Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eleição em Mossoró evidencia articulação de Silveira

É hora do blog se debruçar sobre os números da campanha eleitoral passada em Mossoró. É hora ver quem ganhou e quem perdeu. De tentar evidenciar alguma projeção política para alguém. E houve. As urnas mostraram claramente que a "união dividida" em prol do candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) -  que foi ao segundo turno ao Governo do Estado com o seu adversário mais direto, Robinson faria (PSD) - beneficiou única e exclusivamente Robinson. Isso no plano estadual. No municipal, quem lucrou foi o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD), que se projetou como liderança em ascensão, fincando pé entre as duas alas da família Rosado.

Foram exatos 52.886 votos direcionados a Robinson Faria em Mossoró. Henrique ficou com 29.494. Uma diferença considerável. E alguma coisa aconteceu para que tal quadro se consumasse. E é preciso, com isso, direcionar para outras questões até que ponto Henrique teria como unificar as suas bases em Mossoró? Será possível Fafá Rosado, por exemplo, migrar para Robinson Faria?

E a resposta não poderia ser outra: perfeitamente. Assim como Sandra Rosado e Larissa Rosado. As três não obtiveram sucesso nas urnas e a mais prejudicada, diga-se de passagem, foi Fafá. É que ela tinha prometido apoios e estrutura. Como em Caraúbas, onde o prefeito Ademar Ferreira estava com Walter Alves e foi "orientado" pela cúpula estadual do PMDB a apoiar Fafá. Mas as urnas caraubenses mostraram que Walter não perdeu apoio algum e foi o mais votado por lá. E aconteceu isso com outros candidatos.

Voltando ao prefeito Silveira Júnior, ele não só conseguiu dar maioria pró-Robinson Faria em Mossoró como fez valer a máxima que apregoou durante a campanha: que Mossoró seria palco da liberdade política do Rio Grande do Norte. E foi justamente a votação dos eleitores mossoroenses que levou Robinson ao segundo turno. Daí o blog afirmar que Silveira foi, sem dúvida, o grande vitorioso do primeiro turno desta campanha.

Coordenador da campanha de Robinson Faria em Mossoró e região, Silveira Júnior soube trabalhar. E o blog não faz aqui nenhuma espécie de "babação". Apenas reconhecendo que o prefeito mostrou que é articulado. Algo que a coordenação de Henrique em Mossoró não externou. Daí ter levado a pior por estas bandas.

Se o prefeito conseguirá manter a dianteira apresentada no primeiro turno agora no segundo, isso não se sabe. O certo é que o período de conversas, de reaproximação política entre ele e outras lideranças, está aberto. Não será nenhuma surpresa se a ex-prefeita Fafá Rosado, Sandra ou Larissa Rosado migrarem para Robinson Faria. Motivos elas têm de sobra.

Fafá Rosado, diferentemente do que se disse por aí, não perdeu. Evidentemente que quem entra em uma campanha eleitoral pensa em vitória. Mas não é sempre que se vence. Ela estava em busca de um mandato, que não veio. Mas a campanha a recolocou em evidência no cenário local e, de certo modo, a projetou para 2016. Se ela será candidata à Prefeitura de Mossoró, isso é uma incerteza. Até porque fatores políticos ao futuro pleito ainda vão se evidenciar. O mesmo ocorre com Larissa. Embora ela tenha vindo de duas derrotas consecutivas (uma eleição em 2012 e outra em maio deste ano) e sofreu a terceira negativa das urnas agora, seu nome circulou pela cidade. E foi a mais votada à Assembleia Legislativa. Não deixa de ser um indicador. 

Diante disso tudo, resta saber se a articulação do prefeito Francisco José Júnior vai continuar, se ele vai buscar o que se chama de "fato novo". Sim, porque se Fafá, Sandra ou Larissa chegar na campanha de Robinson, isso externaria que a coordenação da campanha de Henrique Alves errou feio em Mossoró. E, não se duvide, tudo pode acontecer.

Cada um vota em quem quiser

A carga tributária é elevadíssima no Brasil. paga-se imposto para tudo e por tudo. Programas sociais "mantidos" pelo Governo Federal são frutos do meu, do seu, do nosso dinheiro.

Do imposto que pagamos. FIES, Prouni, , Pronatec, Bolsa Família, Bolsa Escola, tudo isso é custeado pelo cidadão. E observar que alguém, que tem o máximo de escolaridade, dizer que pobre que vota em Aécio é burro, é jumento, reacionário... É demais.

Como se pobre não tivesse direito de escolher em quem votar e que, por estar sendo "beneficiado" por tais programas teria, obrigatoriamente, de votar no PT. É preciso entender que nenhuma ação que se apresenta como gratuita o é.

Tudo, simplesmente tudo, é pago pelos brasileiros. Educação, saúde, cultura, lazer, entretenimento... Não existe essa história de serviço gratuito por ser público. É público porque é para todos.

Portanto, se você, pobre, quiser votar em Aécio, não se intimide. E se você, rico, quiser votar em Dilma, fique à vontade. Democracia é isso. Cada um vota em quem quiser.

Henrique prioriza votação das 30 horas da Enfermagem

Antes de retomar a campanha do segundo turno ao Governo do Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), viajou a Brasília para cumprir agenda institucional, nesta terça-feira (07), com uma prioridade na pauta: garantir a votação do projeto de lei 2295/00, que dispõe sobre a jornada de trabalho de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (30 horas de Enfermagem).

“Em todos os momentos, coloquei-me, como presidente da Câmara dos Deputados, à disposição para dialogar com as categorias profissionais interessadas na aprovação do Projeto sobre as 30 horas de enfermagem. Sou um político que assumo compromissos e cumpro. Não foi diferente em relação a pautar o projeto em referência”, afirmou Henrique.

O projeto das 30 horas da Enfermagem vem sendo tratado com prioridade pelo presidente da Câmara. Em maio, ele organizou uma comissão geral, no plenário da Câmara, onde ocorreu um amplo debate sobre o projeto, com diversos representantes de associações de profissionais de Enfermagem e demais interessados no tema. Já no dia 4 de junho, promoveu reunião com representantes do setor e líderes partidários.

Por iniciativa de Henrique Alves, um Grupo de Trabalho para debater o projeto e aperfeiçoá-lo foi criado em junho. “Ainda que não se tenha chegado a um consenso, no âmbito do grupoem face de divergências que não foram contornadas, me dispus, na qualidade de Presidente da Casa, a colocar o projeto em pauta”, lembrou.

Nas Sessões dos dias 27 de junho, 28 de junho, 6 de agosto, 2 de setembro e 3 de setembro, a matéria esteve na pauta da Casa e apenas não foi votada por falta de acordo entre os líderes partidários, obstrução em face de matérias polêmicas que estavam na ordem do dia e por falta de quórum.

“Assumi e ainda assumo o compromisso de que a matéria seja votada em Plenário. Os fatos não mentem, nesse sentido. Continuarei a buscar o diálogo e a colocar o Projeto na Pauta da Casa. A minha conduta é o que tenho de mais importante a apresentar ao povo do RN e do Brasil”, finalizou Henrique.


Fonte: Assessoria 

Falha atrasa em um dia 13º de aniversariantes

O blog recebeu a informação de que os servidores municipais que fizeram aniversário em setembro passado não teriam recebido o 13º salário no dia do pagamento. E que teriam sido informados pela Prefeitura de que o décimo seria creditado nesta terça-feira nas contas dos servidores. Para entender: em Mossoró o 13º sai no mês de aniversário dos funcionários.

Diante dessa informação, o blog manteve contato com a secretária municipal de Comunicação Social, Mirella Ciarlini. Ela informou que houve erro do banco (Caixa Econômica) e que o problema foi corrigido no mesmo dia. "Houve apenas um erro do banco que foi corrigido no mesmo dia. O dinheiro caiu na semana passada na conta dos servidores. Está tudo certo", disse.

A secretária municipal de Administração, professora Glaucionora da Silveira, corroborou as palavras de Mirella e acrescentou que houve falha na transmissão dos arquivos. Ela disse ainda que são enviados dois arquivos ao banco: um com a folha normal e outro somente com os aniversariantes do mês.

Glaudionora da Silveira acrescentou também que o salário previsto, em calendário anual de pagamento, para o dia 29 saiu no dia 30. E que o 13º salário dos servidores aniversariantes foi pago no dia 1º de outubro.

Hospital materno-infantil é garantido pelo Governo do Estado

Mossoró é uma cidade controversa. Até poucos dias não tinha como garantir partos – os que não se encaixam na definição médica como “gravidez de risco”, vez que existe o Hospital da Mulher para atender grávidas que apresentam algum tipo de complicação.

O fechamento e posterior abertura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que sofreu três interdições judiciais e segue administrada por uma junta interventora nomeada pela Justiça, acabou ampliando a discussão relacionada à falta de uma maternidade pública na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Agora vem a parte que está gerando curiosidade: Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró anunciam a construção de Hospital Materno-Infantil. Não se sabe se será um ou dois.

No dia 26 de setembro passado, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) assinou decreto que permitiu a doação de terreno para que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) possa construir, no Campus Central, o Hospital Materno-Infantil. Para tal, serão direcionados R$ 100 milhões, que serão liberados por meio do programa “RN Sustentável”. A unidade de saúde servirá como hospital-escola e atenderá as necessidades dos cursos da área da saúde (Medicina, Enfermagem, Educação Física e Serviço Social), conforme informou, naquela data, o reitor Pedro Fernandes.

Na quarta-feira da semana passada, o Ministério da Saúde informou à comitiva da OAB de Mossoró que existia interesse do Governo Federal em investir na construção de um hospital materno-infantil e que a obra poderia ser conjunta, envolvendo Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura Municipal. Algo que pode ser discutido mais na frente.

Da parte da Prefeitura de Mossoró, a informação passada pela Secretaria Municipal de Comunicação Social foi a de que o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) inseriu no Orçamento Geral do Município (OGM) previsão orçamentária à construção de um hospital materno-infantil.

“A prefeitura tem empreendido esforços no sentido de construir o seu próprio hospital-maternidade, com previsão orçamentária já para 2015. Estão sendo feitos os estudos técnicos e de viabilidade econômica para isso. Esta unidade que tem como objetivo resolver, em definitivo, a questão da obstetrícia em Mossoró, deveria ter sido priorizada há muitos anos, mas só agora um prefeito está assumindo este compromisso”, disse a secretária de Comunicação, jornalista Mirella Ciarlini, em e-mail enviado ao repórter.

Sobre a possibilidade de parceria envolvendo o Governo Federal e Governo do Estado para construção de projeto em comum, a secretária disse: “Respondendo sobre a questão do hospital materno-infantil, não colocamos nenhum obstáculo para conversar com a União e o Estado neste sentido, afinal de contas, qualquer esforço realizado para ampliar o atendimento da saúde em Mossoró terá nosso interesse e colaboração.”


Prefeitura anuncia R$ 5,2 mi para aquisição
ou construção de maternidade

A projeção constante do Orçamento Geral do Município (OGM)/2015 à construção ou aquisição de um Hospital Maternidade Municipal é de R$ 5,2 milhões. Essa especificação está no projeto orçamentário enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Francisco José Silveira Júnior em 26 de setembro passado. O valor global do OGM previsto para o próximo ano é de R$ 670.461.618,00 (seiscentos e 70 milhões, quatrocentos e sessenta e um mil e seiscentos e dezoito reais).

Como o valor informado pela Prefeitura de Mossoró no OGM é bem inferior ao que o Governo do Estado anunciou – valor de R$ 100 milhões – entende-se que a parceria entre União, Governo do Estado e Governo Municipal será mais viável, uma vez que a estruturação de um hospital-maternidade não se concebe apenas pela parte da construção. É preciso adquirir equipamentos. E o valor informado pela Prefeitura não daria, em tese, para construir e equipar.


Contudo, como se especificou no OGM que a verba de R$ 5,2 milhões seria para construção ou aquisição, a leitura que se faz é que a alternativa para que o Município suprisse a necessidade sem precisar recorrer à parceria seria a compra da estrutura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que pertence à Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM). Aliás, tal alternativa sempre esteve em evidência nas falas do prefeito Silveira Júnior, que tem falado em municipalizar a Casa de Saúde.

Fonte: Jornal de Fato

Fafá e Leonardo estão com olhar no futuro

Em nota divulgada nas redes sociais, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) afirmam que estão com o olhar no futuro e satisfeitos pela campanha que fizeram, pelas propostas que apresentaram. Disseram que o resultado da eleição não diminui a vontade de continuar o trabalho deles. Leia abaixo:

“Gostaríamos de agradecer a cada pessoa e família norteriograndense que nos receberam e nos ouviram nas ruas ou em suas casas durante esta campanha.

Agradecemos também, aos amigos que estiveram ao nosso lado, formando uma equipe motivada e aguerrida. Nos sentimos satisfeitos pela campanha limpa e pela oportunidade de debater propostas para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, continuando uma luta que iniciamos há vários anos e pela qual nos sentimos cada vez mais comprometidos.

A nossa disposição não diminui em razão do resultado desta campanha. Estamos com o olhar no futuro e o sentimento de sempre fazer o bem. Nosso compromisso de continuar lutando pelas pessoas continua.

Cada gesto de carinho e confiança que recebemos ficará guardado para sempre em nossos corações. Um forte abraço e que Deus abençoe a todos!


Fafá Rosado e Leonardo Nogueira.”

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Que 2012 fique de exemplo para Mossoró

Que 2012 sirva de lição. Não apenas para Mossoró, que perdeu sua representatividade na Assembleia Legislativa e reduziu sua participação na Câmara Federal pela metade. Que o exemplo vivenciado na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte mostre que é preciso aceitar o respaldo popular e evitar judicialização de campanhas eleitorais. O resultado da eleição de domingo último não foi um "recado" do eleitor contra a família Rosado. Pelo contrário: evidenciou que é preciso, os políticos, aceitarem os números expostos ao abrir das urnas.

Vejamos: em 2012 os mossoroenses escolheram a então vereadora Cláudia Regina (DEM) para ser sua prefeita. Venceu com maioria de pouco mais de cinco mil votos, derrotando a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Esta acionou sua assessoria jurídica e questionou o resultado da eleição. A resposta jurídica veio: Cláudia também acionou seus advogados contra Larissa sob os mesmos argumentos: abuso de poder econômico, midiático, etc, etc e etc.

A Justiça Eleitoral afastou e posteriormente cassou o mandato de Cláudia Regina. Fez o mesmo com Larissa Rosado, que conseguiu mudar decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tramitam os processos contra Cláudia Regina.

Veio a eleição suplementar. O então presidente da Câmara Municipal, Francisco José Silveira Júnior (PSD) se elegeu prefeito, derrotando Larissa Rosado.

Com a eleição de domingo, foram três campanhas que Mossoró vivenciou em dois anos. E isso cansou, de certo modo, o eleitor, que já havia confiado os destinos da cidade à Cláudia Regina.

E onde entra a questão do exemplo? Simples: se o resultado da eleição de 2012 tivesse sido respeitado, talvez nada disso estivesse acontecido. Talvez Mossoró tivesse mantido sua representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.

Ocorre que saiu Cláudia Regina e entrou Silveira Júnior, que apoiou candidatos com outras origens políticas, como Galeno Torquato (PSD) e Fábio Faria (PSD). Ambos foram bem votados em Mossoró, tirando, de certa maneira, a representação da segunda maior cidade no Legislativo estadual e federal. Culpa do prefeito? Obviamente que não. Ele apenas fez valer algo a que tinha direito, de apoiar quem quisesse.

Mas bem que poderia ter acontecido diferente.

Dizem ainda que Cláudia Regina se apequenou e que a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) se perdeu. O blog não vê assim. Cláudia, mesmo sem mandato, sem acesso aos meios políticos tradicionais, conseguiu dobrar os votos do deputado Getúlio Rego (DEM) em Mossoró e fez com que o deputado federal Felipe Maia (DEM) obtivesse mais de cinco mil votos. Para quem sofreu todo tipo de subtração e humilhação política, Cláudia Regina se saiu muito bem.

Com relação á ex-prefeita Fafá Rosado, ela não perdeu. Até porque não tinha a perder. Não tinha mandato e estava disputando uma vaga à Câmara Federal. Diferentemente do que aconteceu com as deputadas Sandra Rosado (federal, do PSB) e Larissa Rosado, que eram detentoras de mandatos. Agora, por força da tal judicialização da eleição de 2012, ficaram fora da Assembleia Legislativa e da Câmara Federal.

Prefeitura de Mossoró projeta R$ 670 milhões para 2015

A Prefeitura de Mossoró prevê orçamento de R$ 670.461.618,00 para o próximo ano, conforme o Orçamento Geral do Município (OGM) enviado no dia 26 de setembro passado para apreciação da Câmara Municipal.

Os vereadores vão ler o projeto do Executivo da Lei Orçamentária Anual nesta terça-feira, 7.  Na quarta-feira, 8, inicia-se o prazo para que os parlamentares entreguem suas emendas à Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Casa. Os vereadores têm até o dia 21 para tal.

Pelo calendário de apreciação do OGM, o Legislativo realizará audiência pública no dia 16 deste mês. No dia 22 as emendas serão lidas em Plenário.

O prazo final para a Comissão de Orçamento da Câmara apresentar parecer do OGM é em 11 de novembro. No dia seguinte tem a leitura da decisão da comissão e primeira votação do projeto. No dia 25 de novembro, segunda votação.

Câmara retoma projeto cultural em novo formato

Valorizar e promover o artista local. Esse é o objetivo do projeto Câmara Cultural, que será retomado na próxima semana, em novo formato.

De acordo com o presidente da Casa, vereador professor Francisco Carlos, a retomada do projeto foi uma das metas que ele traçou quando assumiu a presidência da Câmara, e que está realizando. "Nós estamos desenvolvendo uma série de novos projetos, mas também é preciso manter outros que já eram realizados, como a Câmara Cultural e a Câmara Cidadã", afirmou o presidente anunciando que o projeto inclui a discussão do movimento artístico de Mossoró. 

O show "Câmara em Canto" irá marcar a retomada do projeto no próximo dia 14, a partir das 18h, no adro do Palácio Rodolfo Fernandes, sede do Legilativo Mossoroense. Além da música dos artistas locais, a programação ainda conta com artes plásticas e literatura. Toda a movimentação será realizada na parte externa da Câmara, e  toda a população mossoroense está convidada a participar. 

O projeto Câmara Cultural foi instituído a partir de projeto de resolução de autoria do vereador Flávio Tácito. 


Fonte: Assessoria

Larissa diz que não vai desistir de Mossoró

Em nota publicada em sua conta no Facebook, a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que não conseguiu se reeleger, afirma que não deixará a vida pública. Citando o ex-governador pernambucano Eduardo Campos, ela diz: “não vamos desistir de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do Brasil.” Veja a nota abaixo:

"Agradeço aos 32.876 eleitores que depositaram em mim a confiança de continuar representando Mossoró e região na Assembleia Legislativa. O sentimento é de dever cumprido por ter feito mais uma campanha limpa e propositiva, baseada no trabalho e na defesa do povo.

Expresso minha gratidão também a todos que estiveram comigo nessa jornada – eleitores, família, amigos, lideranças, militância. Enfim, a todos que nos receberam com carinho, deram força e ajudaram a fazer uma campanha linda, apesar de tantas adversidades.

Compreendo hoje como alvorecer de uma nova caminhada, e reafirmo compromisso de continuar trabalhando em defesa da família potiguar. Porque, aos que lutam por uma sociedade mais justa, não há outra opção a não ser continuar lutando.

E, parafraseando o saudoso e inesquecível Eduardo Campos, não vamos desistir de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do Brasil. Porque, com força, fé em Deus e paz no coração, continuaremos trabalhando em prol de um mundo mais justo.

Larissa Rosado

Deputada estadual"

Eleitor mossoroense precisa de 'injeção de ânimo'

Dizem que as urnas falam. Que os números expressam algo que o eleitor quer falar. Diante da não-renovação de mandatos, da não-eleição de alguns, alto percentual de votos nulos, brancos e de abstenções, qual seria a voz que ecoou nas urnas? Certamente a de indignação. Algo, no decorrer do processo eleitoral, aconteceu que desagradou aos eleitores do Rio Grande do Norte. No caso específico de Mossoró, a luz acendeu. E acendeu com gosto de gás.

Uma cidade com 160.013 eleitores ficar sem representação na Assembleia Legislativa é meio que discrepante. Enquanto que São Miguel, no Alto Oeste potiguar e que tem 18.667 votantes conseguiu dois deputados estaduais (Galeno Torquato e Raimundo Fernandes). Daí o blog acentuar que é preciso rever posições.

Os números das urnas em Mossoró mostram que 54.864 eleitores se mostraram indiferentes aos nomes que se apresentaram. Foram exatamente 17.517 abstenções, 13.592 votos nulos e 23.760 votos em branco.

Em outras palavras, só os votos de Mossoró daria para eleger dois deputados estaduais e garantir representação ampliada na Câmara Federal. Mas algo deu errado. Algo não foi bem aceito pelos eleitores. Daí a zebra que deu.

Para se ter ideia do quadro negativo aos candidatos, dos 160.013 eleitores, 91.492 votaram em Mossoró. Os chamados votos válidos. Isso reforça a tese de que algo deu muito errado.

Ao Governo do Estado, o candidato Robinson Faria (PSD) surpreendeu e levou 52.886 votos. Contrariou tudo e todos. Mas isso de deve exclusivamente ao prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) e à exclusão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) do processo eleitoral. Ela sofreu rasteira do próprio partido e não pôde ir à reeleição. O candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) obteve 29.494 votos. Maioria significativa pró-Robinson Faria, o que levou a disputa ao segundo turno.

Aliás, é bom que se diga, Robinson Faria tem muito a agradecer a Mossoró. Algo que ele já fez ainda ontem, quando agradeceu ao prefeito mossoroense o apoio dispendido no primeiro turno.

Agora é esperar o segundo turno. Pela fala das urnas. É esperar como as lideranças vão se comportar e como as coordenações das campanhas que disputarão o Governo do Estado vão trabalhar. Pelo menos em Mossoró, será preciso algo que se chama "injeção de ânimo" aos eleitores. Caso contrário...


domingo, 5 de outubro de 2014

Jogo zerado ao segundo turno no RN

Deu segundo turno no Rio Grande do Norte. Mossoró perdeu sua representação na Assembleia Legislativa. Wilma perdeu... E por aí vai. E qual a lição que fica? Não apenas uma. Várias. A começar por Mossoró: o prefeito Francisco José Júnior (PSD) estreou com o que se chama de "pé direito". Não pelo fato do seu candidato ao Governo, Robinson Faria (PSD) ter ido ao segundo turno. Não pelo fato de sua candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT) ter sido eleita. E sim pelo fato de que ele foi o grande beneficiado pelo engessamento das chapas proporcionais (à Assembleia Legislativa e Câmara Federal). Todo mundo sabe que uma eleição é vitrine para outra.

Silveira conseguiu dar visibilidade a Robinson Faria. E foi a partir daqui que o candidato do PSD se projetou. E Robinson contradisse tudo o que foi dito sobre sua postulação. Afinal, todos esperavam vitória do candidato do PMDB, Henrique Eduardo Alves, no primeiro turno. E tudo partiu daqui, de Mossoró. É bem verdade que a ida de Robinson ao segundo turno não deve ser creditada ao prefeito. Mas não deixou de ser uma ajuda. Ainda mais quando esta ajuda teve o reforço da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Por sinal, Rosalba não pediu votos para nenhum candidato ao Governo. Apenas se limitou a dizer que existiam cinco candidatos e, aos mais próximos, teria dito que não votassem em Henrique.

O certo é que o jogo será zerado no segundo turno. Resta saber como os que não lograram êxito se comportarão. É o caso da vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Ela perdeu a disputa ao Senado para a deputada federal Fátima Bezerra (PT). Não se sabe como as lideranças de Mossoró se comportarão.

A única certeza que se tem é que o candidato do PMDB terá que rever algumas táticas. Principalmente as que não funcionaram. Em Mossoró, por exemplo, a coordenação da campanha dele deixou a candidatura de Robinson Faria praticamente "livre, leve e solta". No começo da campanha, o pessedista estava apático, mas o prefeito Silveira Júnior soube trabalhar o "plus" que a campanha precisava. E a coordenação de Henrique não acompanhou o ritmo. Daí ter sofrido o reflexo da apatia nas urnas.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Nem Wolverine se recuperaria tão rápido

Pesquisa só serve para animar militância. Em um mesmo dia o Rio Grande do Norte viu dois resultados diferentes. Uma prevê vitória de Robinson Faria (PSD), de que ele está na frente. Na outra, de que o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) está na frente. Em qual confiar? Na Seta ou no Ibope?

Na dúvida, o blog prefere acreditar no que vê nas ruas. nas discussões e nos debates com amigos. E, cá para nós, pesquisa alguma mostra a verdadeira possibilidade de vitória ou derrota. Evidentemente que é algo que não se pode desconsiderar, mas...

A única certeza que o eleitor pode ter é a de que terá um governador. Somente um. E este sará entre Henrique e Robinson. Quem está mais preparado para governar o Rio Grande do Norte? Isso é o que o eleitor vai dizer neste domingo. A probabilidadde da eleição ser em primeiro turno existe, mas a hipótese de embate direto entre Henrique e Robinson não está totalmente descartada.

O que o blog pode dizer é que o eleitor analise bem os dois candidatos. Ou os demais candidatos. Escolha certo. Defina quem realmente tem condições de agrupar forças para melhorar o Rio Grande do Norte. Algo que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tentou, é bom que se diga. Mas se viu envolva em um emaranhado de problemas que a deixou praticamente sem se locomover.

Bom, agora é esperar pelo resultado das urnas. Que vença, obviamente, quem obtiver maior quantidade de votos. E, pelo que se vê, uma das duas pesquisas divulgadas nesta sexta-feira está totalmente equivocada... Basta olhar com um pouquinho mais de atenção e se perceberá que, em um Estado que não é tão grande, mas que não tem um eleitorado tão pequeno, seria impossível alguém se recuperar, numericamente, tão rápido. Nem Wolverine seria capaz de tal façanha.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Henrique e Robinson disputam atenção de Mossoró

Como era de se esperar, os dois candidatos com maior projeção eleitoral e que disputam o Governo do Estado - apesar de percorrerem outras regiões e outros municípios potiguares - sabem que Mossoró pode ser o diferencial desta campanha. Não se pode dizer que o candidato Robinson Faria (PSD) não esteja bem por estas bandas. Poderia estar bem melhor, é verdade, se o seu marketing tivesse sabido trabalhar algo que trava o contato dele com o eleitor. Mesmo assim, o pessedista cresceu. E deve isso ao trabalho que vem sendo feito todo santo dia, chova ou faça sol (se bem que chover não tem sido frequente por aqui) à militância do prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD).

O blog já disse que a eleição de Silveira, em 4 de maio último, proporcionou visibilidade a Robinson onde este menos esperaria. Afinal, desde outubro de 2011 que ele vem sentando o porrete na governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e amenizou o tom a pouco tempo. E isso vem virtude de querer os votos dos rosalbistas.

Pois bem; o candidato do PMDB, Henrique Eduardo Alves, sabe perfeitamente que Robinson não pode ter sobrevida política em Mossoró. Trata-se de uma verdadeira batalha para saber qual dos dois terá mais votos por estas terras. Henrique tem respaldo político de duas ex-prefeitas, uma deputada federal, uma deputada estadual e uma deputada, também estadual. Contudo, o que pesaria seria a questão do chamado "voto comissionado". Sim, porque quem ocupa cargo em comissão também vota. São muitos. Da última divulgação feita pela própria Prefeitura, existiam 622 pessoas que estariam em situação irregular (recebendo sem trabalhar na PMM) e em cargos de comissão. Daí dá para se ter uma ideia do quadro geral.

Mas isso não é tudo. O que está em jogo não é esse ou aquele voto. É uma questão de liderança mesmo. Henrique pode até ter deixado de lado essa visão, mas - analisando suas agendas recentes - percebe-se que Mossoró passou a ter um olhar diferenciado, digamos assim.

Tanto que o peemedebista participa de carreata na tarde desta sexta-feira em Mossoró, a partir das 16h.

E nesta quarta-feira o "clima bacurau" já podia ser visto pelo Centro da cidade.

Fafá e Leonardo cumprem agenda em Mossoró

 A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), candidata à Câmara Federal, e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), candidato à reeleição, participam nesta quinta-feira (2) de carreata nos bairros da zona Leste de Mossoró. Saída às 17h, do cruzamento da Avenida Sérvulo Marcelino com a Rua Genésio Xavier.

A carreata seguirá o seguinte roteiro: Ilha de Santa Luzia, bairro São Manoel, Planalto 13 de Maio, Alameda dos Cajueiros e conjunto Liberdade. Pela manhã e início da tarde, Fafá e Leonardo visitam empresas e condomínios residenciais.

Nessa quarta-feira (1), os candidatos fizeram campanha em Mossoró e em outras cidades de suas bases eleitorais. Pela manhã, percorreram áreas como o santa Delmira, zona Oeste local. Fafá ainda cumpriu agenda na cidade de Assu.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Fafá intensifica movimentações em Mossoró

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) tem demonstrado que, diferentemente do que afirmam uns, ela está no páreo. E o blog vai mais além: Fafá tem, sim, condições de ser eleita. Porque para ser, basta sair candidata. Assim sendo, quem corre o risco de não se eleger a nada é o titular deste espaço. E por um simples motivo: não é candidato. Daí a lógica de que para alguém ser eleito, é preciso o básico: ser candidato.

E não é apenas por isso que Fafá Rosado está em boa situação. Ela tem serviços prestados por estas bandas. Possui afinidade com a região. Até porque suas raízes familiares são do litoral oestano. E mais: seu marido, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), também tem serviço prestado ao Oeste. Não apenas como deputado, mas como profissional da área médica.

Assim como falam que os candidatos do prefeito Francisco José Júnior podem ganhar, que a deputada federal Sandra Rosado pode ganhar, que o candidato Betinho Segundo estaria em vantagem, o mesmo pode ser dito com Fafá Rosado, pois todos são candidatos. Afinal, o voto que elege um é o mesmo que elege outro. Ou outros. Obviamente que não o mesmo. Mas o poder que um tem, outros seguem a mesma pontuação.

A agenda de Fafá Rosado tem sido intensificada em Mossoró. Ela esteve em estabelecimentos comerciais e empresas esta quarta-feira e o ritmo deverá ser mais intenso nesta quinta-feira, último dia para mobilizações políticas dos candidatos.

Pedida cassação de Robinson por uso de fakes na campanha

A Coligação União Pela Mudança protocolou junto ao Tribunal Regional Eleitoral uma ação judicial eleitoral para a abertura de investigação sobre a rede de perfis falsos usados nas redes sociais para caluniar o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves. A relatora será a corregedora eleitoral, Maria Zeneide Bezerra, e a investigação será conduzida pela Polícia Federal. Os advogados pedem no processo a cassação do registro do candidato do PSD ao Governo do Estado, Robinson Faria, e de seu vice, Fábio Dantas, por “abuso de poder”.

De acordo com a ação, a rede de fakes têm o objetivo de “desequilibrar o pleito de 2014 em prol do candidato Robinson Faria”. A representação aponta que os responsáveis pelo exército de perfis falsos são o candidato do PSD ao Governo do Estado, Robinson Faria, o candidato a vice-governador, Fábio Dantas, o blogueiro Bruno Giovanni, a media social Fernanda Andrade, a empresa Mais Data Soluções Technológicas, entre outros. A rede utilizava perfis falsos e sites, além de alugar perfis famosos na internet, como o do Pinta Natalense, no twitter, para realizar uma “campanha de difamação contra o candidato do PMDB”, segundo os termos da ação.

O blogueiro Bruno Giovanni, do conhecido Blog do BG, é, segundo a representação, o responsável pelas redes sociais da campanha do vice-governador Robinson Faria ao Governo do Estado. O contrato entre Bruno Giovanni se dá através da empresa C.F. de Macedo Moura Rodrigues, que possui o nome fantasia de Iluminar Som e Luz. Dados da prestação de contas do candidato Robinson Faria mostram que a empresa de Bruno Giovanni recebeu até o momento o valor de R$ 140 mil.

Giovanni foi o responsável por alugar, em maio de 2014, o famoso perfil do twitter Boy Naldinho, o Pinta Natalense, que tem mais de 50 mil seguidores e desde então tem “postado várias mensagens caluniosas, difamatórias e injuriosas contra o candidato Henrique Eduardo Alves”. A informação de que Bruno Giovanni alugou o perfil foi confirmada em depoimento espontâneo e autorizado pelo verdadeiro dono do “Pinta Natalense”, Rodrigo Sérvulo.

A partir de agosto, o contrato entre Rodrigo Sérvulo e a campanha de Robinson Faria se deu, de acordo com a ação, através da empresa Mais Data Soluções Technológicas através de Mariana Revoredo e Ana Cláudia Costa, “que postaram, a partir daquela data, injúrias, calúnias e difamações contra o candidato Henrique Eduardo Alves”.

Foi também a empresa Mais Data Soluções Technológicas a responsável pela criação do site RNVerdade, ainda de acordo com os dados do processo. O site também tem “o objetivo de disseminar propaganda negativa contra o candidato Henrique Eduardo Alves”, nas palavras do advogado Kennedy Diógenes, um dos que assinam a ação.

Os advogados da coligação, em conversa gravada com uma funcionária da empresa Mais Data, obtiveram de uma funcionária chamada Amanda a confirmação de que a Mais Data “presta serviço para a campanha do candidato a Governador Robinson Faria, atuando no envio de mensagens de texto para celulares com material de propaganda eleitoral, bem como para a campanha da candidata Cristiane Dantas, esposa do candidato a vice-governador Fábio Dantas, no monitoramento e alimentação de redes sociais”.

Para o jurídico da Coligação União Pela Mudança, "a propaganda paga em referência possui caráter nitidamente criminoso ao atuar sempre de forma anônima para agredir a honra e imagem do candidato da coligação autora, tudo isso se valendo da estrutura de campanha montada pelos candidatos investigados". No processo, além da cassação dos candidatos, é pedida a inelegibilidade de todos os investigados.

Fonte: Assessoria da coligação União pela Mudança

Hospital da Mulher receberá mais R$ 600 Mil por mês

O Hospital da Mulher Parteira Maria Correia irá receber cerca de R$ 600 mil mensais a partir do próximo mês. Os leitos da UTI Neonatal e os leitos da Gestação de Alto Risco serão habilitados para receberem os recursos do programa Rede Cegonha, do Governo Federal. Essa foi uma das providências adotadas durante a reunião realizada ontem (30), em Brasília (DF), entre representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, e do Ministério da Saúde. Além disto, ficou decidida também a construção de um hospital materno-infantil que atenda a baixa, média e alta complexidade, construído em parceria entre a União e o Estado.

A comitiva de Mossoró foi composta pelos advogados Jonas Segundo, presidente em exercício da OAB/Mossoró, Catarina Vitorino, presidente em exercício da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/Mossoró, e pelo médico Inavan Lopes da Silveira, diretor-geral do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. Em Brasília, eles foram recebidos pelo titular da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), Fausto Pereira dos Santos, e sua equipe, numa reunião definida durante a audiência pública promovida pela OAB, na sexta-feira (26) passada.

Inicialmente, a comitiva mossoroense apresentou os problemas que afetam Mossoró. A ata da audiência realizada na sexta passada foi apresentada neste encontro, com as proposições formuladas a partir das ideias apresentadas por todos que participaram da audiência promovida pela OAB. A necessidade de construção de uma maternidade pública na área de assistência materno-infantil de baixa e média complexidade e a manutenção do Hospital da Mulher foram alguns dos apontamentos levados pela comitiva à equipe do secretário Fausto Pereira dos Santos, do MS.

De imediato, ficou definido que os leitos da UTI Neonatal e da Gestão de Alto Risco do Hospital da Mulher de Mossoró serão cadastrados para receber repasses do programa Rede Cegonha, que visa garantir os direitos inerentes às mulheres e às crianças, como a atenção humanizada na gravidez e o direito ao nascimento seguro. Serão destinados pelo Ministério da Saúde cerca de R$ 300 mil mensais pela inclusão dos dois serviços no programa, totalizando um repasse mensal de R$ 600 mil. A previsão do Ministério da Saúde é que o repasse seja realizado a partir de novembro, visando amenizar as dificuldades orçamentárias que o Hospital da Mulher enfrenta.

Além do envio de recursos federais ao HM, ficou definido que Mossoró irá receber um hospital materno-infantil que atenda a baixa, média e alta complexidade. A ideia partiu do próprio Fausto Pereira e sua equipe. Eles explicaram que a reunião de todos os serviços em uma única estrutura reduzirá os custos de manutenção. A efetivação do projeto envolverá o Governo do Estado do RN, através de parceria desenvolvida com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP). Membros das duas esferas, além do Executivo Municipal, irão se reunir para discutir a viabilização do projeto de construção de uma unidade hospitalar que atenda a demanda da região.


Fonte: Assessoria OAB

Saúde, política e deveres

Todo ano de eleição é a mesmíssima coisa: amizades se desfazem, gente ofendendo gente e umas menosprezando a capacidade das outras. Uns se acham líderes e outros têm certeza. Alguns acham que podem dominar o mundo e outras garantem que dominam. Uns prometem e não fazem. Uns fazem mais, outros menos. Uns ganham e outros perdem. E, assim, a cada dois anos tudo volta com a mesma força de sempre e visando apenas o óbvio: a vitória de uns e a consequente sobrevida política de outros.

Em toda cidade é assim. As pessoas ficam divididas. Umas apoiam candidatos que têm respaldo político de prefeitos. Outros seguem seus partidos. Enquanto alguns, mesmo filiados ou simpatizantes de determinadas legendas partidárias, vão contrários às orientações. Tudo dentro da normalidade política, de algo chamado democracia.

Ocorre que uns exageram e partem para agressões baratas contra quem não compactua com determinadas ideias. E isso já foge ao pressuposto democrático e se transforma em ditadura. Obviamente que existem exceções. E, claro, no meio disso tudo estão os que se transformam em cabos eleitorais sem querer. É a regra. O jogo.

Depois do dia 5 vindouro, tudo tende a voltar ao que era antes: com discussões e ações realmente voltadas à coletividade. Não se quer dizer aqui que o que vem sendo feito tenha conotação eleitoral. Longe disso. Mas é que uns deixam claro que sim. Embora tudo fuja desse sentido.

É o caso envolvendo a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que sofreu três interdições judiciais e provocou grande problema para Mossoró e região. Não seria tarefa da Prefeitura de Mossoró assumi-la. Mas como a saúde é plena e a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte não poderia ficar sem maternidade, o prefeito Francisco José Júnior resolveu assumir a causa.

E, diga-se de passagem, fez bem. Até porque o cidadão não quer saber de quem é a responsabilidade. Impostos são pagos, de caros, para que serviços básicos funcionem. Agora o que não se pode é admitir o chamado proveito político de determinada situação. Porque ai seria confirmar uma máxima bem comum no meio: que tudo se resolve somente com vistas a algum mandato ou a renovação deste.

É claro que quando se trata de alguma ação do porte, simpatizantes de quem a executou tende a louvar tal atitude. E é isso que se constitui em tentativa eleitoral, de tentar dizer que somente tal pessoa teria capacidade de realizar tal coisa. Mas é preciso entender que problemas não têm data e podem surgir a qualquer momento. Cabe a quem estiver no poder resolvê-los. E isso independe de capacidade, maior ou menor. Depende exclusivamente da vontade de sanar tal questão.

Mas, independente disso, o problema envolvendo a saúde materna em Mossoró é bem maior do que se apresenta. Os bastidores fervem. Queimam, melhor dizendo. E o pepino tende a estourar mais dia, menos dia. Não se trata de uma simples - no modo de dizer (porque já é bem complicada a reabertura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado) - ação para colocar médicos, enfermeiros e demais membros de uma equipe de maternidade para trabalhar. Envolve muito mais coisas. E é aí que a chamada política entra em cena, com os dois pés, para mostrar quem é que faz e quem não faz.

Como se a saúde fosse uma brincadeira - de péssimo gosto, diga-se. Como se o cidadão fosse uma espécie de marionete e que estaria à mercê de quem poderia resolver algo e não fez ou não faz. E que quem faz estaria fazendo por mérito próprio. Não seria isso. É por obrigação mesmo. Por dever de fazer. Todos deveriam entender que político com mandato é funcionário público. De todos. E, como tal, não tem que se apresentar como salvador disso ou daquilo: tem a obrigação de fazer. E bem feito!

#arrochaprefeito. Sqn!

#arrochaprefeito. Se fosse uma hastag no Twitter, talvez esse jargão tão conhecido nas falas de personagens do espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró"  tivesse atingido o pico de publicação e republicação nas redes sociais. Mas não foi. A frase, dita ao encerramento do Cortejo da Liberdade na noite da terça-feira última, serviu para evidenciar algo mais do que uma simples concordância com algo que vem sendo feito: serviu para externar que o prefeito Francisco José da Silveira Júnior (PSD) não estaria tão bem quanto se tenta apregoar. Fosse diferente, não precisaria de faixas ou de "silveiretes" gritando uma espécie de mantra para tentar propagar algo bom.

E isso se constatou quando, em pleno desfile cívico, sindicalistas e servidores que estão em greve furaram o cerco e entraram no chamado eixo do Cortejo. Portando faixas e cartazes, sindicalistas ligados à CUT e ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) cumpriram o prometido: desfilaram de preto e externaram suas razões.

Externaram mesmo contra a vontade da produção do Cortejo da Liberdade, que tentou impedir a entrada dos servidores da saúde na Avenida Alberto Maranhão. O titular do blog presenciou quando membros da produção conversaram com policiais que faziam a segurança no local para tentar frear a ação dos sindicalistas. Houve reação do público presente, e alguém gritou: "que liberdade é essa?".

Bom, o certo é que os sindicalistas e grevistas desfilaram suas razões. Mostraram suas faixas e cartazes ao público e às autoridades que estavam no palanque mantado quase em frente à Capela de São Vicente.

E foi aí que os (as) "silveretes" entraramem ação. Para tentar abafar o protesto dos grevistas, a militância do prefeito - alguns, inclusive, haviam sido nomeados para cargos em comissão - passaram a entoar o mantra "#arrochaprefeito".

A impressão que se teve foi de que a "manifestação popular", do "#arrochaprefeito", foi precisamente pensada para abafar a movimentação dos grevistas. A começar pelas faixas, da qualidade do material apresentado e da unificação deste. Popular algum, mesmo que idolatre algum político, iria "criar" aquilo ali. Por isso que a impressão foi de que os "silveretes" foram devidamente orientados a externarem uma aclamação indevida e em local impróprio.

Até porque ali não era ato político. E o que se passou foi de que o 30 de setembro, o Cortejo da Liberdade, teria sido organizado para aclamar algo que não precisava. Como se o prefeito precisasse daquele tipo de "manifestação popular" para dizer que estaria com aceitação administrativa em alta.

O grito "arrochaprefeito" remete aos idos de 1927, quando o então prefeito Rodolfo Fernandes reagiu às investidas do bando de cangaceiros liderados por Lampião. Não estamos naquele tempo. Mas, ao que parece, quem não concordar com a administração municipal seria apontado como algum cangaceiro que estaria disposto a saquear a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte e, por isso, teria logo que ser defenestrado: suas falas e posições são abafadas por militantes e pessoas que possuem ligações diretas com o serviço público local.

Lastimável!