Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

'Não tive culpa nenhuma do insucesso das urnas dos candidatos daqui'

O prefeito mossoroense Francisco José Silveira Júnior (PSD) afirmou que o eleitor está mais atento às particularidades políticas e que soube diferenciar os candidatos que disputaram o Governo do Estado. No caso de Mossoró, onde o governador eleito Robinson Faria (PSD) surpreendeu nas urnas e superou, em uma vantagem grande, o seu adversário, houve uma particularidade: foi justamente em Mossoró onde Robinson Faria obteve visibilidade política e eleitoral que lhe permitiu avançar no primeiro turno e sair vitorioso no segundo. Foi aqui onde ele teve apoio onde menos esperava. Nesta conversa com o blog, o prefeito Silveira Júnior analisa este e outros temas, como projetos que deverão ser concretizados em parceria envolvendo a Prefeitura de Mossoró e o Governo do Estado. Leia abaixo:

A vitória do governador eleito Robinson Faria foi iniciada em Mossoró, onde ele ganhou visibilidade onde menos esperava. No primeiro turno, ele venceu seu adversário com 23 mil votos de maioria e no segundo, ampliou para 48 mil. Como o senhor analisa os números, já que Robinson iniciou sua campanha desacreditado pela classe política?
Robinson, ao longo da sua trajetória política, nunca tinha tido uma votação acima de cem votos na cidade de Mossoró. Começamos uma campanha com a desvantagem de mais de vinte pontos nas pesquisas, onde o outro candidato era bem mais conhecido do que o nosso. E aí, nos dedicamos de corpo e alma na campanha. Foram quatro meses de muita luta e conseguimos reverter essa desvantagem no primeiro turno, colocando uma maioria de vinte e três mil votos; 25 pontos percentuais. O próprio Robinson, em entrevista, reconheceu que Mossoró foi fundamental para sua vitória. Primeiro, foi por causa de Mossoró que conseguimos ir para o segundo turno, onde fizemos uma campanha mais intensa e conseguimos elevar essa maioria de 23 mil votos para 48 mil votos, sendo a cidade que deu a maior votação e o maior percentual dos votos válidos. E isso a gente recebe com muita alegria e satisfação. Primeiro pelo resultado que foi fruto de um trabalho que nosso grupo político abraçou. Em segundo pelo próprio reconhecimento agora na sua vitória em que o governador falou que deve sua eleição a cidade e que vai retribuir trabalhando muito por Mossoró, desenvolvendo inúmeros projetos em relação a segurança, saúde, educação e a obras importantes para os mossoroenses.

O papel que o senhor desenvolveu foi fundamental para o crescimento de Robinson e ele próprio reconheceu isso. Qual foi a estratégia para inserir um vice-governador desconhecido pela maioria dos eleitores e em um município adverso à inserção de nome novo?
Acredito que as pessoas vincularam a imagem de Robinson ao nosso trabalho. Embora em nenhum momento nós tenhamos misturado as coisas, porque eu só fazia campanha fora do horário de expediente, não só eu, mas como todos os apoiadores que tinham algum vínculo, isso acabou acontecendo. Nós divulgamos, inclusive, uma determinação proibindo qualquer servidor de fazer campanha durante horário de expediente. Contudo, a minha história com Robinson e a nossa relação de amizade, acabou fazendo com que o povo apostasse nele assim como apostou no nosso projeto. O povo acreditou nesse projeto como sendo mais uma iniciativa do povo de Mossoró.  Então, acredito que devido ao trabalho sério que estamos desenvolvendo na cidade com muito dinamismo, eficiência, equilíbrio e responsabilidade, a população que hoje está cada vez mais exigente, mais antenada e politizada, entendeu essa mensagem e retribuiu essa votação aos nossos candidatos atendendo ao pedido do prefeito da cidade.

Mossoró havia saído de duas eleições, uma em 2012 e outra em maio deste ano (quando ocorreu a eleição suplementar, na qual o senhor se elegeu prefeito). Os eleitores de Mossoró participaram, em menos de dois anos, de três pleitos. Isso pode ter causado uma espécie de ojeriza aos nomes tradicionais da política local?
Na minha ótica eu vejo o eleitor bem informado. Ele sabe que quando eu estava na Prefeitura, há quase um ano, a classe política ao invés de ter ajudado o prefeito e o município, até porque sou o prefeito de todos e não só de quem votou em mim. Então esses políticos começaram a fazer oposição ferrenha, boicote à nossa administração, inclusive sendo atacado nas redes sociais, acredito que tenha sido uma resposta a quem tá fazendo um trabalho sério, honesto e com muita disposição. Mas, enfim, isso realmente eu não posso julgar, é um pensamento meu. O que eu posso afirmar é que não tive culpa nenhuma do insucesso das urnas dos candidatos daqui da cidade. Primeiro porque em nenhum momento nosso grupo político trouxe alguém do lado de lá. Nós fizemos a campanha com base de propostas cumprindo todas as regras eleitorais. Nós não fizemos campanha difamatória, não quisemos tirar liderança de ninguém. Então, se os mesmos não conseguiram esse mandato, tem alguma explicação. E essa explicação, é que eles priorizaram Mossoró e esqueceram o resto dos outros municípios, já que a campanha é a nível estadual e Mossoró sozinha nunca elegeu um candidato, sempre precisou dos votos de fora.

Como será sua participação na montagem do governo Robinson Faria, já que ele reconheceu que o senhor foi fundamental na eleição passada?
Mossoró tem muitos nomes bons, mas em nenhum momento meu apoio a Robinson foi condicionado a formar uma equipe. Eu apoiei Robinson por acreditar, por ser o presidente do meu partido e por conhecer a sua trajetória política e tenho certeza que o Estado estará em boas mãos e, tenho certeza também, que Robinson vai olhar para Mossoró como se fosse um governador daqui. Então, fiz isso para que eu pudesse ter um parceiro, um aliado político para que possamos construir uma qualidade de vida melhor para nossa população. Agora, é normal que ele venha fazer algum convite devido a importância que teve Mossoró. Se houver esse reconhecimento, nós iremos sim indicar algum nome, mas que isso de maneira nenhuma fica condicionado.

Quais projetos, de imediato, o senhor vai propor ao governador eleito?
Na quarta-feira, dia 29, eu recebi a bancada de vereadores na minha casa, onde fiz questão de agradecer um a um pelo empenho. Como eu disse, essa vitória foi construída por nosso grupo político que é um grupo que tem vereadores, suplentes, presidentes de partido, dezenas de lideranças comunitárias da zona urbana e rural. Foi esse conjunto de amigos e lideranças que deu essa vitória. A gente começou agradecendo pelos vereadores e vamos também fazer os agradecimentos aos outros segmentos. E aí, nessa mesma reunião, eu pedi que os vereadores reunissem com os 21 vereadores e cada um fizesse uma pauta e sugerisse alguma coisa que o governador pudesse fazer pela cidade. Até porque, eu reconheço o papel do vereador, pois fui vereador durante quatro mandatos. Além disso, tem outros projetos importantes da zona rural por exemplo, como a estrada da Alagoinha, a ponte que liga Passagem de Pedras ao Santo Antônio, projetos importantes para o turismo como a construção do Santuário de Santa Luzia, projetos no que se diz também na infraestrutura da nossa cidade, como estradas e, principalmente, na segurança: precisamos abrir novas BICs, de um aumento no contingente da polícia. Precisamos que o governo do estado possa repassar os recursos oriundos da saúde e também possa ver a questão do teto da oncologia dos médicos aqui da cidade de Mossoró para que possamos, de maneira mais rápida, voltar essas cirurgias o quanto antes, já que em Natal, o governo do Estado repassa o valor e em Mossoró esse valor é inferior. 



Jório é o novo presidente da Câmara Municipal

Nenhuma novidade na eleição de do vereador Jório Nogueira (PSD) à presidência da Câmara Municipal. Ele seria eleito mesmo, já que o grupo governista é maioria. Jório foi eleito com 16 dos 21 votos.

De novidade, só a provável ida dos vereadores Izabel Montenegro (PMDB), Alex Moacir (PMDB) e Vingt-Un Neto (PSB) para o grupo governista. Os três votaram em Jório Nogueira. E o último integra a Mesa Diretora Eleita.

Com a vitória de Jório, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) praticamente minou qualquer possibilidade de rebeldia no Legislativo. Se antes ele já dispunha de maioria, agora deixou a oposição praticamente isolada: com cinco membros. Número que não garante nenhuma possibilidade de questionamento.

Na foto acima dá para se perceber a nova composição do grupo governista. Quem levou falta foi o vereador Vingt-Un Rosado. Novos tempos. Novos rumos. Novos momentos. Os vereadores estiveram hoje com o prefeito Francisco José Júnior. Uma visita de cortesia.

Veja como ficou a nova Mesa Diretora que comandará a Casa no próximo biênio:

Presidente: Jório Nogueira
1º vice-presidente: Alex do Frango
2º vice-presidente: Nacízio Silva
1º secretário: Genilson Alves
2º secretário: Heró Alves
3º secretário: Vingt-Un Neto
4º Secretário: Cícera Nogueira

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Começam a surgir nomes à Prefeitura de Mossoró

2014 que nada. Todo mundo só fala em 2016. Tema de um lado a outro da cidade (para quem gosta de tentar adivinhar o futuro ou seguir nas especulações). E com o blog não é diferente. Passadas o segundo turno das eleições - especificamente para o Governo do RN - tudo o que se diz é uma coisa só: Rosalba Ciarlini está em alta.

Bom, antes de seguir nisso, é preciso analisar fatos que podem ter passados em "brancas nuvens". No primeiro turno, a governadora Rosalba Ciarlini não emitiu nenhum sinal claro sobre quem seria seu candidato. Apesar, obviamente, de se saber que o único em quem ela não votaria seria Henrique Eduardo Alves (PMDB) por motivos bem claros.

No segundo turno a coisa foi diferente. Ela, que vinha com agenda administrativa intensa, deu sequência a isso. Em Natal, por exemplo, a reabertura da Cidade da Criança talvez tenha sido ponto positivo. Em Pau dos Ferros entregou adutora. E, entre idas e vindas, passou dois ou três dias por Mossoró, onde visitou bairros e localidades rurais.

No sábado que antecedeu ás eleições, ela chegou a se deixar fotografar com um adesivo de Robinson Faria (PSD), candidato que acabou vitorioso. E isso foi o bastante para que se dissesse que ela teria contribuído para a vitória de Robinson. E, de certo modo, contribuiu. Nas redes sociais, o que mais se viu foi gente dizendo que votou em Robinson por causa de Rosalba.

Mas tem gente que não vê dessa forma. E uma dessas pessoas é o prefeito Francisco José Júnior (PSD). Ele chegou a ironizar o fato, dizendo que Rosalba passou dois dias em Mossoró e conseguiu 25 mil votos para ele.

Voltando ao tema inicial, da especulação, o fato é que Rosalba Ciarlini voltou ao cenário político municipal e surge como um dos nomes viáveis à Prefeitura de Mossoró. Além dela, obviamente, está o prefeito Francisco José Júnior. Ele tem direito de ir à reeleição, pois só possui apenas um diploma de prefeito. É ainda tem a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). O PSB certamente indicará Larissa Rosado. Com isso, já se tem aí quatro prováveis candidatos.

Mas isso não quer dizer que os quatro vão à disputa. Lógico que muita coisa acontecerá e que conversas irão acontecer entre os dirigentes partidários e lideranças políticas. Mas é algo que não se pode desprezar agora. Trata-se de um indicativo, mas tudo pode acontecer: Rosalba e Fafá se realinharem, Fafá e o prefeito se realinharem... Ou até mesmo um novo nome surgir ao embate eleitoral de 2016, como o do deputado federal eleito Betinho Segundo (PP).

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Silveira: 'isso se chama oportunismo'

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), conversando com a blogueira/jornalista Thaisa Galvão, tratou de minimizar os efeitos que se faz acerca da vitória do governador eleito Robinson Faria (PSD) em Mossoró. Robinson, que no primeiro turno saiu com 23 votos de maioria sobre Henrique, ampliou essa diferença para 48 mil no segundo turno.

"Eu trabalhei quatro meses e ela, dois dias", disse o prefeito, destacando sua participação na vitória do governador eleito. Mas disse que não importava o santo, e sim o milagre. "Estou com 70% de aprovação e ela com 30%", disse Silveira. Uma clara afirmação de que está em alta na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. E complementou: "o que sei é que ela fez uma visita à Praça da Convivência e a um restaurante. Isso deu 25 mil votos a Robinson", disse.

Silveira não quis entrar em mais detalhes, apesar de ter externado que não tem gostado dos comentários feitos pelos eleitores rosalbistas, de que a vitória de Robinson Faria deve ser creditada à governadora. "Sei que trabalhei e me dediquei muito. Não quis me aproveitar da vitória de ninguém e Robinson reconhece isso. Quem deu a vitória a Robinson em Mossoró foi o movimento comunitário, os 13 vereadores da nossa bancada, os suplentes, as nossas lideranças rurais e o povo livre de Mossoró. Estes foram os verdadeiros pais. Quem tem uma seleção como essa não perde nenhuma eleição. Vencemos de cabo a rabo. Muito engraçado e oportuno a pessoa trabalhar um fim de semana e atribuir a vitória a si. isso se chama oportunismo", afirmou

Pai ou mãe da vitória de Robinson?

O que se pode creditar à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pela vitória de Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado?

Esta é a pergunta que se faz. Sabe-se que ela se manteve "neutra", mas cansou de dizer que o eleitor tinha que fazer valer sua liberdade de escolha. Evidente que ela sempre esteve contra Henrique Eduardo Alves (PMDB), e obviamente que não declarou publicamente apoio a Robinson.

Ocorre que não se pode fazer leitura apenas com o que se diz. O que se faz, principalmente nos bastidores, é o que conta. Falou-se que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado mantinha contato permanente com Robinson Faria. Algo que não se comprovou. Falou-se que Rosalba estaria apoiando Robinson Faria. Algo que se comprovou no dia da eleição, já que ela se deixou fotografar com um adesivo do número "55", utilizado por Robinson.

E agora? A quem creditar a vitória de Robinson?

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) minimizou o efeito Rosalba neste segundo turno. Principalmente em Mossoró. E afirmou que ele passou quatro meses fazendo campanha. E realmente fez.

Rosalba não pôde subir em palanque algum. Esteve imobilizada por ameaças indiretas e constantes de que, se optasse por algum candidato, especificamente Robinson Faria, o processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa seria agilizado.

Quem poderia responder a isso seria a própria Rosalba. Talvez o governador eleito Robinson Faria possa falar também.

Não se admite mais velhas práticas

O governador eleito Robinson Faria (PSD) traçou uma estratégia para o segundo turno, a qual se constatou nas urnas. Diferentemente de seu adversário, o peemedebista Henrique Eduardo Alves, Robinson teve um foco: cidades que possuem acima de 45 mil eleitores, conforme mostrou levantamento feito pelo portal de notícias Uol.

E como se deu tal estratégia? Simples: Robinson dividiu seus apoiadores para que as movimentações da campanha fossem intensificadas. A constatação se percebeu em Mossoró, Natal, Parnamirim e outras cidades.

Além disso, Robinson saiu ganhando com a estratégia definida pelos apoiadores de Henrique Eduardo Alves. Estes optaram por municipalizar o segundo turno, tentando fazer com que houvesse antecipação das eleições de 2016. E o resultado foi desastroso para Henrique. Aconteceu isso em Pau dos Ferros, Grossos, Areia Branca e tantos outros.

Em Pau dos Ferros o ex-prefeito Leonardo Rego (DEM) quis mostrar que seria a principal liderança municipal. E perdeu feio para o prefeito Fabrício Torquato. Em Grossos, o prefeito José Maurício (PMDB) permitiu que sua militância fizesse uma campanha agressiva, de ataque aos seus adversários e de achincalhe a estes. E Henrique, que havia ganho no primeiro turno em Grossos, perdeu no segundo.

O que se quer dizer é que lideranças que pensavam em tentar proveito político neste segundo turno acabou levando a pior. Talvez com reflexo direto para 2016. As urnas mostraram que é preciso mudar o discurso e o método de fazer política. Não se admite mais velhas práticas.

domingo, 26 de outubro de 2014

será que Rosalba está mesmo tão mal avaliada assim?

Do primeiro turno ao segundo, ao resultado final das urnas, o candidato Robinson Faria (PSD) conseguiu aumentar sua votação em 253.654 votos. Ele saiu do primeiro turno com 623.614 votos e foi eleito com 877.263 votos.

Seu adversário, Henrique Eduardo Alves (PMDB), saiu do primeiro turno com 702.196 votos e terminou o segundo turno com 734.801 votos. Um acréscimo de apenas 32.605 votos. Resultado pífio.

Mas o que diferenciou o primeiro turno do segundo?

A resposta não poderia ser outra: marketing agressivo.

Henrique tentou ligar Robinson Faria à governadora Rosalba Ciarlini, chegando a dizer que a vitória de Robinson seria mais "quatro anos de Rosalba. Ou coisa pior".

O resultado das urnas mostrou que Rosalba não está tão "mal das pernas" quanto Henrique quis dizer. As urnas mostraram o contrário: por mais que Henrique tenha ligado o vice-governador à governadora, tal estratégia não deu certo.

E fica uma pergunta: será que Rosalba está mesmo tão mal avaliada assim?

Silveira tem tudo para reforçar administração

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) foi, sem dúvida, o grande vitorioso desta eleição. No primeiro turno ele conseguiu boa votação para todos os seus candidatos: Galeno Torquato (PSD), Fábio Faria (PSD), Robinson Faria (PSD), Fátima Bezerra (PT), além de Betinho Segundo (PP). Galeno se elegeu deputado estadual, Fábio Faria foi reeleito. Fátima Bezerra se elegeu governadora. Betinho Segundo ascendeu à Câmara Federal e Robinson Faria seguiu ao segundo turno com boa margem de diferença contra seu adversário mais direto. Isso em Mossoró.

Agora neste segundo turno, Silveira manteve o mesmo ritmo de movimentações políticas na cidade. Intensificou, contudo, o contato com o eleitor e, de certa maneira, foi o responsável pela ampliação da maioria que Robinson Faria obteve em Mossoró. Robinson saiu com diferença de 23 mil votos no primeiro turno e hoje terminou com 48 mil votos a mais que seu adversário na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Com a maré boa para Silveira, a tendência é que ele consiga o retorno pela sua boa atuação nestas eleições e direcione a boa votação que contribuiu a seus candidatos para obter melhorias à cidade. Projetos não faltam. Ele terá reforço amplo na Câmara Federal, onde poderá contar com dois deputados federais (Fábio Faria e Betinho Rosado) e com a senadora eleita Fátima Bezerra.

O mesmo se vale ao Governo do Estado. Afinal, a visibilidade política e eleitoral de Robinson Faria começou por Mossoró. E Robinson deve creditar tal fator ao prefeito. O retorno deve vir com reforço administrativo por meio de parcerias.

Henrique quis o que não podia e acabou levando o que não queria

Onde esteve o erro? Talvez encontrá-lo não represente mais nada. Afinal, as urnas já falaram. O presidente da Câmara Federal, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) - com 44 anos de vida pública e 11 mandatos de deputado - perdeu para o vice-governador Robinson Faria (PSD).

Mas e o erro? Talvez não se deva falar nisso. Afinal, o que faltou foi voto. Simples assim. Mas é preciso ressaltar alguns elementos que levaram à derrota de Henrique. E o blog vai se ater a Mossoró, que levou Robinson Faria ao segundo turno. Henrique quis demais e teve de menos. Quis unir um leque considerável de força política em torno de si, mas não soube trabalhar esse potencial junto ao eleitor.

E o que aconteceu antes disso, da defenestração que o DEM fez com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tenha sido um dos pontos pesados no resultado das urnas. O DEM tirou Rosalba do páreo para apoiar Henrique.

O eleitor não compreendeu bem a junção de ex-governadores em um palanque só. Como se ex-governadores pudessem garantir sucesso eleitoral. Já se diz que ex é ex. A força política que tiveram no passado já não vale para agora. Anos se passaram e o perfil do eleitor mudou. E houve o que se costuma dizer: o eleitor não engoliu o "acordão", algo que Robinson Faria soube trabalhar e, ao final, as urnas mostraram que ele acertou.

Para se ter ideia da rejeição da decisão tomada pelo DEM - em Mossoró o governador eleito obteve 79.619 votos contra 31.489. Uma diferença de 48.135 votos pró-Robinson Faria. Em Mossoró, terra da governadora Rosalba Ciarlini, a candidatura de Henrique não foi bem aceita. 

Além disso, teve o papel forte do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que deu visibilidade a Robinson onde ele menos esperaria.

Em Natal, onde Henrique saiu ganhando no primeiro turno, perdeu no segundo. Henrique obteve 161.808 votos. Seu adversário ficou com 175. 435.

Em suma, Henrique quis o que não podia e acabou levando o que não queria: a derrota.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Embora empatados tecnicamente, Robinson tem vantagem

Pelos números do Instituto Certus, a briga eleitoral pelo Governo do Estado será decidida nos detalhes. A pesquisa apontou que os candidatos Robinson Faria (PSD) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) estão empatados tecnicamente, com vantagem numérica para Robinson.

O candidato do PSD aparece com 43,43%, enquanto que o postulante do PMDB tem 41,49%. Isso na sondagem estimulada. Na espontânea os números são parecidos. Nos votos válidos, a pesquisa mostrou que Robinson teria 51% e Henrique 48%.

Como a margem de erro é de 3%, Robinson e Henrique estariam em empate técnico.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tomaz Neto tem a obrigação moral de revelar negociatas

O vereador Tomaz Neto (PDT) tem a obrigação moral de dizer quais tipos de conversas de bastidores estariam acontecendo na Prefeitura de Mossoró e envolvendo licitações. Ele, conforme material enviado à imprensa pela assessoria da Câmara Municipal, afirmou que revelará as negociatas caso o Executivo não preste informações sobre os processos licitatórios.

O blog não entendeu bem o condicionamento que o vereador quer apresentar á sociedade. Se o parlamentar sabe de algum tipo de negociação que estaria passando dos limites administrativos e infringindo a lei, tem a obrigação de dizer o que está acontecendo.

Essa história de condicionar a divulgação de algo errado á apresentação de informações, ao ver do blog, é querer fazer o cidadão de idiota. Sim, pois se as informações prestadas "convencerem" ao vereador, o cidadão ficará sem saber o que estaria acontecendo.

Além disso, o vereador levanta suspeitas sobre a idoneidade moral do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que, nessa ótica condicionante de Tomaz Neto, estaria conivente com tudo.

O limite de ser oposição existe. Não é por se opor a determinado projeto administrativo que se pode dizer tudo o que se queira. E agora, como a afirmação do vereador acerca de atos administrativos impróprios ao serviço público estaria acontecendo na Prefeitura de Mossoró, Tomaz Neto, ao ver do blog, teria que apontar quais tipos de negociatas estariam acontecendo sob pena de ser conivente com o que ele acha ser errado.


Tomaz Neto ameaça revelar ‘negociação de bastidores’

No calor dos debates no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, o vereador Tomaz Neto sugere mais comedimento aos seus pares, em particular, com mensagem direta aos edis da situação, que no afã de defender o Poder Executivo, acabam, em sua visão, dizendo o que não sabem. “Hoje em Mossoró a saúde e educação em Mossoró enfrentam enormes dificuldades, mas na palavra da situação, tudo já foi resolvido e não existe nenhum problema”, disse Tomaz. 

“Quem não sabe o que diz, é melhor não ocupar o tempo e nos deixe analisar melhor estes setores que precisam sim, da atenção do senhor prefeito”, acrescentou. O vereador Tomaz Neto defende uma discussão em cima da situação real que atinge Mossoró e, acrescentou, ao invés disso, o senhor prefeito ocupa o tempo para agredir as enfermeiras de Mossoró taxando-as de irresponsáveis e agride também os vereadores que acompanham e apoiam o movimento grevista.

Na opinião de Tomaz, irresponsável é maquiar os números da situação real de deficiência na saúde pública e educação em Mossoró. “Peço que o senhor prefeito respeite às enfermeiras e os vereadores, pois todas as reivindicações são justas”, acrescentou. Sobre detalhes das licitações não realizadas, se não forem esclarecidas na audiência pública que se realizará nesta quinta-feira, Tomaz Neto garante que na próxima sessão ordinária, dirá os detalhes do tipo de negociação existente nos bastidores. 


Fonte: Assessoria da Câmara Municipal 

E a peleja dos apartamentos continua

E a peleja sobre os tais 98 apartamentos do "Minha Casa, Minha Vida" segue. O blog foi ver se existia alguma coisa que constasse uso de verba pública na construção do Condomínio Jangadas, em Parnamirim, e que virou motivo de acusação em propaganda eleitoral gratuita. O único achado sobre o tema está no site da Caixa Econômica Federal e relacionado ao programa habitacional mantido pelo Governo Federal, que utiliza recursos públicos que são repassados às construtoras e por medição da obra.

Mas isso não quer dizer, em absoluto, que a empresa MRV tenha utilizado recursos da Caixa Econômica Federal para construir tal condomínio. Afinal, todo e qualquer empreendimento imobiliário que possa contemplar o público do programa "Minha Casa, Minha Vida" pode, perfeitamente, se enquadrar na sistemática de financiamento habitacional por meio dos bancos.

Assim posto, o debate que se trata no programa eleitoral gratuito no Rio Grande do Norte não pode simplesmente colocar uma empresa em xeque. Até porque isso seria danoso á credibilidade da MRV. Entendeu-se, quando da veiculação da acusação de que o candidato Robinson Faria (PSD) teria sido beneficiado com apartamentos que teriam sido construídos com recursos públicos. Algo que, efetivamente, não se provou. 

Com isso, quem sai no lucro eleitoral é o próprio Robinson, que tem alardeado que seu adversário estaria tentando criar factóide para tirar proveito político. Se o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) mostrar que houve investimento de verba pública na construção do condomínio Jangadas, aí sim, Robinson teria problema. Mas não se mostrou isso. Não se provou isso.



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Robinson processará Henrique

Ameaça daqui. Processa dali. Em meio a isso tudo, denúncias. A assessoria jurídica do candidato Robinson Faria (PSD) afirmou hoje que o candidato ao Governo do RN pelo PSD processará judicialmente seu adversário, o também candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB), por inverdades veiculadas na propaganda eleitoral gratuita.

A razão do processo gira em torno de 98 apartamentos que Henrique Alves disse, por meio do seu programa eleitoral na TV, que pertencem a Robinson e que estes seriam do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".

A assessoria jurídica de Robinson explicou que a transação comercial imobiliária envolvendo terreno que pertencia a Robinson e a empresa MRV apenas oficializou que o candidato do PSD teria direito a alguns apartamentos como parte do pagamento alusivo ao terreno.

Como se vê, a eleição vai acabar e muita coisa ficará sem fim.

Que vença a democracia

Liberdade. Democracia. Voto. Eleição. E são essas palavrinhas que definirão o destino do Brasil no domingo que vem, 26. De um lado o discurso de que o jeito PT de governar seria o correto, que daria notoriedade a quem não tem vez. Que garantia a igualdade. Que permitiria a certeza de uma sociedade melhor. Talvez seja verdade. Talvez seja o mais coerente a ser pensado. Afinal, foi o governo do PT, iniciado em 2002, que trouxe sobrevida ao Nordeste e que proporcionou avanços sociais.

Ao mesmo tempo, foi esse mesmo governo que inverteu valores e inseriu recursos públicos em empresas particulares. O Fies é um exemplo disso e é o fator que recebe mais críticas nos chamados esquerdistas ortodoxos. Mas, ao mesmo tempo, permitiu que milhares de jovens tivessem acesso ao ensino superior. Que tais jovens, também adultos, tivessem a oportunidade que não tiveram em Universidades públicas. E, também, contribuiu para que Universidades e Faculdades privadas tivessem sobrevida financeira.

Por outro lado, são 12 anos de governo do PT. A oposição propaga que foi tempo suficiente para se promover as mudanças prometidas agora. Que teria sido tempo suficiente para o PT mostrar seu serviço e que estaria na hora de mudar. Não que a mudança seja a salvação de toda e qualquer pátria. O PSDB, especificamente, alardeia que casos de corrupção se alastraram no governo petista, como o mensalão e o famoso caso envolvendo a Petrobras. E deixam uma pergunta no ar: será que não existem outros escândalos? Deixam entender que oito anos do PSDB no comendo do Brasil está sendo inferior ao tempo do PT, 12 anos, e que a probabilidade de ocorrência de escândalos e malversação da verba pública seria bem maior.

E é nesse discurso de continuidade e de mudança que o eleitor vai ás urnas no domingo que vem. Sobreviverá o candidato ou candidata que tiver conquistado a maior fatia do eleitorado brasileiro. Não em torno de escândalos, de permanência ou de mudança. Não em discurso de esquerda ou direita. Afinal, quem for eleito não governará para os esquerdistas ou os de direita. Será para todos. Como deve ser, democraticamente.

No caso do Rio Grande do Norte, são dois candidatos que se apresentaram pesados, eleitoralmente falando, desde o início. São discursos iguais. Projetos iguais. Um representa o PMDB e o outro, o PSD. São praticamente da mesma linhagem política: ligados a governos, direta ou indiretamente. A ausência de uma campanha mais empolgante se deve, logicamente, à falta de algo mais, o qual não se apresentou. Se o PT tivesse apresentado candidato ao Governo potiguar, certamente teria se saído vencedor. Perdeu a chance. E será entre PMDB e PSD que o eleitor potiguar vai às urnas. Nada que empolgue. Nada que diferencie um do outro.

Assim como no cenário nacional, o que for eleito governador vai, obviamente, administrar para todos. E que o todo seja realmente a totalidade do Rio Grande do Norte. Que não haja discriminação política ou retaliação em virtude de uma campanha apática e sem convencimento. Afinal, chegamos ao segundo turno com um índice elevado de eleitores que não nutrem simpatia com nenhum candidato ao Governo. Um tem 47% de rejeição e o outro, 35%. 

Terreno, condomínio e 98 apartamentos

Um terreno. Um condomínio e 98 apartamentos. Eis a novidade da campanha eleitoral neste segundo turno no Rio Grande do Norte. O programa eleitoral do candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB), que disputa o Governo do Estado com o atual vice-governador Robinson Faria (PSD), trouxe a história de que Robinson possuía 98 apartamentos no condomínio Caravelas, em Parnamirim. Os apartamentos, no geral, se enquadram no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", que são financiados pela Caixa Econômica Federal por receberem, á construção, verba pública.

O programa eleitoral do peemedebista afirmou que Robinson estaria devendo cerca de R$ 150 mil relacionados às taxas de condomínio. Algo que o pessedista negou e divulgou, hoje, uma declaração da empresa MRV Engenharia e Participações S/A, datada de 4 de setembro passado, e na qual consta que ele, Robinson Faria, não possui débitos.

A história que se discute é a de que Robinson Faria possuiria um terreno e que teria feito acordo com a empresa MRV para que algumas unidades habitacionais fossem dele. O blog não saberia dizer se tal transação comercial poderia, já que se trata de um programa habitacional para atender famílias de baixa renda. E com verba financiada. Ocorre que pelo que a assessoria de Robinson tem dito, não existiria problema e que o pagamento, da MRV pelo uso do terreno, teria sido por meio de apartamentos.

A situação parecia estar resolvida. Henrique apresentou a denúncia e Robinson mostrou que não tem débito. Mas por quais motivos uma briga judicial estaria sendo travada envolvendo Robinson e a empresa?

É que tramita na comarca de Natal (e é só fazer pesquisa no site do Tribunal de Justiça do Estado para saber) o processo 0117361-13.2011.8.20.0001, no qual existe um debate envolvendo Robinson e a empresa. Os advogados dele são Felipe Augusto Cortez de Medeiros e Esequias Pegado Cortez Neto. A empresa MRV, que aparece como ré, é a MRV Engenharia e Participações S/A, que tem Armando Roberto Leide Holanda como advogado. Uma briga judicial que começou em 2011. Houve acordo, o processo transitou em julgado, mas posteriormente a peleja foi reaberta e segue em tramitação.

Como tudo em campanha é motivo para um "flash", caberá ao candidato Robinson Faria agora dizer o que foi feito com os 98 apartamentos. Até porque é preciso acabar com a tese de que ele teria se beneficiado com algum programa habitacional e deixar de lado 98 famílias que estão em busca da concretização do tão distante sonho da casa própria.

Mas é bom que se frise: não se tem nenhum problema em transações comerciais deste tipo. Apenas esse caso isolado veio à tona porque Robinson Faria é candidato ao Governo do Estado. Somente isso.

Existem enes exemplos contrários a esse e envolvendo passado de políticos. Outros piores. Outros menores. Mas sempre são explorados em períodos de campanha.

O cenário que se vê na disputa presidencial mostra bem isso. São discussões que chegam ao cinismo, dos dois lados. E, no caso da disputa potiguar, tenta-se algum aspecto de ordem ética ou moral para detonar adversários. Algo bem comum na política brasileira. Mas que está com os dias contados. Caso não esteja, pobre do Estado que for administrado por alguém que critica seu adversário e faz coisa bem pior.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Prefeitura inicia cadastramento biométrico dos servidores

O cadastramento biométrico dos servidores do Município teve início nesta segunda feira, 20, e segue até o dia 21 do próximo mês. Os servidores efetivos e comissionados devem comparecer ao auditório da Estação das Artes para participar do procedimento.

O prefeito Francisco José Júnior compareceu já no primeiro dia de cadastramento e fez o seu.  Na oportunidade, falou da importância do cadastramento para a administração.  “Esse é um momento singular para a gestão, um efeito da auditoria e que garante transparência e eficiência do trabalho oferecido à população”, declarou o prefeito.

A secretária de Administração, Francisca Glaudionora, ressaltou que o objetivo do cadastramento é  atualizar os dados dos servidores e disponibilizar essas informações à sociedade em tempo real, além de facilitar o trabalho para gestão. Segundo Glaudionora, o cadastramento não está ligado ao ponto eletrônico. 

“O ponto eletrônico é para identificar a jornada de trabalho do servidor, já o cadastramento biométrico é para atualização de dados dos servidores para secretaria”, explicou ela.


O processo de cadastramento é rápido. São cinco atendimentos simultâneos para garantir agilidade no serviço. O funcionamento é de 8h às  18h. Os servidores devem levar documentos de CPF, identidade, certidão de casamento, certidão de nascimento dos filhos dependentes economicamente, reservista, CNH, comprovação de escolaridade e comprovante de residência atual.

Fonte: Secom

Prefeito e deputado 'batem tecla' nas redes sociais

clique na imagem para ver o 'bate tecla' entre Nelter Queiroz e o prefeito de Mossoró
Se o clima de animosidade é presente neste segundo turno e nas ruas, nas redes sociais a coisa anda descontrolada. Dia desses o prefeito de Mossoró, Francisco José Silveira Júnior (PSD), 'bateu tecla' com o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB).

O deputado acusou o prefeito mossoroense de estar rondando prefeitos potiguares e oferecendo dinheiro para que estes passem a apoiar o candidato Robinson Faria (PSD), que disputa o Governo do Estado com o peemedebista Henrique Eduardo Alves.

"Prefeito de Mossoró fazendo oferta de $ a prefeitos para apoiar seu candidato a governador. Acorda Mossoró! Pesem (pensem) no RN". Foi o que disse Nelter Queiroz no Twitter.

E a resposta do prefeito Silveira Júnior veio. No mesmo post feito por Nelter Queiroz, Silveira chamou o deputado estadual de mau caráter.

"Eu queria que você provasse, seu mau caráter. VC está desesperado pq vai perder", respondeu o prefeito.

E assim, nesse clima de destempero, segue a rotina do Rio Grande do Norte neste segundo turno.

E já tem uma corrente que trabalha com a tese de que o deputado estadual Nelter Queiroz teria que ficar quieto, sem direcionar críticas e suspeitas sobre uso da verba pública. Até porque ele é acusado de improbidade administrativa e de enriquecimento ilícito.

O processo eleitoral, que tem origem no MPE, foi barrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Pela acusação do Ministério Público, o deputado teria caído pela Lei da Ficha Limpa. Agora a ação eleitoral tramita no Tribunal Superior Eleitoral. Veja mais detalhes aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Davim, esquecendo que foi infiel, expulsa 'infiéis'

O presidente estadual do PV, senador Paulo Davim, numa canetada só, destituiu diretórios e afastou filiados, alegando “infidelidade” partidária. Na lista, o deputado federal Paulo Wagner e o Diretório do PV de Mossoró.

Davim acusa os verdes de infiéis, porque eles não aceitaram acompanhar a sua orientação eleitoral. Agora, Davim precisa explicar melhor o que ele considera infidelidade partidária. 

Veja só:
O seu partido, o PV, lançou apenas um candidato à Câmara Federal neste ano, no caso o deputado Paulo Wagner, mas ele, Davim, não apoiou essa candidatura, preferindo pedir votos para o candidato Walter Alves, do PMDB.

O apoio a Walter teve justificativa simples e não foi sob a ética da fidelidade partidária. Foi uma decisão exclusivamente pessoal.

Davim decidiu por Walter porque ele é filho de Garibaldi Alves Filho (PMDB), titular do mandato no Senado, que Davim ocupa como primeiro suplente, já que Gari se licenciou do cargo para ser ministro da Previdência.

Portanto, corta essa de fidelidade partidária.

A única coisa que não existe nessa barafunda verde é fidelidade partidária.

A verdade é que Davim está expulsando do PV os filiados que não quiseram apoiar a candidatura a governador de Robinson Faria (PSD), em detrimento do seu candidato Henrique Alves.

Nada mais, nada menos.

VEJA A LISTA DOS EXPULSOS DO PV

Paulo Wagner Leite Dantas (deputado federal)
Francisco Carlos Carvalho de Melo (presidente da Câmara Municipal de Mossoró)
Clemilton Olímpio da Silva;
João Gentil de Sousa Neto (presidente do PV de Mossoró)
Jerisson Felipe de França (Rebecka de França)
Edivam Martins Teixeira (ex-vereador de Natal)


Fonte: Blog do César Santos

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Garibaldi pede para eleitor não municipalizar eleição

O ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Ales Filho (PMDB), pediu hoje aos mossoroenses que não tratem a eleição estadual como um pleito municipal. O pedido de Garibaldi foi feito durante entrevista que concedeu à Rádio Difusora, no programa comandado pelo radialista J. Nobre.

Garibaldi tem a missão de comandar ofensiva do PMDB em Mossoró, de conversar com aliados e, principalmente, com o eleitor. Ele prepara o "terreno" para a vinda do candidato do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, que cumprirá agenda no sábado por estas bandas.

O ministro sabe perfeitamente que a eleição em Mossoró foi municipalizada há muito tempo. Trata-se, a exemplo de outros municípios, de uma disputa que envolve projeção para as eleições de 2016. Daí não se ter como, agora, trabalhar para separar o municipal do estadual. É difícil e bem complicadinho tirar do eleitor essa visão, que, ao que parece, foi fincada desde o início da campanha eleitoral.