Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 12 de abril de 2016

Jório continua presidente

A assessoria de imprensa de Jório Nogueira (PSD) afirma que o vereador continua na presidência da Câmara Municipal de Mossoró. Ele somente será afastado depois que uma comissão for aprovada. Jório continua comandando as atividades da Casa e ficará distante somente quando as atividades discutirem ações relacionadas à decisão tomada hoje pelos vereadores.

Jório é afastado da presidência da Câmara Municipal

O afastamento do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), respingará, fatalmente, nas eleições deste ano. É que, com o mandato de presidente sob suspeita, Jório tende a se enfraquecer politicamente. E a coisa tende a piorar se os vereadores encontrarem algo que possa antecipar o mandato de Jório no comando da Casa. O afastamento será por 90 dias.

O motivo do afastamento diz respeito ao não-repasse da verba de gabinete. É que Jório havia retido os recursos, seguindo orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que identificou falhas na prestação de contas e, por consequência, no uso da verba. Mas alguns parlamentares questionaram a medida e afirmaram que existiria lei específica para tal. A questão é que o caldo engrossou e a relação de Jório com os vereadores, que já não estava boa, azedou de vez.

Quando o blog disse que a situação de Jório tende a se complicar politicamente é porque ele chegou a ser apontado como suposto substituto do prefeito Silveira Júnior (PSD) em caso de impossibilidade de Silveira vir a disputar a reeleição. Especulou-se, inclusive, que Jório poderia ser o candidato a vice na chapa da ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Com a mácula na imagem, os planos para voos mais altos, crê o blog, foram devidamente aparados. E, com isso, Jório teria que se contentar em disputar a reeleição. Isso se não for objeto de discussão mais ampla na Câmara Municipal.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Maquete do Santuário de Santa Luzia é apresentada

A empresa paraibana Escala Escritório de Cálculos Estruturais apresentou na tarde desta segunda-feira, 11, no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, as maquetes física e eletrônica do Santuário de Santa Luzia. Os detalhes sobre o monumento foram mostrados aos membros da Comissão Especial, instituída por meio de decreto, e que  está acompanhando cada uma das etapas de idealização da obra.

O prefeito Francisco José Júnior destacou a importância do projeto e lembrou que todo o complexo será erguido com investimento da iniciativa privada. Para o gestor, o Santuário de Santa Luzia colocará Mossoró definitivamente no circuito turístico religioso nacional e internacional, aquecendo a economia local.

“Esse não é um projeto pensado da noite para o dia. Estamos há dois anos debatendo, estudando e definindo como viabilizar a construção do Santuário. Será uma estátua com 80 metros de altura, a maior do mundo, cercada de toda uma estrutura para fomentar o turismo religioso em nossa cidade, gerando renda para o Município. Além disso, é importante deixar claro que essa grande obra não terá dinheiro público. Ela será toda feita a partir de verba oriunda da inciativa privada”, lembrou o prefeito.

O Padre Flávio Augusto Forte, vigário geral da Diocese de Mossoró, mostrou-se entusiasmado com a apresentação e também aposta que o Santuário de Santa Luzia elevará a cidade ao turismo religioso durante todo o ano.

“Esse é um momento histórico para Mossoró. Pouco a pouco estamos vendo como tornar uma ideia em realidade. Nossa cidade precisa ser inserida dentro da rota permanente do turismo religioso, não só em dezembro que é o período da Festa de Santa Luzia, mas durante todo o ano. É importante que as pessoas dessa terra se sintam também responsáveis por este mega projeto”, comemorou o Padre Flávio, que também é integrante da Comissão Especial.

As apresentações das maquetes foram feitas pelo engenheiro Argemiro Brito e pelo arquiteto Argemiro Brito Filho, diretores da empresa Escala. Na oportunidade, os dois tiraram algumas dúvidas referentes ao projeto, atendendo autoridades e imprensa que estiveram presentes no Palácio da Resistência. 

“O Santuário de Santa Luzia será um poema de aço e cristal, que transcenderá muitas gerações, levando pelos séculos afora uma mensagem de fé do povo brasileiro”, resumiu o engenheiro da Escala, Agemiro Brito.

A apresentação da maquete marca a primeira etapa de idealização do Santuário. Agora será dado encaminhamento aos documentos que tornarão domínio público a área onde será erguida a estrutura, permitindo assim a construção por algum grupo investidor.

PROJETO – As obras Santuário de Santa Luzia serão executadas em uma área de 15 hectares destinados à visitação pública na Serra Mossoró. Além do monumento em homenagem à padroeira de Mossoró, que terá 80 metros de altura, a maior estátua religiosa do mundo, o Santuário também será composto por bosques, praças, jardins, alamedas, fontes, cascatas, chafariz, nascentes, córregos e equipamentos comunitários.

O paisagismo do Santuário será composto de elementos naturais, com peças ornamentais, conjuntos de rochas, entre outros. Ao longo de todo o percurso do arvoredo, a água corrente acompanhará os visitantes. Haverá ainda um sistema de captação de águas pluviais. O Santuário será também um espaço de preservação da flora e da fauna da caatinga nordestina.

COMISSÃO - A Comissão Especial é composta por representantes da Diocese de Santa Luzia, dos Poderes Públicos (executivo e legislativo) e da sociedade civil.

Padre Flávio Augusto Forte, vigário geral da Diocese de Mossoró, padre Charles Lamartine, vice-diretor do Colégio Diocesano de Santa Luzia, e Alexandre Magno Fernandes de Queiroz, assessor jurídico da Diocese de Santa Luzia de Mossoró, representam a Diocese. O Legislativo é representado pelos vereadores Izabel Montenegro, Flávio Tácito e Sebastião Nacízio.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Agricultura e Turismo, Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos, Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito e Secretaria do Gabinete do Prefeito representam o poder executivo. A Loja Maçônica 24 de Julho, Trade Turístico e Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) integram a representação da sociedade civil na comissão.


Fonte: Secom/PMM 

sábado, 9 de abril de 2016

STF concede liminar favorável aos municípios do RN

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar favorável à Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), aos municípios e ao Estado, na tarde desta sexta-feira (08), impedindo a devolução de R$ 192,4 milhões em complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O recurso teria que ser devolvido em parcela única ainda este mês e agravaria a situação financeira dos municípios potiguares. A decisão foi uma conquista das Prefeituras e do Governo do Estado.

Para o Presidente da FEMURN, Francisco José Silveira Júnior, a liminar representa uma vitória para os municípios, que já amargam grandes perdas: "A Federação trabalhou e se empenhou muito para essa conquista. Enviamos uma comissão de prefeitos a Brasília; colhemos a assinatura e mobilizamos todos os prefeitos para a ação coletiva; nos debruçamos sobre a peça jurídica e, felizmente, tivemos uma vitória maiúscula", afirma o presidente, ressaltando o apoio dos advogados da FEMURN e Procuradoria Geral do Estado, que também atuou na causa.

Em 2015, os municípios repassaram corretamente os dados escolares ao Fundeb, receberam a complementação e aplicaram devidamente os recursos. A União alegava que o Rio Grande do Norte não teria direito a complementação e cobrou os valores aos municípios. A FEMURN optou por ajuizar uma ação coletiva para que os municípios não fossem penalizados pelo erro de cálculo da união, e alegou que as prefeituras não agiram por má fé recebendo os recursos e os aplicando corretamente. O entendimento prevaleceu para o STF.

“Já estávamos perdendo as esperanças. Esta decisão é um alivio aos municípios. As cidades, a população e a educação não serão prejudicados”, destacou o prefeito João Paulo, de Vera Cruz, que integrou a comissão da FEMURN enviada a Brasília. Ele acrescenta que a devolução dos valores da complementação do Fundeb pioraria ainda mais a crise nas cidades. Com as recorrentes quedas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), royalties e receitas próprias, a dificuldade em honrar os compromissos seria ainda mais ampliada.


Fonte: Assessoria/Femurn

UERN fica fora da decisão do STF

Uma boa notícia aos servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) que foram efetivados em seus cargos por lei da Assembleia Legislativa e que se viram, na última semana, entregues à pressão em virtude de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), acerca da entrada de pessoal no serviço público sem concurso.

Tudo porque o STF afirmou que o pessoal que entrou no serviço público sem concurso depois da Constituição de 1988 estariam nos cargos irregularmente. Isso com relação ao Rio Grande do Norte.

Como houve decisão, por lei, que garantiu a permanência desse pessoal na UERN e por meio da Assembleia Legislativa, a Universidade ficou fora da irregularidade detectada pelo Tribunal de Justiça do Estado e reafirmada pelo STF.

Ao blog, o reitor Pedro Fernandes afirmou que teve acesso ao acórdão do STF e viu que a Uern teria ficado fora da discussão.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Governo do RN despreza professores de Filosofia

O Governo do Estado do RN deveria devolver o valor que foi pago pelos professores de Filosofia que fizeram provas do recente concurso para preenchimento de vagas na rede estadual de ensino. Da lista de convocados, nenhum profissional da área foi chamado. E olhe que foram convocados 939 professores. Como se houvesse uma espécie de boicote aos que se graduaram na disciplina.

Sim, isso mesmo. Pois é essa a sensação que os professores de Filosofia têm ao perceber que a disciplina, apesar de ser cobrada na grade curricular e ser imprescindível quando os alunos fazem a famosa prova do ENEM,, não tem o devido respaldo quando o tema é concurso público e a convocação de docentes.

Para se ter ideia, alguns professores de História e Geografia ministram aulas de Filosofia em algumas escolas da rede estadual de ensino. Não que eles não tenham capacidade para tal. Mas se o Governo do Estado lançou edital e estipulou vagas para professores de Filosofia, por quais motivos não convoca?

Se bem que um graduado em História ou em Geografia teria dificuldades em explicar a razão, a metafísica, Deus, o amor e outros temas trabalhados com viés filosófico. Do mesmo modo que um professor de Filosofia enfrentaria dificuldades em explicar assuntos geográficos e matemáticos.

Assim sendo, cada um deveria ficar no seu quadrado. E se o Governo do Estado não tem a mínima vontade de cumprir o edital, que devolva os valores pagos pelos professores de Filosofia que perderam seu tempo na prova.

Para onde vai a verba de gabinete da Câmara de Mossoró?

Dias passados saiu na imprensa mossoroense que o vereador Lairinho Rosado (PSB) iria entrar com ação na Justiça para ter direito à verba de gabinete. O repasse foi suspenso pelo presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD), depois que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) detectou irregularidades no uso dos recursos. Mas suspender seria a medida correta?

Aí caberia mais outro questionamento: para onde está indo a verba e onde estaria sendo utilizada? Se a verba de gabinete seria para atender necessidades do seu objetivo, que é o gabinete dos vereadores, por quais motivos não se continua o repasse? Se o TCE detectou falhas, seria esse o real motivo da suspensão?

A Câmara Municipal de Mossoró sempre esteve, e continuará assim, marcada por obscuridades. Entra presidente, sai presidente e as práticas continuam as mesmas: falta transparência no uso do duodécimo. Apesar de se ter lei legitimando o repasse aos gabinetes, a verba não chegará ao seu destino. E sabe-se lá onde vai ou foi parar. Algo que levanta suspeitas sobre o próprio presidente da Casa, pois cabe ao presidente decidir como e onde os recursos que recebe da Prefeitura de Mossoró devem ser aplicados.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

UERN e SEEC planejam estratégias orçamentárias

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, a Secretaria de Estado de Educação e Cultura - SEEC e o Instituto de Formação de Professores Presidente Kennedy - IFESP, reuniram-se nessa terça feira, 06 de abril, em Natal-RN, para planejar estratégias de execução orçamentária que fortaleçam a educação básica, profissional e superior do Estado, ao mesmo tempo em que atendam as garantias constitucionais e o Plano Estadual de Educação.

O Secretário de Estado da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, reiterou o empenho do Governo no fortalecimento da educação do Estado e  adiantou que estabelecerá uma periodicidade desses encontros. É para o acompanhamento e avaliação dessas ações estratégicas de execução orçamentária.

O reitor Pedro Fernandes enalteceu a importância desse momento de alinhamento, planejamento e acompanhamento articulado dos órgãos de educação estadual para o fortalecimento e integração das esferas que compõem Sistema educacional do Estado. Para ele, o planejamento será essencial na melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis.

Participaram da reunião os pró-reitores de Planejamento e Orçamento da UERN, Fátima Raquel Rosado de Morais e Adonias Vidal Medeiros Júnior (Adjunto), além de técnicos das Secretarias de Educação e Planejamento do Estado.


Fonte: Agecom/UERN 

Formação pretende aperfeiçoar gestão nas UEIs

A Prefeitura de Mossoró realizou, na manhã desta quarta-feira, 6, o evento 'Formação Gestão Inovadora: desafios e possibilidades na educação infantil', com o tema 'Ressignificando o Plano Anual da UEI'.

A ação aconteceu no auditório do Centro Administrativo e foi direcionada a supervisores e diretores das Unidades de Educação Infantil (UEIs), presidentes dos Conselhos Escolares e presidentes dos Caixas Escolares, com o objetivo de aprimorar a gestão pública. 

Luzilene Fontes, coordenadora da Educação Infantil, salientou que a gestão das unidades de ensino precisa ser inovadora para atender às demandas da Educação. “A escolha do tema para a formação considerou a necessidade de aperfeiçoarmos o atendimento e as propostas no âmbito da Rede Municipal de Ensino. A partir dos apontamentos, poderemos aprimorar e ressignificar o Plano Anual das Unidades de Educação Infantil”, declarou.

Na oportunidade, a coordenadora ainda destacou que a gestão democrática é hoje uma realidade nas escolas, portanto, os gestores terão que se adequar a essa conjuntura. “A implementação da gestão democrática exige um novo perfil de diretores escolares”, acrescentou.

Núcia Araújo, diretora da UEI Izabel Macêdo no bairro Bom Jardim, falou sobre a importância da formação para os profissionais que atuam nas unidades de ensino. “Estamos compreendendo os mecanismos voltados às áreas pedagógica, financeira e de planejamento. Essa formação permitirá que melhoremos o gerenciamento dos equipamos da educação no município”, expressou.


Fonte: Secom/PMM

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Nogueira de Dodoca vice de Rosalba?

Uma provável chapa estaria em gestação e envolve a ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Informações vindas de uma cidade praiana dão conta de que o ex-diretor da Central do Cidadão de Mossoró, Nogueira de Dodoca (PSD), teria sido ventilado para ser o suposto candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Rosalba.

Assim procedendo, fica uma dúvida: como ficaria a situação do prefeito Silveira Júnior, que é do PSD? E mais outra: o governador Robinson Faria, presidente estadual do PSD, iria aplicar o famoso "tapetão" no seu aliado mossoroense? E outra: existiria, realmente, possibilidade de aliança entre o PP e o PSD?

É sabido que o presidente estadual do PP, ex-deputado federal Betinho Rosado afirmou que o PSD de Robinson Faria iria ser procurado para conversas acerca das definições políticas em Mossoró. E deixou evidente que uma composição entre as duas legendas não estaria fora das cogitações.

Pelo sim, pelo não, o prefeito deve ficar de orelha em pé. E se quiser se aprofundar sobre o tema, o blog indica que ele deve prestar atenção nas informações que circulam em Grossos.

Agenda positiva

A chamada agenda positiva toma conta de Mossoró. Do Governo do Estado à Prefeitura Municipal. A regra é clara e óbvia: reverter quadro de negatividade com vistas às eleições que se aproximam. O governador Robinson Faria e o prefeito Silveira Júnior estão errados? De maneira nenhuma. Estão mais que certos. E correr para sanar os prejuízos parece ser o caminho natural.

O que está em discussão, no momento, não é a agenda positiva. E sim a saída de Silveira da presidência da Femurn. A assessoria dele já divulgou que existe consulta feita no TSE, a qual dá conta de que o prazo para presidente de Federação de Municípios deixarem suas funções é de quatro meses antes da campanha. Uns dizem que esse tempo seria de seis meses. Pelo sim, pelo não, é algo que certamente será solucionado. Se existe a consulta, não se tem o que questionar.

E Silveira sabe perfeitamente que o norte da questão não é essa. Ele já afirmou que tentará a reeleição e busca a consolidação de tal projeto. Obviamente que tem que acelerar algumas ações. E a saúde é uma delas. Dias passados se anunciou que três Unidades Básicas de Saúde estariam fazendo exame de eletrocardiograma. Sem dúvida, uma boa notícia. Mas isso não basta. E o prefeito é ciente disso.

Daí que certamente ele deve ter orientado sua equipe a acelerar algumas mudanças na área. É bem verdade que os problemas do setor não devem ser creditados apenas ao prefeito. Existe uma Secretaria que cuida da saúde. Daí que seria, a grosso modo, responsabilidade da titular da pasta. Mas não é bem assim que a coisa funciona. Não se sabe se Silveira fará alguma alteração no secretariado. Até porque o tempo administrativo, este ano, é diferente dos demais. Existe o calendário eleitoral que deve ser respeitado e, assim sendo, tudo tende a ser mais corrido em 2016.

Mas o fato de ter começado a famosa agenda positiva é um bom indicativo. Se tudo transcorrer conforme foi pensado, entende-se que Silveira teria alguma recuperação e, de certo modo, sairia da zona desconfortável em que se inseriu nos últimos meses. Se houver continuidade, ele certamente poderá se apresentar com maior sintonia com a periferia, que é onde os problemas realmente se concentram.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Quem está aplicando golpe em quem?

Enche o saco essa história de golpe. Militantes vão ás ruas protestar contra o protesto que se faz contra o governo Dilma Rousseff. Apregoa-se que é preciso garantir emprego e renda, por meio da democracia. Que é preciso avançar mais na educação, na saúde. Que é preciso assegurar os direitos das pessoas. Mas tais direitos não estão garantidos? Fala-se que o "golpe" que estaria travestido de impeachment traria o retorno da ditadura. Mas não estamos vivendo uma? Ou todos acham que o simples fato de repudiar quem é contrário ao governo não seria uma tentativa de impor uma verdade?

O fato é que o PT está no comando do Brasil desde 2003. São 13 anos. Tempo suficiente para se tentar instituir uma ditadura. O mesmo que acontece em São Paulo, onde o PSDB manda e desmanda por cerca de 20 anos. Algo que não é benéfico para a democracia, pois os líderes partidários passam a enxergar a coisa pública como extensão de suas casas e confundem o público com o privado. O resultado é a meleca que está o Brasil.

Se houve algum problema de ordem administrativa com viés jurídico, a presidente Dilma Rousseff deve ser responsabilizada e punida. Afinal, ela foi eleita e reeleita para administrar, e bem, o Brasil. Não se pode é admitir a possibilidade de perpetuação de um discurso enfadonho e ultrapassado, de que a esquerda está sendo vítima de um discurso discriminatório... Quem está sendo discriminado, na verdade, é o cidadão. Sim, pois não se tem transparência em nada. E isso é em todas as esferas governamentais.

Agora uma coisa o protesto contra a oposição tem razão: a queda de Dilma beneficiaria o PMDB, que se assumir o comando do Brasil seria o maior retrocesso da história. É que ao longo do período político pós-redemocratização, os peemedebistas sempre estiveram perto do poder. De uma maneira ou de outra. Mas o PT sabia disso perfeitamente quando fez o convite para Michel Temer ser o candidato a vice de Dilma em 2014. Contudo, em nome da tal governabilidade, acabou sendo vítima da própria armadilha. Sim, porque tudo o que está acontecendo no Brasil hoje tem um só objetivo: o poder. Do PMDB, evidentemente.

Tirar seis para colocar meia dúzia não seria producente para o País. De ruim por ruim, será bem melhor Dilma concluir o seu mandato. A oposição, especificamente o PMDB, que tente se aparelhar politicamente para garantir vitória em 2018.

Essa história de golpe disso, golpe daquilo, cansou. Já se falou o que se tinha. E ficar repetindo as mesmas coisas é apelativo.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Três UBS's fazem exame eletrocardiograma

A Atenção Básica passou a oferecer esta semana dois importantes serviços à população. A realização de exame de eletrocardiograma em três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o reforço de profissionais residentes médicos e multiprofissionais já estão reforçando o atendimento, medidas que fazem parte do processo de reestruturação da Atenção Básica

O prefeito Francisco José Júnior acompanhou, na manhã desta quinta-feira, 31, o atendimento na UBS Lucas Benjamim, situada no bairro do Abolição III. A unidade foi contemplada com o serviço de eletrocardiograma e com residentes médico e multiprofissional. O eletro já está sendo disponibilizado, desde o início desta semana, também nas UBSs Durval Costa (Walfredo Gurgel) e Sinharinha Borges (Barrocas).

Já os residentes, médicos, multiprofissionais e de ginecologia e obstetrícia, que chegaram ao Município devido a uma parceria exitosa com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), estão em atuação em diversas unidades da Atenção Básica. “É uma experiência muito produtiva, porque aprimora nossos conhecimentos e nos aproxima dos profissionais, o que facilita a implantação de ações em favor da comunidade”, comemorou a enfermeira Ilana Barros, residente.

A moradora do Abolição III e paciente da unidade também elogiou os serviços. “Eu gostei muito do eletrocardiograma pela agilidade. Recebemos o laudo em cinco minutos e também me entusiasmei quando vi os profissionais residentes”, afirmou. O exame feito com o eletrocardiógrafo é disponibilizado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) e acontece de forma agendada nas Unidades Básicas de Saúde.

Ainda durante a visita, o prefeito Francisco José Júnior destacou que investir na prevenção e promoção à saúde, dever da Atenção Básica, é garantir que mais problemas de saúde sejam resolvidos nas próprias unidades, diminuindo encaminhamentos às Unidades de Pronto Atendimento e hospitais gerais. “Quando fortalecemos a prevenção, garantimos que um número menor de pessoas adoeça e procure hospitais de urgências, por complicações que poderiam ter sido resolvidas em unidades de saúde. Esses serviços marcam a continuidade da reestruturação da Atenção Básica”, finalizou.


Fonte: Secom/PMM 

sábado, 26 de março de 2016

A saúde vai bem... no mundinho de quem a comanda

Dia desses o titular do blog, acometido por uma virose, passou a tarde em casa e resolveu ouvir rádio. E foi bem na hora em que o programa da Prefeitura de Mossoró estava começando. O assunto: a saúde. O locutor afirmou que seria uma das áreas "funcionais" da atual gestão. Que a saúde realmente estava prestando... Ou seja: tudo peça de ficção. Tanto de quem elaborou o roteiro do programa quanto de quem está à frente da Secretaria de Saúde.

Alguns servidores podem até ter boa vontade. Mas o comando da pasta é altamente arrogante e prepotente. Para se ter ideia, a secretária Leodise Cruz tomou gosto pela coisa pública e pensa que é superior à presidente Dilma Rousseff. Ninguém da imprensa, absolutamente ninguém, consegue falar com tal criatura. Ela simplesmente não atende e as informações que saem na mídia são repassadas por sua assessoria. Leodise acha que é intocável ou superior a todos e a tudo.

Assim sendo, para quem se acha superior, a pancadaria toma conta para quem se fechou em torno de si e esqueceu de fazer o básico: algumas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, estão com o lixo no "pé da canela". Um exemplo é a Ildone Cavalcante, onde não se tem nenhum servidor na limpeza. E os que existem estão em desvio de função. Até pouco tempo quem fazia o serviço era um agente que recebia R$ 200 em horas extras. Mas o serviço deixou de ser feito porque a Secretaria de Saúde deixou de fazer a sua parte no contrato: deixou de repassar a grana.

Ainda na UBS Ildone Cavalcante, a direção fica fazendo um périplo por outras unidades a fim de encontrar alguma alma caridosa que possa ratear o pouco material enviado: luvas, máscaras, material para curativo e outros. Como é que a saúde vai bem?

Além disso, como é que a saúde funciona bem se existe todo tipo de problema? O mais recente diz respeito aos ortopedistas, que pararam de trabalhar por falta de pagamento.

Agora se o termo "bem" for aplicado ao tratamento dispensado aos usuários, e tomando como base o que a pasta quer passar, o setor realmente está ótimo. Melhor impossível. Digna de primeiro mundo. Mas isso apenas no mundinho fechado de quem está à frente do setor. Nada mais que isso.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Pré-campanha com 5 pré-candidatos em Mossoró

Os bastidores do cenário político mossoroense fervem. De lado a lado. Entendimentos, alinhamentos, conversas, posições... Está acontecendo de tudo um pouco. E algo mais. Entende-se que a coisa tende a esquentar depois da Semana Santa.

Cinco pré-candidatos estão de olho na Prefeitura de Mossoró: a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), o prefeito Silveira Júnior (PSD), a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB), o empresário Tião da Prest (PSDB) e o professor Josué Moreira (PSDC). Todos, obviamente, intensificam conversas com lideranças a fim de atrair apoios sistematicamente. Evidente que nenhum assume. Nem poderiam. Mas a largada foi dada.

A largada do processo foi dada pelo prefeito Silveira Júnior em recente evento político, no qual ele quis externar força política ao reunir 16 partidos em torno de um projeto único: a reeleição dele. Silveira sabe que a tarefa não será fácil. Mas não se pode afirmar, apesar do desgaste administrativo, que ele está fora da disputa. Não está.

Até porque não se sabe como as composições partidárias funcionarão. Até agora são cinco pré-candidatos. O afunilamento da campanha, seguindo o calendário eleitoral, pode perfeitamente alterar esse quadro. Quem está distante poderá ser aliado. E o aliado pode se afastar. Algo "normal" em uma campanha eleitoral.

O resto é esperar os passos dos que pleiteiam chegar ao Palácio da Resistência para poder delinear algum indicativo de definição. E só.

terça-feira, 8 de março de 2016

Saúde: uma vez caótica, sempre caótica

Em quem acreditar? A quem buscar ajuda? A saúde de Mossoró nunca esteve tão caótica. Em todos os setores e esferas. As redes públicas municipal e estadual evidenciam falta de planejamento e de prioridade. Dizer que saúde será tratada como eixo prioritário é fácil. O complicado é colocar o que se disse em prática. E, em razão das palavras ditas ao vento, o cidadão sofre sistematicamente e sem saber a quem recorrer. Se vai para uma Unidade Básica de Saúde, falta tudo. Se vai para o Hospital Regional Tarcísio Maia, do mesmo jeito. Se a cidadã está grávida e procura a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, a porta está fechada. Se vai para o Hospital da Mulher, caos do mesmo jeito.

Enfim, parece que o modelo de gestão do PSD é o mesmo: deixar o cidadão à mercê da própria sorte. Se a análise for feita sobre o Governo do Estado, hoje a pessoa está mais presa do que qualquer detento. Se busca atendimento médico tem que rogar aos céus para que seja atendido. Se a questão se voltar para a esfera pública, aí é que o caldo engrossa.

E ainda tem neguim que não gosta quando se diz que não existe prioridade. Esta, a tal prioridade, em se tratando de Mossoró, é robustecer politicamente algum projeto eleitoral. E tal afirmação vem do fato de inexistir, ao menos teoricamente e é o que se externa à população, ação concreta e efetiva aos problemas da saúde. O blog diz isso porque a titular da pasta assumiu recentemente o comando de um partido político. Obviamente que a secretária pode fazer isso. Isso se a saúde não estivesse caótica, aos cacos. E entende-se que a prioridade não é buscar alguma cola para remendar os caquinhos da saúde. O objetivo é outro. Eleitoral, diga-se de passagem. Fosse diferente, qual o sentido de uma secretária controlar um partido político? É só raciocinar.

A crise no setor de oncologia de Mossoró mostra claramente isso, da inexistência de projeto para determinadas áreas da saúde. Até acordo judicial está sendo descumprido. Todos sabem que a máxima que se diz é que decisão de Justiça se cumpre. Mas por estas bandas pode-se fazer de tudo. Até interromper tratamento de quem precisa de atenção e não encontra alternativas viáveis para continuar vivo. A saída seria qual? 

Fala-se que Mossoró está perfeita, que avançou em isso e naquilo. Que a conquista do transporte público - um problema de décadas - representaria o fim de alguma coisa. Pelo contrário: o problema de décadas certamente continuará por mais algumas décadas.

E, aliado a isso tudo, ainda tem a quebra de palavras. Ou a questão dos camelôs foi resolvida? Pelo que o blog sabe, tudo continua do mesmo jeitinho. Com um elemento a mais: os ambulantes estão aumentando em Mossoró e não se tem nenhuma fiscalização para coibir tal cenário. Quando é que teremos, definitivamente, o tal camelódromo? Ou tal instrumento social será igual ao Santuário de Santa Luzia e ficará na teoria de Platão, no Mundo das Ideias?


segunda-feira, 7 de março de 2016

Será que Silveira tem tempo administrativo?

A falta de habilidade administrativa e política do prefeito Silveira Júnior (PSD) evidencia algo danoso a todo e qualquer projeto que envolva reeleição. Ele praticamente escanteou quem poderia lhe dar respaldo e agora tenta correr contra o tempo para, se possível, entrar no jogo pré-eleitoral. Algo que o blog vê como tardio. Silveira não tem tempo administrativo para recuperar a imagem, péssima, por sinal, propagada por total despreparo de sua comunicação.

E o que se vê é uma suposta pré-candidatura (de Silveira) naufragada antes mesmo de começar a dar as primeiras braçadas no rio chamado política eleitoral. Percebe-se claramente que ele não tem fôlego para encarar mais uma disputa. Falta consistência. E, com isso, a ex-prefeita e ex-governadora Rosalba Ciarlini tem sabido utilizar, a favor dela, obviamente. Tanto que ninguém ainda ouviu, leu ou viu nenhuma entrevista de Rosalba sobre 2016. Ela sabe perfeitamente que o cenário lhe é favorável.

Além disso, Silveira perdeu espaços consideráveis e atualmente o empresário Tião da Preste tem aparecido como novidade. Ele tem despertado interesse de fatia do eleitorado que se cansou ou ficou decepcionado com os dois prefeitos - o interino e o efetivo. Silveira até tentou recuperar o estigma de interino, mas tal projeto não vingou. Ainda mais quando ele direcionou auxiliares para assumir comando de partidos políticos. É o caso da secretária de Saúde, Leodise Cruz, que toma de conta do Partido da Mulher. Como se não existissem problemas na área e ela, agora, ficasse dividida entre temas administrativos e políticos. Será que haverá sintonia entre as duas atribuições ou serão ações distintas? Não seria melhor ela pedir pra sair e ficar somente com a parte política, já que a saúde tem se mostrado, verdadeiramente, o calo da atual gestão?

Ainda tem a ex-deputada estadual Larissa Rosado, que continua com sua liderança em evidência. Mas será que o seu agrupamento político teria condições de ir para mais um embate eleitoral? Tudo depende, evidentemente, de como as coisas se comportarão a partir de junho. Ou antes. Larissa sabe perfeitamente que poderá voltar à Assembleia Legislativa caso algum deputado seja eleito prefeito. É o caso de Vivaldo Costa, que lidera pesquisas de intenção de votos em Caicó. Certamente Larissa vai analisar tudinho antes de partir para o confronto.


Se um cair, todos caem

Se um for pego, todos cairão. É assim que o blog vê a questão relacionada ao uso da verba de gabinete da Câmara Municipal de Mossoró. Se existe alguma ilegalidade, como deixou transparecer a análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), esta (a ilegalidade) teria existido em todos os gabinetes. De A a Z. Sem exceção.  Assim posto, era quem propaga que apenas o vereador Genivan Vale tem algo a explicar. Engana-se quem pensa assim. Todos os vereadores, por tabela, serão obrigados a apresentarem suas versões ao TCE. Ou será que foi apenas Genivan que utilizou o dinheiro?

O blog crê que não é bem assim que a discussão caminha. Todos os vereadores receberam dinheiro para gastarem com seus gabinetes. Inclusive o presidente da Casa, Jório Nogueira. Ou só quem gastou foi Genivan?

A coisa não está nada boa pelas bandas da Câmara Municipal. O blog foi informado que o domingo foi de reunião intensa e calorosa por lá. Daí se pode perceber a teoria já posta acima: se um cair, todos caem. É a lógica. A regra.

sábado, 5 de março de 2016

TSE deveria instituir carteira de torcedor

Toda unanimidade é burra. Não é de hoje que tal frase é repetida, reiteradas vezes, para tentar externar a ideia de que não existe apenas um lado da moeda. Que toda verdade pode ser falseada e que toda mentira teria sua verdade. Mas o que se vê pelo Brasil, em todos os lugares, é que se a pessoa não seguir determinada teoria política não estaria do lado certo. Que não seria inteligente. Que simplesmente estaria contra o avanço, contra a democracia e contra a igualdade. Seja ela qual for.

A discussão em torno do Partido dos Trabalhadores (PT), que está sendo acusado de liderar suposto (sim, porque ainda não foi totalmente provado) esquema de corrupção e desvio de recursos públicos, se equipara aos velhos tempos das cores vermelho e azul, do pastoril. E também a torcidas de cidade pequena, especificamente onde existem apenas dois times de futebol.

Discutir política na atualidade é difícil. O cidadão tem que seguir o que a maioria (sim, tem quem pense que se trata de maioria) quer discutir. E o que é pior: tem que concordar com teorias que acabam contrariando toda possibilidade do contraditório.

São professores, formadores de opinião e outros profissionais que enveredam por um caminho estranho quando se trata de ouvir o que o outro tem a dizer. Algo que, definitivamente, não está acontecendo agora pelo simples fato do ex-presidente Lula ter sido levado para depor acerca da operação Lava Jato, cujas investigações apontam indícios de desvio público e que o ex-presidente teria se beneficiado pelo esquema.

Não há nada contra isso. Na Constituição não tem nada que impeça que haja desconfiança sobre a conduta ética de presidentes e ex-presidentes. Pelo contrário: afirma-se e reafirma-se que todos devem ser investigados em caso de suspeitas de desvio de condutas ética e moral. Isso em outras palavras, obviamente.

Mas os que ensinam, os que debatem política em sala de aula ou que fomentam a economia, de um lado a outro, insistem na teoria de que apenas um aspecto deve ser levado em consideração. Algo que é danoso para a compreensão de que todos seriam iguais ou que nem todos deveriam ter o mesmo tratamento.

Será que Lula é melhor do que o cidadão que é acusado de roubar uma galinha? Será que Lula está acima da lei e que sua conduta ética e moral não pode ser questionada? Os mesmos questionamentos podem ser feitos para seus opositores. Todos são, definitivamente, certos?

Seria melhor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabar com o título de eleitor e distribuir carteiras de torcedor para os cidadãos. Sim, porque do jeito que a coisa está, a discussão política deixou de ser baseada na ética e na moralidade para descambar em torno de uma simples partida de futebol, na qual torcedores xingam tudo e todos apenas para ver o seu time ganhar.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Quem é o motorista fantasma da PreviMossoró?

É incrível como se tenta administrar o patrimônio público como se fosse alguma extensão doméstica, de casa. O caso do carro da PreviMossoró cabe bem nessa questão. O veículo tem multas que totalizam quase R$ 3 mil, sendo uma por embriaguez ao volante. Em nota, a diretoria da Previ reconheceu as multas. E só. Reconhecer o erro não basta. Tem que prestar outras informações: quem dirigia? O que o veículo estava fazendo no Ceará? Por quais motivos a Prefeitura de Mossoró permite que um carro oficial seja usado para fins particulares? Tudo isso tem que ser respondido. Afinal, o dinheiro que paga salários e tudo o que deveria funcionar é o cidadão.

Assim sendo, quem foi exonerado? Sim, porque a nota emitida pela PreviMossoró fala em exoneração de quem estava dirigindo e não pagou a multa. O interessante é que na mesma nota o órgão fala que não dispõe de motoristas. Entende-se que o diretor que estava dirigindo o veículo foi exonerado? Sim, pode ser. Mas o tal diretor continua na direção. Seja da Previ ou do veículo, já que por lá não se tem motorista.

Algo realmente conflitante. A Prefeitura de Mossoró cobra tanto do cidadão. Isso de impostos. E na hora que é cobrada, principalmente a dar explicações, vem a notícia que o caso do carro da PreviMossoró está "encerrado" e que a diretoria não falará mais nada. Como assim, cara pálida?

Se a medida adotada pela PreviMossoró é não dar mais explicações, entende-se que existe algo escondido. E pode ser bem maior do que uma simples multa. Mas não é tão simples. Afinal, um carro oficial foi parado na Lei Seca e o seu motorista (até agora fantasma ou imaginário) estaria embriagado ou com teor de álcool no organismo acima do permitido.

Se ninguém dirigia, estamos diante de um caso típico para estudo da paranormalidade. Afinal, quem é o motorista fantasma da PreviMossoró?