Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Rosalba manda recado: 'pode esperar'

Nada como um dia atrás do outro/
Tenho essa virtude de esperar/
Eu sou maneira, sou de trato, sou faceira/
Mas sou flor que não se cheira/
É melhor se prevenir pra não cair/
Sou mulher que encara um desacato/
Se eu não devolver no ato/
Amanhã pode esperar/
Estrutura tem meu coração/
Pra suportar essa implosão/
Que abalou meus alicerces de mulher/
Mas a minha construção é forte/
Sou madeira, sou de morte/

Faça o vento que fizer.

Foi por meio da letra acima, de Alcione, que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) mandou seu recado ao presidente nacional do Democratas, senador José Agripino Maia, e ao presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) - que sonha em ser eleito governador do RN sem adversários. A direta de Rosalba foi durante entrevista que concedeu na manhã de hoje ao jornalista Diógenes Dantas, em Natal. E da conversa dela com Diógenes, a certeza de que a governadora não se sente à vontade para permanecer no mesmo partido que lhe negou a possibilidade de reeleição.

E a letra da música de Alcione, fazendo o devido encaixe com a situação vivenciada por Rosalba, faz todo sentido. A governadora foi muito clara: não vai apoiar o candidato de Agripino e fará tudo, dentro dos limites da Justiça Eleitoral, para derrotar quem lhe tirou do páreo: Henrique Eduardo Alves. E olhe que não faz muito tempo que Henrique saiu em defesa de Rosalba e agora lhe passou uma tremenda rasteira. Evidentemente que devidamente apoiado por José Agripino Maia.

E o nome da música lembrada pela governadora Rosalba Ciarlini também foi bem propício: "Pode esperar". Para quem entendeu o recado, a governadora evidenciou que poderia "cair de dentro" da campanha do vice-governador Robinson Faria (PSD) ou a de qualquer outro postulante ao Governo do Estado. Como Robinson é o único que ameaça Henrique, tudo leva a crer que o chamado "Exército da Rosa" vai mesmo preparar as armas para enfrentar a batalha. E a meta já foi definida: derrotar Henrique Eduardo Alves.


terça-feira, 17 de junho de 2014

Robinson Faria está na 'cola' de Rosalba e Fafá

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) paga caro pela centralização.  Mas não foi só isso que contribuiu pela rasteira que ela levou do senador José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas. Evidentemente que Rosalba tinha percebido que algo não "cheirava bem" há algum tempo. Algo que só ela, obviamente, sabe. Daí ter tentado reagir a algo que culminaria com o que se viu.

Além disso, a história do PMDB dividido em 2010 era um indicativo claro de que os peemedebistas iriam se unir mais na frente. Não em torno do governo dela. Até porque é próprio do PMDB estar no poder, seja ao lado de quem estiver no topo. Foi assim com Wilma de Faria (PSB) e com Iberê Ferreira de Souza (PSB). E continuou até o ano passado.

Por sinal, foi em 2013 que os peemedebistas perceberam que poderiam aplicar a rasteira em Rosalba. E por meio de José Agripino. O tão sonhado, por Agripino, Conselho Político foi a gota d'água. A governadora, naquele momento, deve ter sentido que uma espécie de golpe estava sendo iniciado. Até porque não faz sentido algum qualquer gestor ter que pedir a benção a partidos políticos na hora de decisões.

Mas Rosalba foi inábil. Era para, naquele momento, ter tomado as rédeas da situação e colocado o "pingo nos is". Mas não: ela preferiu deixar a coisa acontecer. E foi engolindo sapo, cobra, gato, cachorro e até elefante. Na hora em que Rosalba quis digerir tudo, sofreu algo que se chama de "indigestão política".

Contudo, apesar de ter sofrido o golpe pelo próprio partido, Rosalba sabe perfeitamente que pode dar o troco. E este pode vir por meio da candidatura do vice-governador Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado.

Por sinal, Robinson ganhou visibilidade onde menos esperava: é que a vitória do prefeito Francisco José Júnior (PSD) nas eleições suplementares em Mossoró acendeu a esperança do vice-governador. Ele passou a contar com o reforço do prefeito da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. E Silveira, que não é neófito em política, sabe perfeitamente que é a sua chance de se mostrar como liderança em ascensão: o futuro dele está ligado às eleições de outubro vindouro.

E é de conhecimento público que Rosalba, por mais que seu governo esteja "mal das pernas", ainda é forte em Mossoró. Daí que ela pode perfeitamente se aliar, indiretamente, a Silveira e dar a Robinson Faria o que ele precisa.

Além disso, tem o fato relacionado à ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que vem sendo sondada por Robinson. Ela também tem sido pressionada pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves - presidente estadual do PMDB e que quer ser eleito governador do RN - a não "cair na tentação" de Robinson.

Caso faça a opção por Robinson Faria, Fafá Rosado dará ao vice-governador o fôlego que ele precisa. E mais: o fato novo que o pessedista necessita para abalar o projeto do PMDB.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fafá externará decisão na próxima semana

A ex-prefeita Fafá Rosado vem dando sequência a uma série de conversas que resultarão numa definição sobre as eleições marcadas para outubro próximo.

Essa semana, a sequência de conversas teve continuidade na quarta-feira passada quando a ex-prefeita recebeu em sua residência o vice-governador Robinson Faria e o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior.

Nesta sexta-feira pela manhã ocorreu uma nova rodada de conversas, em Natal, com o senador Garibaldi Filho e o deputado Henrique Alves.

Nesses encontros, os interlocutores pleitearam o apoio de Fafá Rosado aos seus projetos de eleição majoritária, bem como acenaram com parcerias políticas com o grupo liderado pela ex-prefeita em Mossoró.


Fafá informou que após essa série de reuniões, aproveitará o final de semana para pensar junto com seus familiares e amigos mais próximos sobre a decisão a ser tomada e que no início da próxima semana estará em condições de anunciar sua posição.

UERN entrega relatório de auditoria a Silveira


Antes do Prazo


A comissão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), contratada pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) para fazer a análise de conformidade da folha de pessoal, entregou o relatório final nesta sexta-feira, 13.

O documento com 250 páginas foi repassado diretamente ao prefeito Francisco José Júnior, na presença de auxiliares do município.

Foram quase 3 horas de explanação. Os auditores da Universidade explicaram todos os pontos do relatório que teve como itens principais verificação, constatação, análise de auditoria e recomendações. Isso quer dizer, que a comissão também apontou solução para algumas situações.

A comissão tinha até início de julho para concluir a análise da folha que conta com cerca de 6.300 servidores entre efetivos, comissionados e contratados. Apesar de ter sido feito em um período de instabilidade política, em meio a uma eleição suplementar, o trabalho ficou pronto antes do tempo - 4 meses - determinado pelo contrato registrado em cartório.

Agora além de dispor de um estudo detalhado sobre a folha de pagamento dos servidores municipais, os dados servirão como subsídios para a reforma administrativa já anunciada pela Prefeitura. Logo depois de entregar o relatório ao prefeito Francisco José Júnior, a comissão foi ao gabinete do reitor Pedro Fernandes, de quem ouviu elogios pelo trabalho técnico e ético realizado pela Universidade.

“Não vazou nenhuma informação e isso fortalece a credibilidade do trabalho que foi realizado pela primeira vez, mais com muita ética, responsabilidade e esmero profissional”, parabenizou o reitor, destacando a participação efetiva dos alunos no projeto. Outra vantagem do projeto foi a aproximação entre os departamentos de Economia, Ciências Contábeis e Administração.

Na opinião do reitor, além de seguir as regras de confiabilidade, a comissão demonstrou equilíbrio e compromisso ao fazer a análise de conformidade da folha em um período em que o município enfrentava instabilidade política, sem nenhum comprometimento da missão confiada.

Fonte: Agecom/UERN

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Fafá na mira de Henrique e de Robinson

Faz sentido: se o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB) - que quer ser governador do Rio Grande do Norte - está investindo na base do vice-governador Robinson Faria (PSD), que também quer ser governador, Robinson trata de dar o troco. Depois que Henrique cooptou a deputada estadual Gesane Marinho (PSD) e abalou a estrutura política de Robinson, o vice-governador investe pesado em Mossoró. Especificamente na ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB).

Robinson sabe que se obtiver o apoio de Fafá Rosado praticamente fecha o segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte. È que ele já tem o respaldo do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Além disso, com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) fora do páreo, rosalbistas tendem a migrar naturalmente para Robinson.

E é aí que está a questão: Robinson sabe que o apoio de Fafá Rosado aumentaria seu "poder de fogo" e criaria o fato novo que ele precisa para alavancar sua candidatura. Além disso, aplicaria um golpe em Henrique e bem maior do que sofreu.

Mas Henrique Alves percebeu o perigo e tratou de convidar Fafá para uma conversa, a qual ocorreu na quinta-feira da semana passada. Henrique afirmou que ela teria legenda e apoio para disputar uma vaga na Câmara Federal. Mas faltou o básico: apoio. Como é que Fafá vai sair candidata a deputada federal se a presidente mossoroense do PMDB, vereadora Izabel Montenegro, não está lá com essa vontade toda de "aceitar" tal definição? 

Pelo comportamento do PMDB de Mossoró, a ideia que se tem é que Izabel Montenegro quer que Fafá Rosado não saia candidata a deputada federal e, com isso, deixaria a deputada federal Sandra Rosado (PSB) "livre, leve e solta". 

Henrique Alves também teria percebido o plano. Tanto que aceitou o pedido de tempo feito por Fafá Rosado. Na próxima sexta-feira os dois voltam a conversar. E deverá ser encontro definitivo. Obviamente que Fafá Rosado não vai aceitar ser candidata por ser. E, crê o blog, o mínimo que ela pode querer é o comando do PMDB de Mossoró.

Caso Henrique não aceite, Fafá Rosado deverá mesmo apoiar Robinson Faria. E criará, assim, o tal fato novo que Robinson precisa para ficar "bem" na fita.

AB espera resposta do Governo sobre reaparelhamento do Ciosp

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) de Mossoró e região ainda aguarda o posicionamento da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) para poder utilizar as verbas oriundas das condenações judiciais e realizar o seu reaparelhamento. O Ciosp funciona de forma improvisada em salas do 2º Batalhão de Polícia Militar (II BPM) de Mossoró. A ideia de utilizar as multas pecuniárias (dinheiro das condenações) é da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, que aguarda há meses pela autorização da Sesed.

A OAB/Mossoró encaminhou o projeto à 3ª Vara Criminal de Mossoró, cuja titularidade pertence ao juiz Cláudio Mendes Júnior. O magistrado demonstrou interesse pelo projeto e consultou a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN), órgão superior, por meio de ofício. O desembargador Vivaldo Pinheiro posicionou-se favoravelmente ao projeto, informando em seu ofício de resposta que não há nenhum impedimento legal para a utilização das verbas pecuniárias com o intuito de reaparelhar o Ciosp local, beneficiando toda a população.

Com o sinal verde do Poder Judiciário, falta apenas a liberação do secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), Eliézer Girão Monteiro Filho. Girão assumiu a Pasta recentemente, mas o seu antecessor, o delegado federal Aldair da Rocha, já havia aprovado a ideia, em reunião com membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública e de outras instituições que fazem parte da discussão. O Governo do RN concordou com a ideia, mas não procedeu com os encaminhamentos necessários para aplicá-la.

Para dar mais força à esta luta, a OAB/Mossoró solicitou recentemente apoio à Câmara de Monitoramento de Homicídios no RN, cuja coordenação é exercida pelo juiz Fábio Filgueira, que é auxiliar da presidência do TJ/RN. O ofício encaminhado ao magistrado pede que o secretário Eliézer Girão seja cobrado a adotar as medidas necessárias à implementação do projeto. A Câmara de Homicídios é um colegiado que reúne diversas entidades com atuação na área criminal do RN, como Ministério Público e Polícias e, mesmo assim, ainda não se manifestou sobre a ideia da OAB.

O advogado Paulo Cesário Lucena Targino, presidente da Comissão de Segurança Pública e Trânsito (CSPT) da OAB/Mossoró, destaca sua preocupação com a demora do Governo do Estado do RN. “O Ciosp é uma ferramenta de extrema importância no combate à criminalidade. Nós temos a verba para a aquisição de equipamentos que irão melhorar as ações na segurança. Falta apenas essa liberação do secretário”, frisa, lembrando que a segurança pública é um dos setores que precisam de atenção especial, principalmente neste período de Copa do Mundo.

CENTRAL DE COMANDO
O Ciops funciona como uma base de comando das instituições ligadas à segurança pública. Através do telefone 190, os chamados são recebidos e direcionados para os órgãos responsáveis.

Com uma única ligação, é possível que uma vítima acione diversos tipos de serviços, simultaneamente, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Guarda Civil, Polícia Rodoviária Estadual, entre outras instituições. A falta de estrutura adequada para o Ciosp compromete o serviço prestado a toda coletividade.

VIDAS EM JOGO

Conforme o presidente da Comissão de Segurança Pública e Trânsito da OAB/Mossoró, o reaparelhamento do Ciosp contribuiria para a celeridade do atendimento que as forças de segurança prestam na região Oeste do Rio Grande do Norte.

O uso de equipamentos modernos no combate à criminalidade é uma realidade que está sendo observada pela maioria dos estados brasileiros e a atual estrutura do Ciosp de Mossoró tem caminhado no sentido contrário. Para Cesário, a demora no atendimento, na mobilização das unidades, pode ser decisiva para a perda de vidas.

Fonte: Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Rosalba não disse nada de novo: o DEM está perto do fim

A entrevista da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) à revista IstoÉ não trouxe nenhuma novidade. Apenas se externou algo que se comentava em calçadas, em rodas políticas: o Democratas caminha para ser extinto no Rio Grande do Norte. Não que falem opções às eleições deste ano. A questão é que o presidente nacional e estadual da legenda, senador potiguar José Agripino Maia, não está "nem aí" ao fortalecimento do partido. O jogo, como se diz no popular, é de "arraia graúda". Especificamente envolvendo Agripino e o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), que quer ser eleito governador por WO. Sem concorrente.

A tese de que o DEM não terá candidatura própria ao Governo do Estado, que não tem em sua lista de prioridades a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, pelo fato de que a estratégia é priorizar a chapa proporcional, sinceramente, é conversa para boi dormir. Até porque o filho de Agripino, deputado federal Felipe Maia (DEM), não precisa do PMDB para renovar seu mandato. Pelo contrário: a aliança proporcional engessará a chapa: tem gente de mais para vaga de menos.

Mas o que danado ocorreu? Alguma coisa, certamente. O que Agripino deixa entender que foi por causa da própria governadora, que se enclausurou e não permitiu que a ex-base aliada fosse "conselheira". Que Rosalba não permitiu espaços. No popular, Agripino quis dize que Rosalba quis "rir sozinha". Quis governar sozinha.

O que está acontecendo com Rosalba, talvez, seja culpa dela mesma. Não se concebe que nenhum governo governe sozinho. Daí a existência de auxiliares. Uns criam "Conselhos Políticos". Outros apostam em assessorias especializadas. Mas Rosalba Ciarlini realmente se fechou. Talvez por receio de que escândalos, como se viu no Rio Grande do Norte em um passado recente, voltassem a fazer parte da rotina da administração estadual.

Agora ela paga um preço alto por seu auto-isolamento. É certo que não se pode afirmar que foi um isolamento proposital: Rosalba percebeu que seus aliados não eram tão aliados assim e, obviamente, fechou "torneiras". Em outras palavras, PMDB, PR e outros partidos geriram secretarias com poucos recursos. E verba era a tônica mais vislumbrada por todos. A vitamina que reenergizava forças...

Dizer que Henrique Alves está fazendo errado é um grande equívoco. Na verdade, ele está fazendo o que Rosalba Ciarlini deveria ter feito: atrair apoiadores ao seu governo e, posteriormente, ao seu projeto de reeleição. Uns dizem que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido da governadora, "desaprendeu" da arte da fazer política. Será?

É possível entender a Bíblia?

Edilson Damasceno

Ler a Bíblia. Algum livro, qualquer versículo. Pode até ser tarefa simples, mas a interpretação do que está escrito não é tão fácil. E essa dificuldade, de conseguir captar o que está posto, não é de hoje. O entendimento de parábolas e expressões elaboradas há mais de dois milênios ainda é o maior desafio do homem. Exemplo dessa afirmação está na frase “caminho estreito e espinhoso”, que levará ao Céu. Para a maioria, o sentido que a frase tem é a de uma vida dedicada aos ensinamentos que estão na própria Bíblia, os quais remeteriam a uma vida doutrinada pela religião centrada no Cristianismo. E é aqui que está a questão: a interferência que os dogmas religiosos tentam passar às pessoas e existe a diferença entre fé e religião.

Exemplo disso pode ser conferido no livro de Mateus, capítulo 12, versículos 30/31: “...e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu entendimento... amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Em outras palavras, a passagem bíblica remete à questão de que não basta apenas pensar no outro. Para que alguém ame outra pessoa, é necessário que se tenha amor próprio. Impossível, assim, vislumbrar alguém que possa amar sem saber o que significa o amor. Assim sendo, a parte “amarás o teu próximo como a ti mesmo” implica dizer que é preciso que a pessoa se conheça e se aceite. Somente assim terá como conhecer o outro e aceitá-lo.

A questão é que uns tentam interpretar a Bíblia sem a devida compreensão real do que o Livro Sagrado quer passar. Programas de televisão, em horários e emissoras distintos, evidenciam que a fé se tornou moeda. E os problemas do homem são abordados de maneira indiscriminada. Como se somente os que não seguem alguma religião fossem passíveis de sofrer alguma punição divina. É comum se observar, ao analisar o que é dito, que busca-se atrair fiéis por meio de frases de efeitos e lança-se parábolas bíblicas para se tentar provar ou atestar que o “caminho estreito e espinhoso” é o único que leva à salvação.

Contudo, não se vislumbra aqui nenhuma possibilidade de que seria possível viver sem fé. É algo inerente ao homem, e por mais que algum possa dizer que não acredita em Deus, de certa maneira, está acreditando. E ter fé é ter crença. E, assim sendo, é algo que não se pode dissociar. Mas existe diferença entre fé, religião e crença.

Mas como a religião (que segue o Cristianismo) poderia fazer diferente? Seria possível não buscar – nos problemas que todo mundo enfrenta – alguma solução metafísica ou algum caminho realista à origem destes e que não fosse algo que remetesse aos pecados? Sim, porque a leitura da realidade que se tem é a de que qualquer aperreio que você passe, tal fato seria uma espécie de provação; que seria o mal tentando prevalecer e que se você não buscar o “caminho da fé”, o destino será, fatalmente, o inferno.

O que se disse até aqui é algo que remete à questão de que não se teria como alguém viver sem o amparo da fé. Por mais que se tente ser indiferente ao aspecto religioso, é a religião que dá o sustentáculo ao emocional do homem. Independente da religião que se tenha, ou até mesmo da ausência de religião, a crença em um ser divino é inerente ao homem. Faz parte da essência da humanidade. Na Grécia Antiga, os deuses da mitologia eram essa “salvação”: Zeus, Hades, Apolo, Poseidon e outros. Com o passar do tempo, veio a leitura de mundo de maneira racional e os aspectos naturais passaram à explicação da origem de tudo: terra, fogo, vento e ar. Mais na frente, surgem teóricos que aludem a criação do mundo a uma força superior. A algo divino. E daí veio o termo Deus.

E é nesse ponto que se volta à Bíblia, que mostra aspectos de uma sociedade diferente da que se vive hoje, mas que direciona ao homem a viver com ética. A fazer o bem. A seguir pelo caminho dos justos. Mas a compreensão de tais palavras não é fácil. Para o pastor Cristóvam Reinaldo, da Igreja Batista, a leitura da Bíblia deve ser orientada para se evitar choques em quem muda de uma religião para outra. E frisou que é preciso compreender que o Livro foi escrito em contexto social, cultural e político diferente do que se vive hoje. Para tanto, disse ele, a congregação comandada por ele mantém uma espécie de curso relacionado ao ensinamento bíblico, no qual o novo convertido tem todas as orientações para que as regras bíblicas passem a guiar sua vida a partir daquele momento.

“O que nos rege é a Bíblia. Procuramos seguir o que está escrito, como uma orientação ao nosso bem. Quando a gente segue em partes, fica algo incompleto”, disse o pastor, acrescentando: “Quando se vive dentro da Bíblia, a gente tem uma vida mais orientada. Quando se escuta a palavra... Ser evangélico não é somente mudar de religião. Tem que seguir a Jesus”. Perguntado sobre a interpretação que se faz da Bíblia, o pastor informou que tudo é orientado; “quando a gente nasce, vai aprendendo aos poucos. E fazemos o ensinamento bíblico”, disse.

O pastor Cristóvam enfatizou que as pessoas enfrentam problemas sérios em suas vidas, justamente pelo fato de seguir sem alguma orientação e vão somente na base do “eu acho que posso isso e aquilo”. Para o pastor, é preciso compreender a Bíblia como um livro sagrado, já que ele foi escrito por homens inspirados por Deus.

A professora Eliane Anselmo, doutora em Antropologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) – e que pesquisa a religião –, enfatizou que não se pode generalizar e dizer que a Bíblia seria uma espécie de “guia da salvação. “Quem propaga ou a difunde são as religiões cristãs, ou seja, as que se baseiam nos ensinamentos e Jesus, que é a fonte de suas crenças”.  Ela analisou que a Bíblia é um livro com textos religiosos e de valor sagrado para o cristianismo. E divinamente inspirado.

Segundo ela, apesar de suas diversas versões ou narrativas, resultado da inacessibilidade da Bíblia entre a antiguidade e a Idade Média, criando acréscimos e até distorções, a maioria das pessoas – atualmente – interpreta a Bíblia de acordo com sua congregação religiosa. “Um de seus ensinamentos mais importantes é justamente a ideia da salvação, que se refere à salvação da alma, que estaria livre da condenação eterna após a morte. Esta salvação é oferecida por Deus, pela sua graça, e deve ser obtida através da fé em Jesus Cristo. Como esta ideia também está relacionada ao Reino de Deus, a um mundo que há de vir, dá também um indicativo de esperança, de um mundo melhor. Acredito que isto agrada as pessoas, sobretudo diante da conjuntura atual vigente, marcada por desigualdades sociais, econômicas e políticas.”

E a professora vai mais além: “Acho que as desilusões desse mundo fazem que as pessoas busquem cada vez a esfera religiosa, busquem mais intensamente uma espiritualidade, uma forma de crença. E nessa ‘disputa’, digamos assim, os cristãos, mais precisamente os dos seguimentos evangélicos, tomam a Bíblia como esse “guia”, como sua principal estratégia. Assim, a importância da Bíblia e de seus ensinamentos está para os cristãos, tal como a Torá está para os judeus, ou como o Alcorão está para o islamismo, ou ainda, tal como para os espíritas está o “Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. A existência de um livro sagrado ou de uma fonte documental escrita é importante para uma religião, mas não é o que lhe atribui esse “status”, como acompanhamos recentemente no caso polêmico em que um juiz no Rio de Janeiro nega o caráter de religião às religiões de matrizes africanas.”

Mesmo diante de acréscimos e distorções, a Bíblia pode ser trabalhada e interpretada sem que os aspectos metafísicos (os que vão além do físico) interfiram. “É possível sim, apesar de não ser este o intuito, visto que como falei anteriormente, a Bíblia é um livro religioso, de cunho sagrado. Há interpretações literais da Bíblia, o que colaborou com os principais conflitos entre ciência e religião, assim como estudos especificamente históricos a seu respeito. Mas ressalta-se que a Bíblia não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade. Falo isso sob um olhar da própria ciência, pois para um crente, ou para alguém que crê na Bíblia como modelo de prática de vida, ela é a explicação mais verdadeira da existência humana. E nesta perspectiva, os aspectos metafísicos, no que se referem ao sentido da realidade, não podem ser excluídos”, analisou a antropóloga.

Voltando à questão da salvação, à ideia de que somente por meio do “caminho estreito e espinhoso” será possível ascender ao Reino de Deus, a antropóloga frisou que a ideia de salvação é bem diversa entre as religiões que a têm entre os seus propósitos: a condução do homem à santidade e à vida eterna, o destino da eternidade, da vida após a morte, a libertação da alma do ciclo da morte e da reencarnação etc.. “Uma necessidade de ser redimido ou de ser libertado, através do sofrimento ou de uma vida de sacrifício, de negação e renúncia dos prazeres do mundo, estão entre os meios de se conseguir essa tão almejada salvação. Daí a analogia, presente inclusive na Bíblia, de um caminho estreito, no sentido de ser difícil, doloroso ou árduo, escolhido por poucos. A salvação eterna seria assim uma recompensa para os que conseguem trilhar esse caminho.”  


E é a interpretação de versículos, o conteúdo destes, que provoca a discussão entre o saber da religião e a busca pela salvação. Um dos mais aludidos pelo aspecto religioso é o de Mateus, capítulo 30/31: “E amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu entendimento... amarás o teu próximo como a ti mesmo”, já citado neste texto. A antropóloga Eliane Anselmo frisou que o versículo em questão é um dos que representam o Novo Mandamento na fé cristã.

“Pode-se dizer que esse Novo Mandamento é uma síntese dos ensinamentos de Jesus, de sua vida e morte. Esse mandamento é mais uma exortação que Jesus faz a seus discípulos. Mostra que seu desejo era que os discípulos - representando todos os que decidissem lhe seguir – em vez de tentar cumprir a Lei ou os ensinamentos dos profetas, expressassem seu amor. O amor de Jesus Cristo passa assim a ser um modelo para a humanidade. Assim, o amor entre os homens torna-se consequência do amor dispensado por Jesus. Nas concepções monoteístas, o amor de Deus é um conceito fundamental, um atributo divino segundo o qual Deus deseja comunicar-se bondosamente com sua criação. Esses versículos podem representar o desejo de Deus para a humanidade.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Pingo da Mei-Dia terá concurso de fantasia

Amanhã, ao "meidiinha" em ponto", o destino de quem gosta de diversão é a Avenida Rio Branco, para a realização do "Pingo da Mei-Dia". Embora "novato" na programação do "Mossoró Cidade Junina", o evento caiu no gosto popular desde a sua primeira edição. Trata-se de uma espécie de termômetro e que tem medido, comprovadamente, que Mossoró não pode mais ficar sem o Cidade Junina.

Trata-se de um evento junino com características de carnaval. É que a animação é tanta que muitos vão à Avenida Rio Branco com suas fantasias. E estão certos. É que haverá Concurso de Fantasia do Pingo da Mei-Dia nas categorias "Mais original" e "Mais Luxuosa", segundo informações passadas pela Secretaria de Comunicação Social.

As inscrições ao concurso serão feitas "na hora" e em um trenzinho que circulará pela Avenida Rio Branco neste sábado, 7. Para se inscrever é preciso que o candidato apresente documento de identificação e o nome da fantasia. Cada uma será identificada por número e julgada por uma comissão.

É hora de Fafá Rosado exigir do PMDB

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) conversou com o presidente da Câmara Federal e comandante do PMDB potiguar, deputado Henrique Eduardo Alves, na noite desta quinta-feira última. Ele garantiu que Fafá teria legenda para disputar vaga na Câmara dos Deputados. Mas a decisão de Henrique pode ter vindo tarde. È que ainda na eleição suplementar de Mossoró, soube-se que Alves teria garantido à deputada federal Sandra Rosado (PSB) que Fafá não teria legenda alguma.

E parece ainda que tal afirmação de Henrique teria sido verdadeira. Algo que corroboraria com frases ditas pela presidente mossoroense do PMDB, Izabel Montenegro. Izabel, mesmo sem citar nomes, deixou entender que a administração de Fafá Rosado na Prefeitura de Mossoró não teria sido pautada por aspectos éticos. Mesmo tendo feito parte da administração, Izabel saiu "cuspindo no prato que comeu". E alguns compreenderam que ela teria agido sob as ordens de Henrique, que queria desqualificar a ex-prefeita por Fafá Rosado não ter apoiado a candidatura de Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de Mossoró.

Pois bem: agora Henrique parece ter percebido que o mundo não gira em torno dele. Tudo porque Fafá teve aproximação natural com o vice-governador Robinson Faria (PSD), que também está de olho no Governo do Estado. Henrique percebeu que Robinson poderia se fortalecer ainda mais na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte... E aí tratou logo de tentar convencer Fafá de que ela seria a candidata dele à Câmara Federal.

Ocorre que Fafá Rosado não decidiu nada. Pediu tempo para pensar. O blog pensa que a ex-prefeita deveria impor alguns aspectos. E o primeiro seria ela ficar com o comando do PMDB local. Não faz sentido algum Fafá ser liderada por Izabel Montenegro. Ainda mais quando a vereadora peemedebista deixa claro que o nome de sua preferência é a deputada federal Sandra Rosado.

Além disso, Fafá deveria reivindicar alguns espaços políticos que Henrique comanda. Fala-se que o presidente estadual do PMDB não abre mão de nenhum espaço, que está todinho direcionado à candidatura do deputado estadual Walter Alves (PMDB) à Câmara Federal.

Ora, assim fosse, não faz sentido algum Henrique dizer que Fafá é sua candidata e não apresentar garantia alguma. E a ex-prefeita tem que exigir isso. É hora de colocar, como se diz por aí, o pingo nos "is".

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Rosalba e a opção de apoiar Robinson Faria

Suponhamos que o Democratas decida, em convenção, que não dará legenda à reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. Suponhamos ainda que ela não ficará neutra nas eleições vindouras. E também que não fará sentido algum Rosalba seguir com o presidente do seu partido, senador José Agripino Maia, e que não apoiará o projeto pessoal do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que quer ser eleito governador do Rio Grande do Norte.

Suponhamos que não existirá clima para Rosalba estar no mesmo palanque em que estiver Agripino e Henrique. E mais: que este mesmo sentimento possa ser ampliado para várias cidades potiguares, a exemplo de Mossoró e Pau dos Ferros.

E, seguindo nessa suposição, com quem a governadora Rosalba Ciarlini dividiria o palanque? Mesmo extra-oficialmente?

Evidentemente que quem ganharia seria o vice-governador Robinson Faria (PSD), que anda com sorriso de orelha a orelha devido aos recentes fatos da política potiguar.

Não que algo nesse sentido esteja em definição. Mas pode ser pensado e especulado. Afinal, não faz sentido algum a governadora Rosalba Ciarlini apoiar quem lhe quer "morta politicamente". 

Wilma esquece que prometeu e não cumpriu

Eita que a vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PSB) resolveu sair da toca. À imprensa da capital, ela disse "poucas e boas" com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM): "ela prometeu, prometeu, foi irresponsável e enganou o povo." Frase de efeito, diga-se de passagem.

Contudo, Wilma não pode se jactar de ser uma política que diz a verdade, que cumpre o que diz ou o que promete. O Parque da Cidade de Mossoró que o diga, não é dona Wilma?

Falar de governo que enfrenta dificuldades é fácil. Ainda mais quando Wilma sabe que tais dificuldades foram criadas no passado. 

Além disso, as palavras de Wilma não poderiam ser outra. Afinal, ela tem que ajudar o seu candidato ao Governo do Estado, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).

Wilma, assim como o senador José Agripino Maia (DEM), perdeu a pecha de líder para ser liderada. O que ela e José Agripino falam segue o script criado por Henrique Alves.

E Henrique precisa que Wilma e Agripino levantem tais temas para ele surgir com promessas de "salvação da pátria". Como se fosse fazer tudo funcionar em um passe de mágica.

Ocorre que Wilma de Faria não é exemplo a ser seguido. Seu governo foi recheado de denúncias de corrupção. Das mais diversas. Prometeu muita coisa. E muita coisa deixou de ser feita. Assim sendo e pegando a deixa das palavras dela, pode-se chegar à conclusão de que Wilma de Faria também enganou o povo.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Henrique quer ser Sassá Mutema, o Salvador da Pátria

A política brasileira é o fim da picada. Os vícios, acordos... tudo isso coloca em xeque o que se chama de democracia. Partidos políticos contam com seus estatutos, diretrizes que seus filiados devem seguir... Tudo na teoria, porque na prática a coisa é outra. Vejam o que acontece no Rio Grande do Norte: o DEM tem uma governadora que caminha para ter seu direito de disputar a reeleição negado (se é que já não teve). Temos partidos de esquerda que se misturam com os de direita em nome de algo que não se sabe decifrar.

Por aqui, política é feita em nome do pai, do filho... Da sogra, do genro... E por aí vai. Muitas vezes se chega ao cúmulo de algum político dizer que o melhor é esquecer os projetos pessoais e pensar em algo coletivo. E o blog não entendeu o que disse o deputado federal Felipe Maia (DEM), filho do senador José Agripino (DEM): que é preciso esquecer projetos pessoais.

Ora, projeto pessoal é o que mais tem. Senador quer reeleger o filho, ministro quer eleger o filho à Câmara Federal. Mãe quer garantir reeleição da filha na Assembleia Legislativa e ser eleita ao Senado Federal. Um quer ser eleito governador e eleger o primo deputado federal. Outro quer ser governador, mas tem que renovar o mandato do filho na Câmara Federal...

E alguém ainda ousa dizer que é preciso esquecer projeto pessoal? Menos... Menos. 

No Congresso Nacional, onde leis deveriam ser pensadas em benefício do todo, mas são feitas para atender caprichos de poucos. Daí a existência de bancada ruralista, da educação, saúde... E por aí vai. Sem falar nos lobbys (termo que no Brasil significa troca de favores).

Mas vamos falar de algo nosso: o Rio Grande do Norte conta com um ministro e o presidente da Câmara Federal. Desde que estes assumiram tais funções, quais foram os benefícios trazidos por ele? Por quais motivos se fala agora que é preciso união para garantir alguma migalha do Governo Federal? Será que os problemas do RN surgiram agora, em ano eleitoral? Ou será que ministro e presidente da Câmara Federal passaram a enxergar melhor agora?

Desde quando se veta "projeto pessoal" para dar vazão a outro "projeto pessoal"?

Como unir, em um mesmo palanque, adversários de décadas e que dividem cidades e opiniões de eleitores?

Será que Henrique Eduardo Alves vai ser o "Sassá Mutema" do Rio Grande do Norte e vai conseguir unir bacuraus e bicudos, eternos adversários, e tudo em nome do que ele chama de "mutirão"?

É, pelo visto Henrique caminha mesmo para ser o nosso Sassá... Se ele conseguirá tal feito, o blog faz igual a Raul Gil: tira o chapéu.

OAB busca solução para esgoto aberto na Mário Negócio

A Prefeitura Municipal de Mossoró e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte serão provocados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, para tentar encontrar uma solução para o problema vivenciado pelos servidores e internos do Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio. Além das dificuldades estruturais que afetam a unidade há anos, um esgoto a céu aberto tem piorado a situação. A OAB vem acompanhando o caso desde a semana passada.

O esgoto a céu aberto fica dentro do pavilhão do complexo fechado da Mário Negócio, tornando o ambiente ainda mais insalubre. O mau cheiro incomoda os internos que passam o dia inteiro recolhidos em celas superlotadas, além dos agentes penitenciários estaduais e policiais militares que trabalham no local. A OAB/Mossoró esteve reunida com a administração da unidade prisional, na semana passada, e hoje (4) irá se reunir com agentes penitenciários, que têm sofrido com esse problema.

De acordo com a advogada Catarina Vitorino Lima Cordeiro, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/Mossoró, o caso tem sido acompanhado de perto pela OAB, através da CDH. “Estamos mantendo contato constante com o diretor da Mário Negócio, buscando uma solução”, explica Vitorino, referindo-se ao tenente-coronel Eliause Moreira, diretor da unidade, com quem ela e outros membros estiveram reunidos na sexta (30), logo após receberem a denúncia.


Esta semana, os representantes da Ordem tiveram novo encontro com o oficial PM, buscando encontrar uma solução. Ficou definido que a OAB/Mossoró irá acionar a Prefeitura Municipal de Mossoró e o Governo do Estado, através dos órgãos que têm atribuição para resolver o problema. “Vamos buscar a Prefeitura e o Governo para que um projeto seja elaborado e o problema seja resolvido”, disse Osivaldo Márcio César de Sá Leitão, presidente da CDH da OAB/Mossoró, preocupado com o caso.

Fonte: Assessoria de Imprensa/OAB

Leonardo Nogueira externa preocupação com setor petrolífero

A previsão de 800 demissões de funcionários do setor de exploração de petróleo, na região Oeste, foi o assunto discutido pelo deputado Leonardo Nogueira (DEM) na sessão plenária desta quarta-feira (04). O parlamentar informou que a crise do desemprego está afetando as famílias, especialmente em Mossoró, onde foram demitidos, na última sexta-feira (30), 16 funcionários. “Mesmo diante de uma crise anunciada, pois esse problema vem se acentuando há três ou quatro anos, não vejo ninguém tomar uma medida”, declarou.

O deputado declarou que colheu informações com Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e Sindicato dos Petroleiros.  “Desde 2009, foram cerca de 5 mil demissões em todo país. A Petrobras instituiu um programa de demissões voluntárias e aqui em Mossoró cerca de 800 pessoas vão aderir. A cidade está no meio desse turbilhão de demissões e falências. Graças a Deus que a natureza foi generosa com Mossoró e nos deu opções como a fruticultura e o sal. Mas, independente disso, a locomotiva principal, o que trazia progresso para a região, é a exploração de petróleo”, disse Leonardo.

Segundo o parlamentar, as demissões vão gerar prejuízos em outros setores da economia. “O setor de hotelaria, agricultura, construção civil, entre outros sofrerão com essa crise. Hoje, em Mossoró, essa repercussão ocorre na construção civil. Temos imóveis que eram valorizados e hoje estão sobrando imóveis, porque muitos trabalhadores foram morar em outras cidades ou estão com poder aquisitivo inferior. A consequência disso é a queda dos preços das propriedades e demissões nessa área da construção”, concluiu. 


Fonte: ALRN

Alex Moacir presta conta de atuação na presidência

O vereador Alex Moacir (PMDB) enviou ao blog uma espécie de prestação de contas do período em que esteve na presidência da Câmara Municipal de Mossoró. Segue abaixo:


"Após seis meses à frente da presidência da Câmara, deixamos ontem o cargo de presidente. Agora, o professor Francisco Carlos assumirá a presidência e dará continuidade ao nosso trabalho.

Durante esse curto período, desempenhamos várias ações em prol de melhorias do Legislativo. Conseguimos organizar as finanças da Câmara. Hoje, entrego a Casa sem nenhuma conta, com todos seus impostos pagos. Sanamos todas as dívidas da Câmara com fornecedores e ainda deixamos mais de R$ 255 mil em caixa.

Melhoramos as condições físicas da Câmara, com a aquisição de móveis novos para diversos setores, como a Secretaria Legislativa, Recursos Humanos, Contabilidade, arquivo, além do próprio Plenário, que foi modernizado passando uma imagem melhor do Legislativo aos que visitam a Casa ou assistem as sessões pela televisão.

Também convocamos e demos posse aos concursados aprovados no certame promovido pela Câmara em 2012. Na nossa gestão, a presidência investiu numa política de valorização do servidor, como por exemplo, a instituição do pagamento do 13º salário a todos os servidores na data natalícia.

Ainda na nossa gestão realizamos duas edições do projeto Câmara Cidadã e firmamos convênio com três instituições de grande credibilidade junto à sociedade:

- Com o Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP) para a realização de um resgate biográfico dos patronos da história de Mossoró;
- Com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), para que alunos do curso de História tivessem acesso ao arquivo das leis do município;
- E com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para a realização de ações de cidadania nos bairros mossoroenses.

Nada disso seria possível sem o apoio dos funcionários da Casa que com empenho, dedicação e competência contribuíram para a Casa conquistar bons resultados em tão pouco tempo. Quero agradecer a todos os servidores.

Reforço aqui que deixo a presidência com a sensação de dever cumprido, e reafirmo o compromisso de continuar trabalhando em prol da população. Ao novo presidente da Casa, professor Francisco Carlos, desejo que tenha serenidade para conduzir os trabalho e fazer com que o Legislativo avance cada vez mais.

Alex Moacir"


terça-feira, 3 de junho de 2014

Francisco Carlos é eleito presidente para mandato tampão

O vereador Francisco Carlos (PV) acaba de ser eleito presidente da Câmara Municipal de Mossoró para o mandato tampão, que vai até dezembro. Ele recebeu 13 votos. O seu adversário, o vereador Genivan Vale, obteve oito votos.

Para a terceira Secretaria, o vereador Genilson Alves, que integrou a Chapa 1 ao lado de Francisco Carlos, foi eleito com 12 votos para assumir a 3ª Secretaria da Casa. Ele derrotou a vereadora Izabel Montenegro (PMDB), que foi a opção de oito colegas.

O vereador Claudionor dos Santos (PMDB) não seguiu a orientação do seu partido e votou na postulação de Francisco Carlos.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Rosalba, em discurso: 'não há essa inelegibilidade automática'

Em discurso que proferiu no encontro realizado na manhã de hoje, o qual culminou com a decisão do Democratas lhe negar legenda, a governadora Rosalba Ciarlini previu o que iria acontecer. Indiretamente, mandou seu recado e citou artigos da legenda. Algo que remete à ideia que ela írá recorrer da decisão tomada para poder disputar a reeleição. Veja abaixo:


Excelentíssimo Senhor Presidente do meu partido – DEMOCRATAS
Senador da República, José Agripino Maia
Ilustres membros da Comissão Executiva dos DEMOCRATAS
Senhoras e Senhores

A minha primeira palavra nesta manhã é de cumprimentos a todos os membros, aqui presentes, da Comissão Executiva do meu Partido – Democratas, especialmente o Presidente, senador José Agripino, liderança que sempre segui, desde o início da minha vida pública.

Aqui venho de espírito desarmado, com o propósito de contribuir para a  unidade partidária e dessa forma consolidar posições que ao longo do tempo conquistamos juntos. Tem sido difícil governar o Rio Grande do Norte, porém com obstinação superamos dificuldades e conquistamos metas.

São públicos e notórios os motivos e razões da convocação desta reunião. Devo deixar claro que jamais contribuirei para cisões, ou divisionismo partidário. A minha posição é no sentido de expor fatos e fundamentos estatutários e jurídicos, visando, juntos, participarmos do embate eleitoral de 2014.

Ressaltei não contribuir para cisões ou divisionismos, pelo fato de que nas flutuações da política brasileira tive oportunidade de liderar siglas partidárias que me foram oferecidas. Em todas as ocasiões me mantive firme. Não aceitei dividir a liderança do senador José Agripino Maia, justamente numa hora em que ele presidia nacionalmente o Partido dos Democratas. Rejeitei as ofertas de Partidos e permaneci onde sempre estive.

Tais motivos me colocam perante as Senhoras e Senhores com a consciência tranquila e a certeza de que serei ouvida pelos Companheiros que não trai pelas costas, nem os levei à sobressaltos, ou inquietações.

Não desejo acusar ninguém e proclamo, inclusive, respeito pelos adversários. Desejo apenas não ser uma estranha no meu próprio Partido e poder olhar os olhos de quem aqui está presente e dizer-lhes, com sinceridade, o que penso e o que irei reivindicar nesta reunião.

Ao que sei, através da imprensa, imputam-me a incerteza de não ter declarado enfaticamente, que pretendo ser candidata à reeleição. Também se coloca que, caso pretenda à reeleição, não disporia de um arco de alianças partidárias capaz de viabilizá-la, juntamente com a chapa proporcional. Por fim, igualmente se comenta, que estaria inelegível perante a legislação eleitoral.

Para evitar delongas devo esclarecer esses e outros fatos político-eleitorais. Todos desaguam na minha candidatura à reeleição pela legenda dos Democratas, o meu Partido.

Recordo, Senhor Presidente, uma expressão de Cecília Meireles, que escreveu no poema: “Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira”.

Na vida política, como na primavera, o tempo faz rebrotar a verdade, por mais injustas e severas que tenham sido as lesões e ferimentos. Deixei-me cortar após assumir o governo do Rio Grande do Norte. Não foi por vontade própria.  Encontrei um estado falido, sem credibilidade, incapaz de exercer com eficiência as funções que lhe são atribuídas constitucionalmente. Tive que assumir posições políticas desgastantes para, inicialmente, viabilizar obras como Estádio Arenas das Dunas, as de mobilidade do Pro Transporte, a barragem de Oiticica, o maior programa de saneamento da nossa história e o RN Sustentável, em parceria com o Banco Mundial e dar as condições para o avanço na educação, aferido por institutos internacionais.

O Rio Grande do Norte tinha ficha suja perante o Tesouro Nacional. O BNDES ou qualquer outro órgão não firmaria compromissos financeiros conosco, se essa ficha suja não se tornasse limpa. Consegui limpá-la, a custa de muitos sacrifícios pessoais, porém tendo sempre em mente aquilo que Cecilia Meirelles cantou em verso: “deixar-me cortar para poder um dia voltar inteira”.

Chego inteira a essa reunião da Executiva do meu Partido. Não tenho de que envergonhar-me, nem muito menos envergonhar o meu Partido, por mais que se propaguem inverdades a meu respeito.
Como está escrito na Bíblia “estou certa de que tenho a consciência limpa e desejo viver de maneira honrosa em tudo”.

Senhoras e senhores Membros desta Executiva partidária,

Tenho a intenção, o desejo e o propósito de ser candidata à reeleição para o cargo de Governadora do Rio Grande do Norte e faço essa declaração no momento próprio e no foro legítimo que é o meu Partido, Democratas.

Por tal razão peço, humildemente, o apoio dos militantes e convencionais do meu Partido. Esse pedido começa por reivindicar que essa Comissão Executiva aprove, a título de Preliminar que arguo nesse momento, que a decisão final sobre a minha candidatura à reeleição somente seja adotada na Convenção Partidária, aliás, como recomenda a legislação e o artigo 17, dos Estatutos dos Democratas.

Tal pedido não invalida que essa Respeitável Executiva analise o quadro político-eleitoral do Estado, inclusive com sugestões e propostas, que acatarei naquilo que me couber e for possível.
Por que faço esse requerimento inicial, que, aliás, formalizarei por escrito ao Senhor Presidente, senador José Agripino Maia?

Justamente para responder aos questionamentos de que a minha reeleição estaria inviabilizada pela falta de partidos que formem uma coligação capaz de enfrentar o desafio das urnas.
Como poderia dispor de partidos pré-coligados para disputar a reeleição, diante do clima de incerteza que ultimamente se propagou no estado, dando como favas contadas a recusa do meu nome e até veto de parte dos Democratas?

O bom senso indica que seria impossível esse trabalho de convencimento partidário com esse clima. Além do mais, a formação de uma aliança passaria também pela ação pessoal do líder do partido senador José Agripino Maia e todos os Ilustres membros. Essa não seria uma tarefa individual, mas também partidária. De minha parte proponho-me a colaborar na montagem desse arco de alianças, inclusive por já existirem entendimentos em andamento, sendo necessária a demonstração de confiança e solidariedade do meu partido, sem o que a tarefa será enormemente dificultada. Não tenho dúvidas de que a partir da liderança incontestável do senador José Agripino, que tem uma história de lutas escrita no estado e a participação de todos nós, seremos competitivos, na eleição majoritária e proporcional. Não há razões para complexo de inferioridade política dos Democratas potiguares. Temos discursos e argumentos, que amealharão os votos dos nossos conterrâneos. E como disse Rui Barbosa: “maior que a tristeza de não vencer é a vergonha de não lutar!”

Outro argumento que me chegou aos ouvidos é de que o veto dos Democratas ao meu nome seria também por estar inelegível.

Não posso negar, Senhor Presidente, que uma interpretação desconhecendo o sagrado principio da “presunção de inocência”, antes do transito em julgado da condenação, conclua pela minha presumida inelegibilidade. Todavia, a justiça eleitoral já prolatou reiteradas decisões, assegurando o registro de candidatos que, porventura, tenham inelegibilidade declarada por Colegiado judicial, como seria o caso do TRE estadual.

Como se vê não há essa inelegibilidade automática, que me impeça de pleitear, como pleiteio, o direito de disputar a reeleição. Prevalecerá a presunção de inocência e a regra de que a justiça não pode retirar do eleitor o direito de votar em quem não tenha contra si – como é o meu caso pessoal – condenação judicial definitiva.

Em tais situações, o TSE tem autorizado tranquilamente o registro de candidaturas para a disputa de cargos públicos.

Ademais, só resta contra mim um processo em tramitação final no Tribunal Superior Eleitoral, no qual me acusam de ter autorizado com fins eleitorais a perfuração de um poço artesiano em assentamento de sem terras, no município de Mossoró. A prova dos autos demonstra, até no depoimento de testemunhas de acusação, que nunca estive no local, nem tão pouco a candidata dos Democratas, Claudia Regina e que o poço, não concluído, começou a ser perfurado menos de uma semana antes da eleição. Por outro lado, essa comunidade de sem terras tem pouco mais de 200 eleitores, o que demonstra a impossibilidade do presumido aliciamento eleitoral ter influído no resultado final da eleição, o que é condição indispensável para a justiça eleitoral condenar alguém por abuso de poder. Observe-se, ainda, que na liminar concedida pela ministra Laurita Vaz para que permanecesse como governadora do estado está escrito que a imputação do procedimento judicial não seria hipótese de inelegibilidade e sim de suposta multa eleitoral.

Como será possível alguém considerar-me definitivamente inelegível em tal situação jurídica e fática?

Ninguém melhor do que os Ilustres membros do meu Partido para, com bom senso e solidariedade, entenderem que essa pretensão de inelegibilidade será revertida no momento próprio, diante da evidencia dos fatos demonstrados e da solidez do direito que me protege.

Senhoras e Senhores,

Não desejo prolongar-me, pois considero que esclareci os pontos que na imprensa tive conhecimento que deveria esclarecer nesta reunião.

Ao final repito Fernando Pessoa: se achar que precisa voltar, volte. Se perceber, que precisa seguir, siga”.

Senhoras e Senhores Membros da Executiva do meu Partido: não preciso voltar. Percebo que preciso seguir, com coragem, determinação e firmeza de propósitos.

A mesma coragem, determinação e firmeza de propósitos que me levaram a disputar e vencer três vezes a prefeitura de Mossoró, ser eleita a primeira Senadora do RN e vencer a disputa ao Governo do Estado.

A mesma firmeza ao defender o nosso partido nos momentos difíceis e decidi nele permanecer, quando inúmeros convites foram formulados a ter uma nova opção partidária, com garantias em muito reduziriam os obstáculos que tive que enfrentar, mas optei pela lealdade e respeito aos democratas.

Repito “se achar que precisa voltar, volte. Se perceber que precisa seguir, siga.”

Sigo de cabeça erguida, pois sei que combato o bom combate.

Para isto, espero contar com a solidariedade do meu partido para que me dê condições de construir alianças com outros partidos e apresentar, até a Convenção, as condições que  viabilizem esse projeto eleitoral.

Agradeço a presença de todos e que Deus nos abençoe,
Rosalba Ciarlini






DEM: relação de fogo e querosene

Nenhuma novidade surgiu no encontro que o Democratas realizou na manhã de hoje. Prevaleceu o que estava escrito. Apenas se deu publicidade a algo que já foi fechado: o DEM potiguar decidiu que não dará legenda ao projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini e externou que a meta é a chapa proporcional. Ou seja: a coligação com o PMDB na chapa para deputados estaduais e federais. Como se o DEM não estivesse disposto a seguir com a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo do Estado. Pura balela.

E a frase mais engraçada da manhã foi dita pelo deputado federal Felipe Maia (DEM), filho do presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia. Vejam só o que Felipe afirmou: "nossa história não pode se acabar em 2014, temos que recuar para voltarmos mais forte. Vamos pensar no partido. Vamos tirar os projetos individuais."

Uma verdadeira piada o que disse Felipe Maia. Todo mundo sabe que a decisão de José Agripino, de seguir com o PMDB, é baseada em projeto pessoal. Ou será que a reeleição do filho dele não é algo bastante pessoal? Ou teria algo mais envolvendo a posição do Democratas?  O blog não crê na tese de Felipe, de "recuar para voltar forte." É uma contradição sem tamanha.

Mas a governadora Rosalba Ciarlini sabia que mais dia, menos dia, isso iria acontecer. Estava na cara. A política não é tratada como instrumento de transformação social coisíssima nenhuma. É instrumento de transformação pessoal. De troca de favores. Ou existe alguém que, em sã consciência, não crê na existência de algum acordo envolvendo Agripino Maia e Henrique Eduardo Alves?

Tem muita coisa a ser dita. Essa história não acaba com a decisão tomada pelo Democratas na manhã desta segunda-feira. Podem apostar.

É algo parecido com a relação entre fogo e querosene. Basta uma faísca para a explosão. É só aguardar.