Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Força do Povo pedirá investigação sobre programa eleitoral de Larissa Rosado


A coligação Força do Povo vai entrar amanhã na Justiça Eleitoral com um pedido de investigação (notícia-crime) sobre vídeos exibidos no programa eleitoral da coligação Mossoró Mais Feliz, da candidata a prefeita de Mossoró, Larissa Rosado (PSB), nessa segunda-feira, que faz acusações caluniosas contra a candidata Cláudia Regina (DEM).

O programa atribui à campanha da democrata - através de vídeos cujas falas foram notadamente editadas e com diálogos cortados e truncados - planejamento de ações “violentas” e “difamatórias” contra a oposicionista, numa clara tentativa de criar situações inverídicas que afetem a campanha limpa e positiva que Cláudia vem realizando em Mossoró.

A assessoria jurídica da Força do Povo entende que a candidata Larissa Rosado cometeu crime eleitoral ao usar gravações truncadas para simular conduta ilícita da campanha da candidata democrata. Além da notícia crime, duas pessoas acusadas na propaganda também darão entrada em duas queixas-crime contra Larissa Rosado.

FICHA LIMPA
Os mais de trintas anos de vida pública são suficientes para comprovar o perfil político e humano da candidata Cláudia Regina, conhecida pelos mossoroenses por suas ações em prol da cidade durante todo este tempo, sem ter vivido situações que manchassem a sua imagem pública.

Desde o início, Cláudia tem feito uma campanha de propostas, mas também de esclarecimento à sociedade sobre fatos que envergonharam os mossoroenses, promovidos pessoas de um grupo político adversário, e que não merecem se repetir.

A certeza é que, diante do crescimento do apoio popular à Cláudia, a oposição optou pela baixaria e sensacionalismo, tentando, a todo custo, criar factóides que consigam frear o crescimento da candidata na campanha eleitoral.

RESPOSTA
No programa eleitoral de amanhã da coligação Força do Povo, será exibida a versão verdadeira dos fatos, contada pelas pessoas acusadas no programa eleitoral de Larissa Rosado.

O programa da oposicionista cometeu crimes contra a liberdade de expressão, primeiro ao se utilizar de imagens obtidas de forma ilegal e sem o consentimento das pessoas, bem como não deu o direito de defesa na mesma peça jornalística às pessoas “acusadas”.

Continuaremos fazendo uma campanha limpa, baseada no respeito ao cidadão e na certeza de que construiremos juntos uma Mossoró para Todos.

Fonte: Asseria de Imprensa da Coligação Força do Povo

O que se diz...

Já foi dito aqui neste espaço que a candidata vencedora será aquela que conciliar o discurso relacionado ao que se diz e ao que se vê. Pelo nível que se encontra a campanha eleitoral mossoroense, é preciso que se faça essa leitura. Não adianta pestanejar, apelar para discursos emocionais: a bola da vez se volta à realidade. O eleitor cansou de argumentos e factóides mirabolantes. Uma campanha eleitoral se faz com seriedade, ética e, acima de tudo, respeito ao adversário. Afinal, o que está em jogo não é apenas um projeto político. É o destino de quase 300 mil habitantes.

Esse preâmbulo todo é para comentar acerca do programa eleitoral gratuito veiculado ontem pela candidata Larissa Rosado (PSB), que disputa a Prefeitura de Mossoró pela coligação "Frente Popular Mossoró mais Feliz". Seu marketing apresentou algo realmente grave: o uso de imagens captadas ilegalmente e que foi motivo de críticas pelo mesmo grupo agora. Ou seja: quando o "fato" atinge eles, o que é feito deve ser sempre desconsiderado, rejeitado e aético. Quando é para atingir, tudo vale à pena "se a alma não é pequena".

O que se viu ontem beira ao mais puro desespero político. Criou-se um programa para alardear "ameaça de morte", como manchetou hoje o jornal pertencente à candidata Larissa Rosado. Mas a ameaça foi para quem? Para a candidata? Para militantes? A quem se quer matar? Como? Onde? Por quê?

O programa eleitoral não diz. A frase que deixou no ar essa ameaça foi "... lá pra matar". Ora, qualquer cidadão em, sã consciência poderia raciocinar que essa é uma expressão que é usual na linguagem simples. "... Lá pra matar de rir", "... Lá pra matar a sede", "... Lá pra matar a fome", "... Lá pra matar a saudade", e por aí vai.

Agora, o que se entende é que, como a oposição se apropriou do termo "Lá", ninguém pode mais fazer uso dessa palavra.

Quando o blog apregoa o discurso afinado entre o que se diz e o que se vê, é justamente nesse sentido. O que se diz é que a candidata Larissa Rosado praticamente está eleita e que fará uma administração limpa e sem a presença de nenhum ficha suja na sua gestão. O que se vê não mostra uma vitória certa. O que se vê é que existe uma campanha apertada. O que se vê é que a candidata da oposição realmente começou bem na frente, mas que foi perdendo espaços por insistir em um modelo político já manjado e, agora, o tal programa confirmou o que se vê: Larissa Rosado deixa entender que foi ultrapassada pela adversária.

Em uma campanha eleitoral, quem tem que criar fatos novos é quem está perdendo. Quem está atrás. Se Larissa estivesse realmente com 10% de maioria, seu marketing não precisava recorrer ao que se entende como agressão ao eleitor. Sim, porque quem assiste a programa eleitoral gratuito quer ver propostas.

Como a campanha oposicionista afirmou que as gravações clandestinas foram enviadas para a Justiça Eleitoral, que providências sejam tomadas realmente. Que os fatos sejam esclarecidos e que as urnas, em 7 de outubro, falem quem realmente merece governar uma cidade batalhadora e que se orgulha de seus filhos. Que se orgulha do seu crescimento e da vontade de sempre conquistar mais e mais. Essa é a Mossoró que o blogueiro decidiu morar, viver. É a cidade que, independente de quem seja a próxima prefeita, continuará com seu espírito de luta e de liberdade sempre em evidência. É a Mossoró que conhecemos. É a Mossoró, realmente, para todos, mesmo que alguns não reconheçam seus avanços e conquistas.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Servidora busca na Justiça a efetivação de seus direitos


Ao se aposentar, o cidadão espera desfrutar do dinheiro acumulado ao longo de sua vida profissional, fruto dos descontos mensais feitos em seu salário e que vão para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além de contar com renda da aposentadoria para suprir as necessidades do dia a dia. Mas não foi isso o que aconteceu com a técnica de enfermagem Maria Marta Canuto de Holanda.

Ela trabalhou 28 anos na Casa de Saúde Dix-sept Rosado, dos quais 25 foram de carteira assinada. Dos 25 anos trabalhados, o acumulado do FGTS é pouco mais de R$ 6 mil. Para completar a situação, o tempo de serviço trabalhado rendeu pouco mais de R$ 1 mil. Se o quadro estava ruim, ficou pior: é que em 2010, ela requereu aposentadoria, que foi negada pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), que alegou como impedimento uma dívida previdenciária por parte da empresa.
Marta Canuto, que não pôde sacar o FGTS devido inadimplência
da Casa de Saúde Dix-sept Rosado

De 2010 para cá, ela tem feito visitas constantes à direção da Casa de Saúde Dix-sept Rosado para saber como ficará sua situação no que diz respeito ao FGTS e às suas contas. A aposentadoria foi conquistada via judicial e agora ela tenta, também na Justiça, receber os meses passados. Ela recebia pouco mais de R$ 800,00 de salário e se aposentou com ganho mensal de um salário mínimo.

“Nunca fui desempregada e nunca saí da Casa de Saúde. Procurei o INSS e disse que iria procurar advogado. E eles disseram que eu poderia ir, que era um direito meu”, comentou a mulher, acrescentando que a direção da Casa de Saúde Dix-sept Rosado tem afirmado que não tem débito junto ao INSS. “Jamais esperava isso. Aposentadoria é um direito que me assiste.”

Marta Canuto informou que, quando obteve resposta negativa do INSS, retornou ao antigo ambiente de trabalho para obter uma posição. “Mas eles alegaram que estava tudo em dia e que tudo havia sido pago e não devia nada ao INSS”, disse.

O pesadelo de Marta Canuto começou em junho de 2010, quando entrou de férias. No dia 25 daquele mês, recebeu uma convocação da diretoria da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Disse que foi informada que a carta de sua aposentadoria havia chegado e que, a partir daquela data, ela não fazia mais parte do quadro de funcionários. “Disseram que eu não poderia mais trabalhar e que eu estava dispensada. Pedi, depois, o que me era de direito. Somaram tudo e deu o total de R$ 1.369,25 por 25 anos trabalhados. Eu disse só isso? E disseram que era o direito que eu tinha.”

‘Faço apelo para Lahyre Rosado pagar o meu dinheiro’
Diante da resposta relacionada ao pagamento de suas contas por 25 anos de serviços prestados, Maria Marta Canuto de Holanda perguntou pelo FGTS e foi informada que a Casa de Saúde Dix-sept Rosado tinha “colocado um pouquinho”. “Disseram que se eu quisesse sacar, só tinha R$ 6.860,02. Esse valor é tudo atraso que a Casa não pagou o meu FGTS”, disse, mostrando o comprovante obtido na Caixa Econômica Federal.
No extrato do FGTS por 25 anos trabalhados: o depósito de pouco mais de R$ 6 mil
“Falaram que se eu quisesse sacar, era isso. Se eu esperasse, que quando ele puderem, depositariam. Mas que iria demorar”, comentou, acrescentando que falou com André Néo (diretor) e Vânia Bolão. “Sei que André Néo não tem autonomia e eu disse isso a ele. Ele falou que, quando a Hemodiálise fizesse o repasse, eles iriam me chamar e pagariam a minha rescisão. Tem a minha rescisão e de pessoas de 2010. Falei com André Néo em agosto.”

O certo é que a situação de Marta Canuto segue sem definição. Desde que se aposentou, ela ainda não recebeu seus direitos e aguarda decisão da Justiça acerca dos valores reais de sua aposentadoria, bem como o depósito do FGTS, cujo dinheiro ela pretende comprar uma casa e abrir uma lanchonete para a filha cuidar. “Faço apelo a Lahyre Rosado para que ele pague o meu dinheiro. Não tenho nada a ver com política. Tive dois direitos negados: aposentadoria e o FGTS”, afirmou.

 Sindicato afirma que Casa de Saúde descumpre acordos
O Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais Particulares de Mossoró (SINTRAPAM) afirmou que a situação dos empregados da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, mantida pela Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), é delicada. O presidente da entidade, Luiz Avelino, afirmou que existem diversos casos de pessoas que pleitearam aposentadoria e que aguardam quitação de débitos previdenciários para se aposentarem. Disse ainda que não é de hoje que se tem problemas relacionados ao INSS e ao depósito correspondente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

“Temos conhecimento de três pessoas que se aposentaram e só tinha depositado R$ 6 mil”, afirmou Luiz Avelino. Entre essas três pessoas está Marta Canuto. O presidente do Sintrapham informou que a diretoria da Casa de Saúde Dix-sept Rosado vem descumprindo todos os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC’s) e que o sindicato tem orientado para que os servidores procurem a Justiça.

O problema não é de agora e, segundo Luiz Avelino, uma ação do Ministério Público está para ser julgada agora em outubro e diz respeito ao atraso do repasse dos encargos sociais ao INSS e à Caixa Econômica Federal – para o FGTS. “Eles firmaram diversos TAC’s, mas só pagam dois ou três meses e o resto do ano fica em aberto. A empresa desconta do salário dos funcionários, mas não faz o devido repasse”, disse.

Avelino acrescentou que na época da ação, o Ministério Público pediu o afastamento da diretoria da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que fez empréstimo para colocar o pagamento em dia, mas os encargos sociais não foram atendidos e cerca de 280 servidores continuam sendo prejudicados.

Na reunião relacionada ao julgamento da ação – prevista para outubro – Luiz Avelino disse que a diretoria da Casa de Saúde Dix-sept Rosado tem que levar uma planilha de pagamento. “Eles devem apresentar um cronograma e esperamos que tudo isso se resolva, pois esse problema não é de agora. O Sindicato existe há 10 anos e em 2002 eles assinaram um TAC que não foi cumprido”, afirmou.

Diante desse quadro de indefinição relacionada à aposentadoria e ao saque do FGTS, o presidente do Sintrapam disse que muitos servidores se desligaram da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. De janeiro deste ano para cá, cerca de 70 profissionais pediram desligamento.

Diretor alega que instituições devem pagar e cobrar dívida
 O entendimento do diretor da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, André Néo, é de que nenhum funcionário tem prejuízo ao requerer a aposentadoria, mesmo que a empresa esteja em débito junto ao Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Segundo ele, a aposentadoria pode ser pleiteada por via direta ou indireta. Na primeira, o cidadão não precisa se estressar e passar meses esperando que obtenha seu direito. 

Já na segunda opção, é preciso constituir advogado e brigar na Justiça para conquistar algo que já lhe pertence. Para André Néo, o órgão federal não pode se esquivar de conceder esse direito ao servidor, já que existe compromisso de parcelamento de débitos.

“Tenho certidão positiva com efeito negativo. Se existe débito, está sendo reparcelado. Estamos adimplentes, pois temos essa certidão”, afirmou, acrescentando que qualquer empresa é passível de deixar de repassar encargos sociais já descontados no salário do funcionário, embora reconheça que não é um ato legal. “Pode acontecer, mas isso não cria ônus para a instituição, que pode cobrar o pagamento dos encargos da empresa”, afirmou.

Com relação à ação que tramita no Ministério do Trabalho e que será apreciada agora em outubro, o diretor da Casa de Saúde Dix-sept Rosado comentou que a Justiça deve pedir documentos que comprovem o parcelamento dos débitos. Ele voltou a dizer que as certidões positivas com efeitos negativos concedidos à Casa de Saúde mostram que existe regularidade. “Na hora que tenho a certidão positiva com efeito negativo, o ônus é para a instituição que a concedeu”, afirmou.

Nesse sentido, ele foi claro ao afirmar que tanto o INSS quanto a Caixa Econômica Federal não podem negar aposentadoria ou o saque do FGTS de nenhum servidor que venha a se aposentar. Para ele, se existe o interesse da empresa no reparcelamento dos débitos e se tem documento comprovando essa medida, as instituições não devem se recusar a atender ao servidor.

No caso do saque do FGTS na Caixa Econômica Federal, ele disse que o servidor que se aposentar deveria poder sacar o que existe na conta, bem como a projeção total do direito garantido ao funcionário pelos anos trabalhados antes da aposentadoria, cujos valores foram descontados em seus salários. André Néo deixou entender que o saque do FGTS deveria ser integral e que a Caixa Econômica deveria cobrar o ressarcimento desses valores à Casa de Saúde Dix-sept Rosado.

Fonte: Jornal de Fato

Larissa 'deletou' Casa de Saúde de sua vida

O marketing da candidata Larissa Rosado (PSB), definitivamente, tratou de fazer "lavagem cerebral" nela para que todo o seu passado fosse esquecido. No debate promovido pela TCM, domingo à noite, Larissa foi instigada pela sua adversária mais direta, a candidata democrata Cláudia Regina, acerca da maneira como ela trataria a Prefeitura Municipal e a cidade em si, com quase 300 mil habitantes, se os funcionários da Casa de Saúde Dix-sept Rosado enfrentavam problemas diversos, do atraso de pagamento à inadimplência de encargos sociais.

Larissa não respondeu e afirmou que a Casa de Saúde não pertencia à sua família.

Ora, isso é querer chamar o eleitor e a população de burros. Todo mundo sabe que a Casa de Saúde Dix-sept Rosado é controlada pela família de Larissa. Todo mundo sabe que Larissa foi diretora da Casa. Inclusive isso consta na home page de sua campanha (www.larissa40.com). A candidata do PSB também foi diretora do Jornal O Mossoroense. Também de sua família.

Se a Casa de Sáude Dix-sept Rosado não é controlada por sua família, significa que o complexo hospitalar mantido pela Apamim (controlada há décadas pelo sandrismo) foi vendida. Agora a pergunta: vendeu a quem? Por quanto? Por quê esconder o passado? Por quê insistir em algo que não é procedente?

Resposta simples e única para todas as perguntas: mexe no calo de Larissa.

O blog não queria enveredar por esse caminho, mas, diante da amnésia da candidata do PSB, é preciso relembrar o que ela esqueceu momentaneamente: a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, há décadas, enfrenta problemas de ordem administrativa. O salário dos servidores está em dia somente devido à campanha. Quando o período eleitoral passar, será que eles manterão essa postura?

Por quê o INSS e o FGTS dos servidores não estão sendo recolhidos? Para se aposentar, o servidor deve procurar a Justiça.

É dessa comparação que a candidata da oposição deixa entender que teme. Que haja ligação entre o seu passado administrativo com o futuro que ela agora apregoa, de cuidar das pessoas. É justamente esse fator que impede que ela assuma a condição de proprietária da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. É que o empreendimento de saúde pertence à sua família. Por via de regra e pela lógica, ela também é dona. Renegar é sem sentido. Ao menos que se tenha uma explicação para tanto. E existe: chegar à Prefeitura de Mossoró.

Em outro momento do debate, a candidata Larissa Rosado foi obrigada a "desdizer" o que vinha afirmando nos quatro cantos da cidade: que iria sanear Mossoró 100%. É impossível sanear uma cidade totalmente. A menos que não se queira o seu desenvolvimento. E foi nesse sentido que a candidata Cláudia Regina tratou de "matar" o discurso da sua adversária, obrigando Larissa a dizer que saneará "mais de 90%".

Diante disso, percebe-se que o discurso da candidata da oposição se molda devido às circunstâncias. Não se tem uma firmeza e continuidade nos seus projetos.

Questionada sobre projetos e ações do mandato de deputada estadual por Mossoró, Larissa Rosado citou apenas um: emenda para UTI's pediátricas. Ao longo de 12 anos como deputada estadual. a candidata "lembrou" só de uma ação concreta. Mas deve ter sido coisa do seu marketing. Afinal, quem deleta o passado não tem como projetar o futuro.

sábado, 22 de setembro de 2012

Campanha de Mossoró não está definida

Qualquer pesquisa que se publique em qualquer campanha, seja ela municipal, estadual ou nacional, existe algum interesse embutido. Ainda mais quando institutos mantém ligações com os interessados: os candidatos. No caso do CIPEC, que tem sede em Recife/PE - terra do governador Eduardo Campos (PSB) e que veio a Mossoró para declarar seu apoio (lógico, e não poderia ser diferente) à candidata Larissa Rosado (PSB), não poderia apresentar outros números: os que garantem a candidata do PSB na frente.

O que o blog quer dizer é que, embora sejam números e que a matemática é uma ciência exata, é preciso analisar as áreas pesquisadas. Uma sondagem eleitoral pode ser facilmente direcionada. Basta que os entrevistados morem em bairros onde determinado candidato se apresente "bem na fita". O resultado não é outro e ele vai estar sempre na frente.

O mesmo poderia acontecer se a candidata Cláudia Regina (DEM) viesse publicando pesquisas. Ela certamente teria seu nome em vantagem.

Portanto, que não se fique dizendo que a campanha está ganha, porque não está. O quadro se mostra mais do que acirrado. Fosse diferente, bastaria Larissa ficar em casa, resguardando sua saúde, já que está grávida e, caso seja eleita, ficará longe da Prefeitura de Mossoró por um período de seis meses. Ela, se for eleita prefeita, tem que dar o exemplo no cumprimento da lei. E a Prefeitura, logicamente, será comandada pelo seu vice-prefeito, o petista Josivan Barbosa de Menezes, que passou a pré-campanha toda afirmando que o grupo de Larissa seria o "atraso de Mossoró". Logo ele, que vai ser o principal beneficiado com tudo isso.

Mas voltando ao tema, não é isso o que se vê. Larissa Rosado intensifica a campanha ainda mais. Portanto, não se tem essa preferência toda. E o mesmo acontece com Cláudia Regina, que também em intensificado suas movimentações.

Isso quer dizer que não existe favoritismo. A campanha será definida nos detalhes. Nos discursos. Entre o que se diz e o que se vê. Aliás, é esse o aspecto que o blog vem  falando sempre: do discurso afinado entre as promessas, os problemas, e o que existe de real na cidade. Nada mais do que isso. Quem apresentar essa sintonia, logicamente que se sairá melhor nas urnas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Por mais espaços na mídia; por um mundo real e um mundo ideal

Depois da assessoria de imprensa da coligação "Frente Popular Mossoró mais Feliz", da candidata Larissa Rosado (PSB), enviar release sobre a adesão do candidato a vereador Carlos Skarlack (PV) ao projeto oposicionista, o próprio Skarlack explica os motivos da sua opção: mais espaços no rádio, TV e jornal. A decisão dos pastores pela candidata da oposição, ao que se vê, não estaria ligada às propostas de campanha e sim por espaços na mídia. Agora, os evangélicos poderão evangelizar em paz na Rede Resistência de Comunicação.

Não que a decisão dos 41 pastores, de acordo com as informações chegadas, não seja passível de críticas. Afinal, eles também são eleitores. Mas não se pode misturar as coisas. Política e religião andam na contramão e se existe a junção delas, é como um desastre automobilístico: um choque violento. Principalmente aos fiéis, que estão acostumados com a palavra de conforto, de Deus. Certamente as palavras serão outras. Ou pedidos: de votos. Da apresentação de um mundo totalmente oposto. Fica igual ao pensamento de Platão, com dois mundos: um real e outro ideal. Aqui, os fiéis decidirão.

O blog não está condenando a decisão. Apenas comentando. Já que os pastores resolveram tornar a adesão política pública, é sinal de que estão abertos a comentários. Positivos ou negativos.

No caso em questão, entende-se que a opção foi por mais espaços na mídia para evangelizar. Ou seja: propagar palavras de paz, harmonia e equilíbrio através da fé. Espera-se que não se tenha outro sentido, que não este.

A história mostra que fé e política caminham juntas, mas em algum lugar da própria história foi preciso a separação delas. São incompatíveis Não que pastores e evangélicos não possam ter opinião. Claro e devem. Agora só não soa bem, não surge bom aos olhos da ética, que tal quadro se constate pelo uso da fé para curar outras doenças, que não a do espírito. Da alma.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

João Dehon recorre ao Tribunal Superior Eleitoral

A assessoria jurídica do candidato a prefeito João Dehon da Silva (PMDB), em Grossos, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o ex-prefeito possa continuar na disputa eleitoral. João Dehon teve registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por ter seu nome incluído na lista de ex-gestores que foram pegos pela Lei da Ficha Limpa.

É que João Dehon não teria prestado contas de recursos recebidos do Governo Federal e, por isso, teria ficado inelegível por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

A amigos, correligionários e eleitores, João Dehon tem afirmado que vencerá a batalha no TSE e que disputará a Prefeitura de Grossos.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TRE nega candidatura de João Dehon

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou registro de candidatura ao ex-prefeito João Dehon da Silva (PMDB), de Grossos. A decisão saiu agora a pouco. Por seis votos contra um, os desembargadores acataram o recurso judicial eleitoral da coligação governista, que alegou que o ex-prefeito estava incluído na Lei da Ficha Limpa devido condenação no Tribunal de Contas da União (TCU).

A assessoria jurídica de João Dehon, entende-se, deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.

Caso não recorra, a coligação à qual João Dehon integra deve apresentar um substituto para a cabeça da chapa.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cláudia tem passagem positiva em Natal

A candidata democrata à Prefeitura de Mossoró, vereadora Cláudia Regina, causou boa impressão aos jornalistas da capital. É que ela, depois de participar do RNTV 1ª Edição, reuniu jornalistas em Natal em um almoço. Distribuiu seu programa de governo e concedeu entrevistas. Serviu para quebrar uma espécie de gelo que se tinha observado até agora.

‘Terei uma atenção especial para a área de educação’


Ex-secretário municipal da Cidadania, Francisco Carlos de Carvalho tenta chegar à Câmara Municipal pelo Partido Verde (PV), cuja legenda ele acredita que elegerá três vereadores nas eleições deste ano. Francisco Carlos é o terceiro candidato a enviar respostas de perguntas encaminhadas pelo blog às assessorias de imprensa das coligações partidárias. Acompanhe abaixo a entrevista:


O que o levou a escolher a disputa proporcional?
Para dar continuidade ao trabalho que realizei na Secretaria da Cidadania, nas áreas de educação, saúde, cultura, desenvolvimento social e esporte. Contribui para a realização de uma grande obra, sob o comando de Fafá Rosado. Implantamos o pró-superior, a carteira gratuita para estudantes da rede municipal, a educação em tempo integral, a Lei de Responsabilidade Educacional e construímos 14 escolas entre muitas outras realizações e a Escola de Artes. Na saúde, implantamos 17 novos serviços, incluindo as 2 UPAs e 13 Centro de Referência da Assistência Social. Desejo continuar esse trabalho.

Embora o papel do vereador seja legislar (elaborar leis e fiscalizar o Executivo), algumas ações podem ser defendidas ou concretizadas por meio do mandato parlamentar. Quais setores o senhor destacaria, nesse sentido?
Como parlamentar, estarei atento para contribuir em todas as áreas de interesse do mossoroense. Agora, terei uma atenção especial para a área de educação, que é a base do qualquer projeto de desenvolvimento, por meio da qual melhoramos os serviços nas demais áreas.

A disputa para a Câmara Municipal é acirrada, já que a 'briga' começa entre os candidatos do próprio partido. Como se pode vislumbrar uma concorrência leal?
Está acontecendo um fato muito interessante no Partido Verde de Mossoró. Algo incomum em termos partidários, especialmente em período eleitoral. No PV, os candidatos estão unidos em torno de um projeto partidário. A disputa é sadia, com cada um respeitando os espaços dos demais. Estamos certos que estamos re-construindo um Partido e vamos formar uma bancada com 3 vereadores.

Na sua opinião, qual o principal desafio do próximo prefeito ou prefeita de Mossoró?
A cidade experimenta o melhor ciclo de desenvolvimento dos últimos 40 anos. Prolongar esse ciclo de desenvolvimento econômico e social é o maior desafio. Não é fácil. É necessário preparo técnico e político, aliado a um excelente conhecimento da cidade e da estrutura administrativa da cidade. É preciso ter foco, saber o que é importante e o que possível. Acredito que o grupo político do qual faço parte reúne as melhores características para fazer Mossoró continuar avançando.

domingo, 26 de agosto de 2012

Bastidores de divulgação de pesquisa tem interferência e destituição do diretório mossoroense do PRTB

A publicação da pesquisa no jornal Gazeta do Oeste, neste domingo, reuniu indiretamente quatro figuras políticas, sendo duas com mandato federal, uma que preside diretório estadual e outra, diretório local: os deputados federais Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Sandra Rosado (PSB), além de Batô - presidente estadual do PRTB, e o eterno líder estudantil Heronilde Bezerra, presidente do PRTB de Mossoró.

Uma fonte informou ao blog que havia nome grafado erroneamente na pesquisa, e este envolvia determinado candidato do PRTB. O partido não gostou do caso e teria acionado a Justiça Eleitoral para que a falha fosse corrigida e que a pesquisa não fosse divulgada com o erro.

E foi aí que teriam entrado Sandra Rosado, Henrique Eduardo Alves e Bartô. Sandra não teria gostado da iniciativa de Heronildes Bezerra, de tentar brecar a divulgação da pesquisa e esteve em Natal para conversar com o presidente estadual do PRTB. Ela, inclusive, trouxe Bartô de Natal para Mossoró na sexta-feira e eles dois iniciaram processo de destituição do diretório local do partido, presidido por Heró.

Ocorre que a discussão toda foi demorada e, apesar de Bartô ter destituído Heronilde Bezerra do comando local do PRTB, o pedido não teria sido acatado pela Justiça Eleitoral, já que o documento precisava de registro em cartório.

Diante dessa interferência da deputada federal Sandra Rosado, Heronilde teria mantido contato com o deputado federal Henrique Eduardo Alves na tentativa de que o deputado federal convencesse Bartô a mudar de ideia. Bartô mantém ligações políticas com Henrique em Natal. O parlamentar teria ligado para o presidente estadual do PRTB e dito que a destituição do diretório local para atender interesses do PSB se constituía em afronta à democracia. Mas não adiantou.

Em meio à suposta interferência de Sandra Rosado, existiria a decisão da Justiça Eleitoral sobre a pesquisa do CITEC, que está nas páginas do jornal Gazeta do Oeste. É que, como Heronilde Bezerra havia entrado com ação para impedir a veiculação da sondagem, e o juiz ainda não havia julgado o pedido.

O certo é que isso mostra que o grupo político da deputada Sandra Rosado teria bastante interesse na veiculação da tal pesquisa. Não se sabe dos motivos, mas supõe-se que o comando local do PSB realmente teria feito tal sondagem e se articulado para que esta fosse benevolente, numericamente, com a candidatura da deputada estadual Larissa Rosado. Ainda mais quando tal instituto faz trabalho para o governador pernambucano Eduardo Campos, que virá a Mossoró no dia 1º de setembro.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A comparação dos programas eleitorais

Quem é da área jornalística percebe perfeitamente quando algo foi mal alinhavado, seja na mídia impressa, radiofônica ou televisiva. Essa afirmação é para comentar acerca dos programas das duas candidatas com maior projeção eleitoral em Mossoró. O de Cláudia Regina (DEM) foi visto na TV. O de Larissa Rosado não foi ao ar, mas o blog acabou de vê-lo no endereço eletrônico da candidata (www.larissa40.com). O da primeira, sem dúvida, ganhou. Bem editado, sem exageros e nada forçado.

O de Larissa até que começou bem, como disse em postagem anterior. A passagem dela em algum ponto da cidade - creio que era em uma praça central - ficou perfeita. Mas, passada essa parte, o marketing descambou para o trivial.

A impressão que passou foi de que duas equipes trabalharam no primeiro programa. São duas visões expostas no material que consta no endereço virtual da pessebista. O primeiro se apresenta com um toque semelhante à qualidade que se tem no programa da sua adversária mais direta. Mas a segunda parte não tem esse mesmo cuidado com relação à edição do material.

Ficou algo forçado. Bem típico do que se viu nas eleições presidenciais de 2010, quando a então candidata Dilma Rousseff (PT) deu de 10 a zero no material exibido pelo tucano José Serra.

O que o blog quer dizer é que o marketing da candidata pessebista não foi feliz na finalização do primeiro programa eleitoral. Surgem dois discursos: o de que Mossoró é uma cidade caótica e a de que a cidade está bem. Se a produção tivesse seguido a ideia inicial o enredo final, talvez tivesse outro caminho.

A ideia de colocar a candidata na frente de uma plateia composta por seis pessoas para saber a opinião delas sobre os problemas do bairro, ao ver do blog, ficou muito forçado. Dava para notar perfeitamente que aquilo não ocorre naturalmente e que foi algo esquematizado. Só faltaram combinar com os populares. Talvez tivesse sido melhor contratar atores. Teria saído, digamos, menos artificial.

Contudo, como o horário eleitoral gratuito está apenas começando, o blog torce para que o marketing da candidata encontre o tom (não das cores) e consiga unificar a mensagem que se quer passar, não incorrendo em falha entre o que se diz e o que se vê.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Yes, era eu mesmo

Agora a pouco, enquanto estava na calçada do JORNAL DE FATO, fui surpreendido por uma "espiada" de militantes da candidata Larissa Rosado (PSB), da coligação "Frente Popular Mossoró mais Feliz". Não deu para ver quem estava dentro do carro, mas este estava adesivado com a publicidade de campanha do candidato Ítalo.

Aos que baixaram o vidro para saber se era eu mesmo, digo: sim, era. Se a medida foi uma tentativa de amedrontar, digo que não surtiu efeito.

Digo mais: quem postula algum cargo eletivo, principalmente o de prefeito, deve estar preparado para críticas e questionamentos.

A turma da candidata Larissa Rosado não gostou da pergunta que fiz quando da presença dela na sabatina TCM acerca da postura do seu candidato a vice-prefeito, Josivan Barbosa de Menezes (PT), no período da pré-campanha.

Ora, todo mundo viu, ouviu e leu as frases pesadas ditas por Josivan contra Larissa e o seu agrupamento político-familiar. Josivan disse que não entraria na política pelas portas dos fundos. Entrou. Disse que Sandra Rosado não se entendia nem com a filha, quanto mais com outras lideranças políticas. Agora ele vê esse entendimento.

Não precisa baixar vidro fumê para ver quem está em calçadas. Quem está dentro do carro tem visão perfeita do que ocorre fora. Então, meus amigos, da próxima vez não façam pantinho.

E digo mais: o que acontecer à minha pessoa, um arranhãozinho que seja, desde já responsabilizo diretamente a candidata Larissa Rosado.

Material do PSB, embora curto, mostra qualidade

O eleitor que sentiu falta do programa eleitoral da candidata Larissa Rosado (PSB) na TV pode conferir um pouco do que deve ir ao ar.

No endereço www.larissa40.com é possível ver que a pessebista está com um bom material a ser exposto.

Embora com pouco mais de um minuto, o trecho disponível externa qualidade boa, além de uma candidata também se apresentando. Ficou, realmente, excelente.

De suposições e de falta de energia

O blog recebeu a informação de que por pouco o programa de TV da candidata Cláudia Regina (DEM), da coligação "Força do Povo", não vai ao ar. A fonte disse ao blog que a TV Mossoró - geradora do Programa Eleitoral Gratuito na televisão - recebeu o material e posteriormente teria informado que não seria veiculado porque se teria detectado "problemas técnicos".

De imediato, a assessoria jurídica da coligação "Força do Povo" manteve contato com o juiz da 32ª Zona Eleitoral, José Herval de Sampaio Júnior, que se deslocou à emissora para averiguar a informação. O material apresentado não constava de nenhum problema.

Problema resolvido, veio mais uma surpresa: a falta de energia em partes do Centro da cidade. A fonte disse que o juiz teria mantido novo contato com o administrador da TV Mossoró e teria afirmado que iria investigar se haveria alguma ligação política na falta de energia. Pelo sim, pelo não, não deu muito tempo para que geradores voltassem a funcionar.

O blog não está querendo fazer nenhuma afirmação leviana. Apenas comentando o fato do programa de Larissa Rosado não ter sido veiculado e que houve suposta tentativa da emissora geradora do Programa Eleitoral Gratuito na Tv ter tentado impedir que a mensagem da candidata adversária fosse ao ar.




Programa na TV: Cláudia dá conta; Larissa não aparece

Quem acompanhou a primeira veiculação do programa eleitoral gratuito na TV, para os candidatos a prefeito de Mossoró, não pôde comparar o desempenho das candidatas com maior projeção política na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. É que apenas o programa da democrata Cláudia Regina foi ao ar. A candidata Larissa Rosado (PSB) não apareceu no vídeo. Sua assessoria de imprensa não informou, ainda, se houve problemas técnicos.

O certo é que, sem a presença da sua adversária mais direta, Cláudia Regina "deitou e rolou". Fez uma estreia bonita no palanque eletrônico. Dispensando a figura da apresentadora, coube à própria candidata se apresentar. E não fez feio. Um programa bem editado, sem dúvida.

Esperava-se, contudo, que a coligação "Frente Popular Mossoró mais Feliz" também tivesse o mesmo no início do programa eleitoral gratuito na TV. A ausência de Larissa não é bom. Contudo, como a candidata tem a vantagem de possuir mais tempo no rádio e na TV, essa falha inicial será corrigida nas próximas exibições.

Rádio
Por outro lado, a candidata do PSB foi muito bem no programa de rádio. Percebeu-se, em alguns momentos, que a sua produção teve dificuldades para preencher o tempo. Fez uso de um artifício normal em quem trabalha na área: colocou músicas. Porém, pode ter sido essa a escolha da coordenação pessebista, de massificar as músicas da candidata.

O único ponto falho, ao ver do blog, foi a ausência da citação relacionada à Casa de Saúde Dix-sept Rosado. No perfil da candidata apresentado na sua página virtual (www.larissa40.com), consta que ela foi diretora do jornal O Mossoroense, da FM Resistência e da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que integra o complexo de saúde mantido pela Associação de Proteção à Infância e à Maternidade de Mossoró (APAMIM), também controlado pelo seu agrupamento político-familiar (assim como a Rede Resistência de Comunicação). Deu a impressão que foi algo intencional. E se foi, qual o motivo? Mistérios da campanha!

sábado, 18 de agosto de 2012

O discurso 'morde e assopra' do PSB

Quando o blog escreveu anteriormente sobre o cuidado das palavras, acerca do que se diz e o que se vê, se referia ao fato do discurso duplo que surge nas eleições municipais deste ano em Mossoró. A candidata Larissa Rosado (PSB), da coligação "Frente Popular mais Feliz" exagera na dose ao defender, por exemplo, o projeto "Mossoró Cidade Junina". É fato que, ao longo dos 16 anos, o evento cresceu. Mas ao longo desse mesmo tempo, os meios de comunicação pertencentes ao grupo político-familiar de Larissa gastou tinta e voz de seus profissionais na tentativa de desqualificá-lo.

Quem não se lembra da expressão "Estação das Facas"? Foi esse o termo para definir o "Mossoró Cidade Junina", que tradicionalmente ocorre anualmente na Estação das Artes Elizeu Ventania.

Outro ponto que deve ser analisado diz respeito à segurança, cuja área a candidata aponta para parceria com o Governo do Estado. Ora, Larissa é deputada estadual em três mandatos e não há, nesses 12 anos, nenhuma ação sua concreta voltada para o setor. Nem quando foi líder do governo do PSB na Assembleia Legislativa. Governo esse, inclusive, que passou oito anos governando o Rio Grande do Norte e, em tese, teria que ter agido para amenizar situações calamitosas que afligem todo o Estado.

Além desse fator, a candidata do PSB também exagera na dose ao se referir à educação. Não reconhece os avanços conquistados e divulgados pelo próprio Ministério da Educação com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

Para completar o exagero ou a falta de atenção de seu marketing, a candidata tem afirmado que quer implantar o modelo PSB de governar. Fala na suposta boa administração de Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco.

E é aí que está o erro: Mossoró não conhece a realidade de Pernambuco. Estamos no Rio Grande do Norte, onde a administração de maior visibilidade do PSB foi justamente no Governo do Estado. O PSB potiguar, quando governou o RN, deixou marcas profundas e negativas. Foram denúncias de supostos esquemas de corrupção, as quais foram devidamente investigadas pela Polícia Federal e que constatou indícios graves de malversação dos recursos públicos.

Tem-se os exemplos das operações "Foliaduto", "Foliatir", "Hígia" e, por último, a "Sinal Fechado", na qual se constatou a tentativa de desvio de R$ 1 bilhão do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) por meio da inspeção veicular.

O que o blog quer dizer é que a candidata exagera ao falar nos problemas de Mossoró e para os quais ela, como deputada estadual e líder do governo do PSB, poderia ter ajudado a saná-los. É importante e salutar que a pessebista seja coerente e diga por quais motivos ela tem se esquivado de direcionar ajuda à administração municipal.

Outra falha que se observa é que a candidata apregoa que, se eleita, buscará parceria da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). É a mesma governadora que vem sendo criticada nos meios de comunicações controlados pela pessebista. Mas, ao que parece, a tática é essa: ela e a sua mãe, deputada federal Sandra Rosado (PSB), orientam para a imprensa "verde" atacar e elas tratariam de "defender". É aquela coisa do morde e assopra.




quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A visão de quem acompanhou o 1º debate em Mossoró

O primeiro debate entre os cinco candidatos a prefeito de Mossoró, que acabou agora a pouco e promovido pela OAB/Mossoró, serviu para mostrar alguns detalhes que merecem ser comentados. De cara, a confirmação de que as duas candidatas com maior projeção eleitoral levaram esse aspecto ao embate, bem como a tese de que é preciso preparo para ir a um debate que priorize uma discussão acerca dos problemas de Mossoró e de suas respectivas ações para saná-los.

É fato que os candidatos de oposição não reconhecem, e nem poderiam fazê-lo, o desenvolvimento social e econômico de Mossoró. Não seria nenhum demérito reconhecer, mas pelo simples fato do fazer oposição, esquecem esse detalhe e o qual, certamente, começa a pesar na balança que culminará com a opção do eleitor nas urnas.

As candidatas Cláudia Regina e Larissa Rosado tiveram seus momentos de confronto direto. Esperava-se, contudo, que houvesse acirramento entre elas, que apresentaram maturidade política para evitar o comum. Por outro lado, a ausência desse confronto deixou uma lacuna no debate.

Os candidatos Ednaldo Calixto (PRTB), Josué Moreira (PSDC) e Cinquentinha (PSOL) cumpriram seus papéis. Foram coerentes com o que se propuseram ao sair candidatos a prefeito. Porém, a falta de um aprofundamento das questões relacionadas à cidade em si deixou que eles ficassem no lugar comum. O que eles passaram ao telespectador foi apenas uma mensagem repetitiva do que já se viu antes, claro com alguns momentos positivos para os três.

A candidata Larissa Rosado não aparentou segurança em momentos cruciais do debate. É que ao discorrer sobre temas sérios, o sorriso não lhe saiu dos lábios. A imagem que passou foi a de que a orientação passada pelo seu marketing era esse: sorrir para o eleitor. Mostrar intimidade com a cidade e com sua gente.

A pessebista usou e abusou de uma estratégia equivocada. A frase "cuidar das pessoas" é uma das marcas da prefeita Fafá Rosado (DEM), que tem usado essa expressão em todas as entrevistas e eventos. Larissa passou a imagem de que, ao utilizar essa expressão, estaria tentando fisgar o carisma que a prefeita possui, inegavelmente e que ela, a candidata do PSB, ainda não possuiria.

Foi forçada a expressão e, na maioria das vezes, soou inoportuna e destoante do que ela é: oposição. Além disso, ao não-reconhecer avanços proporcionados pela administração atual, a candidata do PSB deixou entender que, caso seja eleita, não terá tempo suficiente para resolver os problemas que foram listados durante o debate. 

Ora, qualquer pessoa em sã consciência sabe que a meta de um prefeito é desenvolver seu município. Se a candidata do PSB não vê esse desenvolvimento, mesmo em uma administração de oito anos, como está sendo a de Fafá Rosado, como recuperar o que ela deixou entender como "tempo perdido" em apenas quatro anos?

Falha grave do marketing. Da coordenação da campanha em si.

Já a candidata Cláudia Regina, num primeiro momento, se mostrou nervosa com o primeiro debate. mas reconquistou a sobriedade ao falar sobre algo que ela conhece: a questão social de Mossoró. Além disso, o fato de Mossoró estar em alta com relação aos índices sociais, já propagados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), os deixaram a democrata mais à vontade para defender suas ideias sem, contudo, reconhecer os avanços.

Mas como foi o primeiro debate entre os cinco postulantes ao Palácio da Resistência, os próximos devem ser mais emocionantes. Certamente o marketing de Larissa Rosado deve corrigir as falhas que foram percebidas claramente e, nos outros encontros, ela deverá se apresentar com um discurso mais coerente entre o que se diz e o que se vê.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Francisco Carlos comemora aniversário com a militância


O professor Francisco Carlos, candidato a vereador pelo PV, comemora nesta sexta-feira (10), mais um aniversário. O ex-secretário municipal da Cidadania, nos sete primeiros anos do Governo Fafá Rosado, vai aproveitar a data em que completa 43 anos, o mesmo número do seu partido, junto com a militância.

“Amigos-eleitores nossos quiseram me prestar uma homenagem com um grande evento, aonde reuniremos a nossa militância em torno de nossa candidatura, que a cada dia mais cresce, graças ao esforço dessas pessoas que defendem o nosso nome e fazem a nossa proposta ser levada aos quatro cantos da cidade”, argumentou o candidato.

A comemoração do aniversário do professor será em frente à casa da sua mãe, na Rua Francisco Bernardes, 10, bairro Boa Vista, aonde nasceu e onde morou por muitos anos. “Nada melhor do que comemorar o meu aniversário aonde tudo começou. Tenho muito orgulho de ser filho de uma família pobre, mas honrada e que venceu na vida graças ao trabalho e aos estudos”, enalteceu.

Francisco Carlos é professor universitário concursado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e servidor público de carreira da prefeitura de Mossoró. É mestre em Economia e está cursando Doutorado.

A candidata a prefeito, Cláudia Regina (DEM), confirmou presença no evento, ao lado da prefeita Fafá Rosado (DEM), do vice Wellington Filho (PMDB) e outras lideranças. “Estamos fazendo a nossa campanha pedindo voto para mim e para Cláudia porque entendemos que Mossoró precisa continuar no caminho do desenvolvimento, ao lado de que é mais preparada para governar a cidade”, enalteceu.

Fonte: Assessoria de Imprensa

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Apenas a opinião do blog

E-mail de leitor anônimo questiona números de pesquisas divulgadas na segunda-feira e nesta terça-feira. Como o assunto é pertinente, o blog vai tecer pequeno comentário, mas avisa que a participação do leitor neste espaço é aberto. Só não se aceita comentários anônimos. É como se faltasse coragem para externar opinião e se escondesse no anonimato para expressar suas ideias. Isso não é correto. Mas vamos lá!

As duas pesquisas divulgadas - a primeira pela TCM e a segunda, pelo blog do jornalista Carlos Santos - apresentam números totalmente diferentes. E nem poderia ser o contrário. São dois institutos distintos que pesquisaram locais também diferentes. Daí essa espécie de "salada numérica" que causa estranheza.

Na visão do blog, não existe candidata ou candidato que lidere a corrida sucessória mossoroense. Claro que as duas candidatas com maior visibilidade política estão na frente. E são elas que devem traçar o resultado que se terá em 7 de outubro.

Diante disso, aqui, ali e acolá se terá divergência numérica. É totalmente inverídica a tese de que as duas liderariam em um mesmo bairro ou localidade rural. Uma ou outra, lógico, vai estar na frente, mas isso não quer dizer que haja essa liderança toda.

É claro e lógico que a candidata Larissa Rosado deve estar em pontuação mais confortável que sua adversária mais direta, a também candidata Cláudia Regina. Larissa partiu na frente e teve o nome definido bem antes da pré-campanha e teve tempo para trabalhar alianças e apoios. Mas isso também não quer dizer que ela seja favorita.

O leque de partidos que segue com a candidata do PSB possui pouca expressão política e, consequentemente, reduzido potencial eleitoral. Exceto os maiores, como o PSB, PT, PDT e outros poucos. Mas dizer que a adesão desses partidos significa migração de votos dos seus filiados, aí é outra história. O mesmo se volta à candidata Cláudia Regina.

A conquista do eleitor deve ser mérito das candidatas. Quem conseguir obter melhor resultado, aí sim, estará liderando a corrida ao Palácio da Resistência.

Frases de efeitos, declarações de apoio ou de reprovação contra os adversários são comuns neste período. E a candidata que melhor souber usar esses instrumentos da própria campanha, sem calúnia, agressão ou difamação, certamente tende a se fortalecer. É o que o blog pensa.