reacionário... É demais.

Como se pobre não tivesse direito de escolher em quem votar e que, por estar sendo "beneficiado" por tais programas teria, obrigatoriamente, de votar no PT. É preciso entender que nenhuma ação que se apresenta como gratuita o é.

Tudo, simplesmente tudo, é pago pelos brasileiros. Educação, saúde, cultura, lazer, entretenimento... Não existe essa história de serviço gratuito por ser público. É público porque é para todos.

Portanto, se você, pobre, quiser votar em Aécio, não se intimide. E se você, rico, quiser votar em Dilma, fique à vontade. Democracia é isso. Cada um vota em quem quiser.

Henrique prioriza votação das 30 horas da Enfermagem

Antes de retomar a campanha do segundo turno ao Governo do Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), viajou a Brasília para cumprir agenda institucional, nesta terça-feira (07), com uma prioridade na pauta: garantir a votação do projeto de lei 2295/00, que dispõe sobre a jornada de trabalho de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (30 horas de Enfermagem).

“Em todos os momentos, coloquei-me, como presidente da Câmara dos Deputados, à disposição para dialogar com as categorias profissionais interessadas na aprovação do Projeto sobre as 30 horas de enfermagem. Sou um político que assumo compromissos e cumpro. Não foi diferente em relação a pautar o projeto em referência”, afirmou Henrique.

O projeto das 30 horas da Enfermagem vem sendo tratado com prioridade pelo presidente da Câmara. Em maio, ele organizou uma comissão geral, no plenário da Câmara, onde ocorreu um amplo debate sobre o projeto, com diversos representantes de associações de profissionais de Enfermagem e demais interessados no tema. Já no dia 4 de junho, promoveu reunião com representantes do setor e líderes partidários.

Por iniciativa de Henrique Alves, um Grupo de Trabalho para debater o projeto e aperfeiçoá-lo foi criado em junho. “Ainda que não se tenha chegado a um consenso, no âmbito do grupoem face de divergências que não foram contornadas, me dispus, na qualidade de Presidente da Casa, a colocar o projeto em pauta”, lembrou.

Nas Sessões dos dias 27 de junho, 28 de junho, 6 de agosto, 2 de setembro e 3 de setembro, a matéria esteve na pauta da Casa e apenas não foi votada por falta de acordo entre os líderes partidários, obstrução em face de matérias polêmicas que estavam na ordem do dia e por falta de quórum.

“Assumi e ainda assumo o compromisso de que a matéria seja votada em Plenário. Os fatos não mentem, nesse sentido. Continuarei a buscar o diálogo e a colocar o Projeto na Pauta da Casa. A minha conduta é o que tenho de mais importante a apresentar ao povo do RN e do Brasil”, finalizou Henrique.


Fonte: Assessoria 

Falha atrasa em um dia 13º de aniversariantes

O blog recebeu a informação de que os servidores municipais que fizeram aniversário em setembro passado não teriam recebido o 13º salário no dia do pagamento. E que teriam sido informados pela Prefeitura de que o décimo seria creditado nesta terça-feira nas contas dos servidores. Para entender: em Mossoró o 13º sai no mês de aniversário dos funcionários.

Diante dessa informação, o blog manteve contato com a secretária municipal de Comunicação Social, Mirella Ciarlini. Ela informou que houve erro do banco (Caixa Econômica) e que o problema foi corrigido no mesmo dia. "Houve apenas um erro do banco que foi corrigido no mesmo dia. O dinheiro caiu na semana passada na conta dos servidores. Está tudo certo", disse.

A secretária municipal de Administração, professora Glaucionora da Silveira, corroborou as palavras de Mirella e acrescentou que houve falha na transmissão dos arquivos. Ela disse ainda que são enviados dois arquivos ao banco: um com a folha normal e outro somente com os aniversariantes do mês.

Glaudionora da Silveira acrescentou também que o salário previsto, em calendário anual de pagamento, para o dia 29 saiu no dia 30. E que o 13º salário dos servidores aniversariantes foi pago no dia 1º de outubro.

Hospital materno-infantil é garantido pelo Governo do Estado

Mossoró é uma cidade controversa. Até poucos dias não tinha como garantir partos – os que não se encaixam na definição médica como “gravidez de risco”, vez que existe o Hospital da Mulher para atender grávidas que apresentam algum tipo de complicação.

O fechamento e posterior abertura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que sofreu três interdições judiciais e segue administrada por uma junta interventora nomeada pela Justiça, acabou ampliando a discussão relacionada à falta de uma maternidade pública na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Agora vem a parte que está gerando curiosidade: Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró anunciam a construção de Hospital Materno-Infantil. Não se sabe se será um ou dois.

No dia 26 de setembro passado, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) assinou decreto que permitiu a doação de terreno para que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) possa construir, no Campus Central, o Hospital Materno-Infantil. Para tal, serão direcionados R$ 100 milhões, que serão liberados por meio do programa “RN Sustentável”. A unidade de saúde servirá como hospital-escola e atenderá as necessidades dos cursos da área da saúde (Medicina, Enfermagem, Educação Física e Serviço Social), conforme informou, naquela data, o reitor Pedro Fernandes.

Na quarta-feira da semana passada, o Ministério da Saúde informou à comitiva da OAB de Mossoró que existia interesse do Governo Federal em investir na construção de um hospital materno-infantil e que a obra poderia ser conjunta, envolvendo Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura Municipal. Algo que pode ser discutido mais na frente.

Da parte da Prefeitura de Mossoró, a informação passada pela Secretaria Municipal de Comunicação Social foi a de que o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) inseriu no Orçamento Geral do Município (OGM) previsão orçamentária à construção de um hospital materno-infantil.

“A prefeitura tem empreendido esforços no sentido de construir o seu próprio hospital-maternidade, com previsão orçamentária já para 2015. Estão sendo feitos os estudos técnicos e de viabilidade econômica para isso. Esta unidade que tem como objetivo resolver, em definitivo, a questão da obstetrícia em Mossoró, deveria ter sido priorizada há muitos anos, mas só agora um prefeito está assumindo este compromisso”, disse a secretária de Comunicação, jornalista Mirella Ciarlini, em e-mail enviado ao repórter.

Sobre a possibilidade de parceria envolvendo o Governo Federal e Governo do Estado para construção de projeto em comum, a secretária disse: “Respondendo sobre a questão do hospital materno-infantil, não colocamos nenhum obstáculo para conversar com a União e o Estado neste sentido, afinal de contas, qualquer esforço realizado para ampliar o atendimento da saúde em Mossoró terá nosso interesse e colaboração.”


Prefeitura anuncia R$ 5,2 mi para aquisição
ou construção de maternidade

A projeção constante do Orçamento Geral do Município (OGM)/2015 à construção ou aquisição de um Hospital Maternidade Municipal é de R$ 5,2 milhões. Essa especificação está no projeto orçamentário enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Francisco José Silveira Júnior em 26 de setembro passado. O valor global do OGM previsto para o próximo ano é de R$ 670.461.618,00 (seiscentos e 70 milhões, quatrocentos e sessenta e um mil e seiscentos e dezoito reais).

Como o valor informado pela Prefeitura de Mossoró no OGM é bem inferior ao que o Governo do Estado anunciou – valor de R$ 100 milhões – entende-se que a parceria entre União, Governo do Estado e Governo Municipal será mais viável, uma vez que a estruturação de um hospital-maternidade não se concebe apenas pela parte da construção. É preciso adquirir equipamentos. E o valor informado pela Prefeitura não daria, em tese, para construir e equipar.


Contudo, como se especificou no OGM que a verba de R$ 5,2 milhões seria para construção ou aquisição, a leitura que se faz é que a alternativa para que o Município suprisse a necessidade sem precisar recorrer à parceria seria a compra da estrutura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que pertence à Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM). Aliás, tal alternativa sempre esteve em evidência nas falas do prefeito Silveira Júnior, que tem falado em municipalizar a Casa de Saúde.

Fonte: Jornal de Fato

Fafá e Leonardo estão com olhar no futuro

Em nota divulgada nas redes sociais, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) afirmam que estão com o olhar no futuro e satisfeitos pela campanha que fizeram, pelas propostas que apresentaram. Disseram que o resultado da eleição não diminui a vontade de continuar o trabalho deles. Leia abaixo:

“Gostaríamos de agradecer a cada pessoa e família norteriograndense que nos receberam e nos ouviram nas ruas ou em suas casas durante esta campanha.

Agradecemos também, aos amigos que estiveram ao nosso lado, formando uma equipe motivada e aguerrida. Nos sentimos satisfeitos pela campanha limpa e pela oportunidade de debater propostas para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, continuando uma luta que iniciamos há vários anos e pela qual nos sentimos cada vez mais comprometidos.

A nossa disposição não diminui em razão do resultado desta campanha. Estamos com o olhar no futuro e o sentimento de sempre fazer o bem. Nosso compromisso de continuar lutando pelas pessoas continua.

Cada gesto de carinho e confiança que recebemos ficará guardado para sempre em nossos corações. Um forte abraço e que Deus abençoe a todos!


Fafá Rosado e Leonardo Nogueira.”

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Que 2012 fique de exemplo para Mossoró

Que 2012 sirva de lição. Não apenas para Mossoró, que perdeu sua representatividade na Assembleia Legislativa e reduziu sua participação na Câmara Federal pela metade. Que o exemplo vivenciado na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte mostre que é preciso aceitar o respaldo popular e evitar judicialização de campanhas eleitorais. O resultado da eleição de domingo último não foi um "recado" do eleitor contra a família Rosado. Pelo contrário: evidenciou que é preciso, os políticos, aceitarem os números expostos ao abrir das urnas.

Vejamos: em 2012 os mossoroenses escolheram a então vereadora Cláudia Regina (DEM) para ser sua prefeita. Venceu com maioria de pouco mais de cinco mil votos, derrotando a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Esta acionou sua assessoria jurídica e questionou o resultado da eleição. A resposta jurídica veio: Cláudia também acionou seus advogados contra Larissa sob os mesmos argumentos: abuso de poder econômico, midiático, etc, etc e etc.

A Justiça Eleitoral afastou e posteriormente cassou o mandato de Cláudia Regina. Fez o mesmo com Larissa Rosado, que conseguiu mudar decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tramitam os processos contra Cláudia Regina.

Veio a eleição suplementar. O então presidente da Câmara Municipal, Francisco José Silveira Júnior (PSD) se elegeu prefeito, derrotando Larissa Rosado.

Com a eleição de domingo, foram três campanhas que Mossoró vivenciou em dois anos. E isso cansou, de certo modo, o eleitor, que já havia confiado os destinos da cidade à Cláudia Regina.

E onde entra a questão do exemplo? Simples: se o resultado da eleição de 2012 tivesse sido respeitado, talvez nada disso estivesse acontecido. Talvez Mossoró tivesse mantido sua representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.

Ocorre que saiu Cláudia Regina e entrou Silveira Júnior, que apoiou candidatos com outras origens políticas, como Galeno Torquato (PSD) e Fábio Faria (PSD). Ambos foram bem votados em Mossoró, tirando, de certa maneira, a representação da segunda maior cidade no Legislativo estadual e federal. Culpa do prefeito? Obviamente que não. Ele apenas fez valer algo a que tinha direito, de apoiar quem quisesse.

Mas bem que poderia ter acontecido diferente.

Dizem ainda que Cláudia Regina se apequenou e que a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) se perdeu. O blog não vê assim. Cláudia, mesmo sem mandato, sem acesso aos meios políticos tradicionais, conseguiu dobrar os votos do deputado Getúlio Rego (DEM) em Mossoró e fez com que o deputado federal Felipe Maia (DEM) obtivesse mais de cinco mil votos. Para quem sofreu todo tipo de subtração e humilhação política, Cláudia Regina se saiu muito bem.

Com relação á ex-prefeita Fafá Rosado, ela não perdeu. Até porque não tinha a perder. Não tinha mandato e estava disputando uma vaga à Câmara Federal. Diferentemente do que aconteceu com as deputadas Sandra Rosado (federal, do PSB) e Larissa Rosado, que eram detentoras de mandatos. Agora, por força da tal judicialização da eleição de 2012, ficaram fora da Assembleia Legislativa e da Câmara Federal.

Prefeitura de Mossoró projeta R$ 670 milhões para 2015

A Prefeitura de Mossoró prevê orçamento de R$ 670.461.618,00 para o próximo ano, conforme o Orçamento Geral do Município (OGM) enviado no dia 26 de setembro passado para apreciação da Câmara Municipal.

Os vereadores vão ler o projeto do Executivo da Lei Orçamentária Anual nesta terça-feira, 7.  Na quarta-feira, 8, inicia-se o prazo para que os parlamentares entreguem suas emendas à Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Casa. Os vereadores têm até o dia 21 para tal.

Pelo calendário de apreciação do OGM, o Legislativo realizará audiência pública no dia 16 deste mês. No dia 22 as emendas serão lidas em Plenário.

O prazo final para a Comissão de Orçamento da Câmara apresentar parecer do OGM é em 11 de novembro. No dia seguinte tem a leitura da decisão da comissão e primeira votação do projeto. No dia 25 de novembro, segunda votação.

Câmara retoma projeto cultural em novo formato

Valorizar e promover o artista local. Esse é o objetivo do projeto Câmara Cultural, que será retomado na próxima semana, em novo formato.

De acordo com o presidente da Casa, vereador professor Francisco Carlos, a retomada do projeto foi uma das metas que ele traçou quando assumiu a presidência da Câmara, e que está realizando. "Nós estamos desenvolvendo uma série de novos projetos, mas também é preciso manter outros que já eram realizados, como a Câmara Cultural e a Câmara Cidadã", afirmou o presidente anunciando que o projeto inclui a discussão do movimento artístico de Mossoró. 

O show "Câmara em Canto" irá marcar a retomada do projeto no próximo dia 14, a partir das 18h, no adro do Palácio Rodolfo Fernandes, sede do Legilativo Mossoroense. Além da música dos artistas locais, a programação ainda conta com artes plásticas e literatura. Toda a movimentação será realizada na parte externa da Câmara, e  toda a população mossoroense está convidada a participar. 

O projeto Câmara Cultural foi instituído a partir de projeto de resolução de autoria do vereador Flávio Tácito. 


Fonte: Assessoria

Larissa diz que não vai desistir de Mossoró

Em nota publicada em sua conta no Facebook, a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que não conseguiu se reeleger, afirma que não deixará a vida pública. Citando o ex-governador pernambucano Eduardo Campos, ela diz: “não vamos desistir de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do Brasil.” Veja a nota abaixo:

"Agradeço aos 32.876 eleitores que depositaram em mim a confiança de continuar representando Mossoró e região na Assembleia Legislativa. O sentimento é de dever cumprido por ter feito mais uma campanha limpa e propositiva, baseada no trabalho e na defesa do povo.

Expresso minha gratidão também a todos que estiveram comigo nessa jornada – eleitores, família, amigos, lideranças, militância. Enfim, a todos que nos receberam com carinho, deram força e ajudaram a fazer uma campanha linda, apesar de tantas adversidades.

Compreendo hoje como alvorecer de uma nova caminhada, e reafirmo compromisso de continuar trabalhando em defesa da família potiguar. Porque, aos que lutam por uma sociedade mais justa, não há outra opção a não ser continuar lutando.

E, parafraseando o saudoso e inesquecível Eduardo Campos, não vamos desistir de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do Brasil. Porque, com força, fé em Deus e paz no coração, continuaremos trabalhando em prol de um mundo mais justo.

Larissa Rosado

Deputada estadual"

Eleitor mossoroense precisa de 'injeção de ânimo'

Dizem que as urnas falam. Que os números expressam algo que o eleitor quer falar. Diante da não-renovação de mandatos, da não-eleição de alguns, alto percentual de votos nulos, brancos e de abstenções, qual seria a voz que ecoou nas urnas? Certamente a de indignação. Algo, no decorrer do processo eleitoral, aconteceu que desagradou aos eleitores do Rio Grande do Norte. No caso específico de Mossoró, a luz acendeu. E acendeu com gosto de gás.

Uma cidade com 160.013 eleitores ficar sem representação na Assembleia Legislativa é meio que discrepante. Enquanto que São Miguel, no Alto Oeste potiguar e que tem 18.667 votantes conseguiu dois deputados estaduais (Galeno Torquato e Raimundo Fernandes). Daí o blog acentuar que é preciso rever posições.

Os números das urnas em Mossoró mostram que 54.864 eleitores se mostraram indiferentes aos nomes que se apresentaram. Foram exatamente 17.517 abstenções, 13.592 votos nulos e 23.760 votos em branco.

Em outras palavras, só os votos de Mossoró daria para eleger dois deputados estaduais e garantir representação ampliada na Câmara Federal. Mas algo deu errado. Algo não foi bem aceito pelos eleitores. Daí a zebra que deu.

Para se ter ideia do quadro negativo aos candidatos, dos 160.013 eleitores, 91.492 votaram em Mossoró. Os chamados votos válidos. Isso reforça a tese de que algo deu muito errado.

Ao Governo do Estado, o candidato Robinson Faria (PSD) surpreendeu e levou 52.886 votos. Contrariou tudo e todos. Mas isso de deve exclusivamente ao prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) e à exclusão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) do processo eleitoral. Ela sofreu rasteira do próprio partido e não pôde ir à reeleição. O candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) obteve 29.494 votos. Maioria significativa pró-Robinson Faria, o que levou a disputa ao segundo turno.

Aliás, é bom que se diga, Robinson Faria tem muito a agradecer a Mossoró. Algo que ele já fez ainda ontem, quando agradeceu ao prefeito mossoroense o apoio dispendido no primeiro turno.

Agora é esperar o segundo turno. Pela fala das urnas. É esperar como as lideranças vão se comportar e como as coordenações das campanhas que disputarão o Governo do Estado vão trabalhar. Pelo menos em Mossoró, será preciso algo que se chama "injeção de ânimo" aos eleitores. Caso contrário...


domingo, 5 de outubro de 2014

Jogo zerado ao segundo turno no RN

Deu segundo turno no Rio Grande do Norte. Mossoró perdeu sua representação na Assembleia Legislativa. Wilma perdeu... E por aí vai. E qual a lição que fica? Não apenas uma. Várias. A começar por Mossoró: o prefeito Francisco José Júnior (PSD) estreou com o que se chama de "pé direito". Não pelo fato do seu candidato ao Governo, Robinson Faria (PSD) ter ido ao segundo turno. Não pelo fato de sua candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT) ter sido eleita. E sim pelo fato de que ele foi o grande beneficiado pelo engessamento das chapas proporcionais (à Assembleia Legislativa e Câmara Federal). Todo mundo sabe que uma eleição é vitrine para outra.

Silveira conseguiu dar visibilidade a Robinson Faria. E foi a partir daqui que o candidato do PSD se projetou. E Robinson contradisse tudo o que foi dito sobre sua postulação. Afinal, todos esperavam vitória do candidato do PMDB, Henrique Eduardo Alves, no primeiro turno. E tudo partiu daqui, de Mossoró. É bem verdade que a ida de Robinson ao segundo turno não deve ser creditada ao prefeito. Mas não deixou de ser uma ajuda. Ainda mais quando esta ajuda teve o reforço da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Por sinal, Rosalba não pediu votos para nenhum candidato ao Governo. Apenas se limitou a dizer que existiam cinco candidatos e, aos mais próximos, teria dito que não votassem em Henrique.

O certo é que o jogo será zerado no segundo turno. Resta saber como os que não lograram êxito se comportarão. É o caso da vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Ela perdeu a disputa ao Senado para a deputada federal Fátima Bezerra (PT). Não se sabe como as lideranças de Mossoró se comportarão.

A única certeza que se tem é que o candidato do PMDB terá que rever algumas táticas. Principalmente as que não funcionaram. Em Mossoró, por exemplo, a coordenação da campanha dele deixou a candidatura de Robinson Faria praticamente "livre, leve e solta". No começo da campanha, o pessedista estava apático, mas o prefeito Silveira Júnior soube trabalhar o "plus" que a campanha precisava. E a coordenação de Henrique não acompanhou o ritmo. Daí ter sofrido o reflexo da apatia nas urnas.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Nem Wolverine se recuperaria tão rápido

Pesquisa só serve para animar militância. Em um mesmo dia o Rio Grande do Norte viu dois resultados diferentes. Uma prevê vitória de Robinson Faria (PSD), de que ele está na frente. Na outra, de que o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) está na frente. Em qual confiar? Na Seta ou no Ibope?

Na dúvida, o blog prefere acreditar no que vê nas ruas. nas discussões e nos debates com amigos. E, cá para nós, pesquisa alguma mostra a verdadeira possibilidade de vitória ou derrota. Evidentemente que é algo que não se pode desconsiderar, mas...

A única certeza que o eleitor pode ter é a de que terá um governador. Somente um. E este sará entre Henrique e Robinson. Quem está mais preparado para governar o Rio Grande do Norte? Isso é o que o eleitor vai dizer neste domingo. A probabilidadde da eleição ser em primeiro turno existe, mas a hipótese de embate direto entre Henrique e Robinson não está totalmente descartada.

O que o blog pode dizer é que o eleitor analise bem os dois candidatos. Ou os demais candidatos. Escolha certo. Defina quem realmente tem condições de agrupar forças para melhorar o Rio Grande do Norte. Algo que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tentou, é bom que se diga. Mas se viu envolva em um emaranhado de problemas que a deixou praticamente sem se locomover.

Bom, agora é esperar pelo resultado das urnas. Que vença, obviamente, quem obtiver maior quantidade de votos. E, pelo que se vê, uma das duas pesquisas divulgadas nesta sexta-feira está totalmente equivocada... Basta olhar com um pouquinho mais de atenção e se perceberá que, em um Estado que não é tão grande, mas que não tem um eleitorado tão pequeno, seria impossível alguém se recuperar, numericamente, tão rápido. Nem Wolverine seria capaz de tal façanha.