Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 11 de maio de 2012

PT de Mossoró marca data para homologar candidatura de Josivan e se mostra contra AI-5 interno

A executiva nacional do PT, para atender pedido que teria sido feito pela deputada federal Sandra Rosado (líder do PSB na Câmara Federal) e transmitido aos petistas pelo presidente nacional do PSB, governador pernambucano Eduardo Campos ao comando petista, enxergou uma única maneira de ser contra a candidatura própria em Mossoró: baixou uma resolução que lembra os tempos da ditadura.

Segundo a resolução, nenhuma candidatura majoritária pode ser homologada sem, antes, passar pelo crivo da executiva nacional. A ideia é clara e direta: barrar o projeto do PT de Mossoró e de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Em Mossoró, a reação foi à altura: os petistas, em plenária realizada na noite de ontem (quinta-feira), decidiram que seguirão com a pré-candidatura de Josivan Barbosa de Menezes e marcaram data para a homologação da candidatura: 10 de junho, data em que o PT mossoroense realizará sua convenção.

A ameaça de quebra da democracia petista, que quer impor aliança em Mossoró com o PSB, vai contra a história do próprio PT. Algo que foge, sem dúvida, ao histórico do Partido dos Trabalhadores e de seus fundadores, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Qual a moral que o PT nacional terá, mais na frente, para exigir reciprocidade (apoio e reforço da militância) em Mossoró e em Duque de Caxias, em campanhas posteriores?

Nenhuma.

Hoje o diretório local encaminhou nota à imprensa, na qual apresenta as razões da manutenção da candidatura própria. Veja abaixo:



NOTA DO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PT DE MOSSORÓ
Diante das notícias veiculadas por órgãos de imprensa acerca de supostas indefinições da candidatura própria, o DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PT DE MOSSORÓ vem de público esclarecer que:
1. Em 18 de março deste ano foi democraticamente decidido pelos filiados deste Diretório que o partido apresentará candidatura própria ao pleito de 07 de outubro de 2012, figurando como candidato o nome do atual Reitor da UFERSA, Josivan Barbosa Menezes Feitoza, o que foi regularmente homologado pelo presidente do Diretório Municipal e devidamente ratificado pelo Presidente do Diretório Estadual; 
2. Em Plenária realizada em 10 de maio último foi deliberado, por unanimidade, que o PT (Partido dos Trabalhadores) de Mossoró encaminhará ofício à Justiça Eleitoral requerendo a data de 10 de junho de 2012 para realização de sua respectiva Convenção, e que não haverá nenhum outro encaminhamento nesse sentido por parte do Diretório Municipal;
3. Ainda na ocasião da Plenária, foi deliberado que a data do próximo encontro ocorrerá em 19 maio de 2012, dia em que serão realizadas novas filiações e que será definida a formação das comissões de campanha;
4. Assim, o PT de Mossoró tem garantido uma postura sempre democrática e firme, afastando-se de qualquer forma de intervenção não legítima ou qualquer outra que se insurja no processo de escolha de candidatos legalmente previsto em seu Estatuto, razão essa que encoraja seus bravos companheiros a seguirem em frente com vistas a uma sociedade cada vez mais justa.
Mossoró, 11 de maio de 2012
WALDOMIRO MORAIS
Presidente do Diretório Municipal do PT

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Presidente do PT de Mossoró não suporta pressão

O presidente do PT mossoroense, Valdomiro Morais, oficializará hoje à noite licença do comando do partido. Ele se ausentará por 180 dias. Morais alegou, no comunicado extraoficial, que o diretório de Mossoró passará por "turbulências" nos próximos dias.

Entende-se, com isso, que Valdomiro Morais teria sido informado da decisão do diretório nacional e não teria forças ou motivação para ser contra a imposição relacionada à retirada da pré-candidatura de Josivan Barbosa de Menezes.

Apesar do novo cenário, Josivan reafirmou ao blog que mantém o projeto e que vai esperar documento da executiva nacional. Ele entende que não basta apenas a executiva nacional querer: o diretório local é quem deve manter a posição já tomada.

Fafá reúne bancada e pede apoio à chapa DEM/PMDB


 A prefeita Fafá Rosado (DEM) convocou os vereadores da base aliada para reunião ontem, em sua casa, para informar acerca da decisão relacionada à chapa majoritária formada pela vereadora Cláudia Regina (DEM) e pelo advogado Wellington Filho (PMDB).

O encontro foi iniciado às 16h e durou quase uma hora. Na oportunidade, a prefeita pediu empenho dos parlamentares, para que estes trabalhassem junto às suas bases para massificar a chapa DEM/PMDB.

“A prefeita nos convocou para comunicar sobre a chapa que se oficializará e claro que Cláudia Regina e Wellington Filho terão total apoio da bancada. Agora é oficiar para a população e esperar pela convenção”, comentou o vereador Claudionor dos Santos (PMDB), líder da bancada governista na Câmara Municipal de Mossoró.

Segundo o vereador, a composição da chapa DEM/PMDB é a concretização das conversas que aconteceram antes do anúncio informal dos candidatos à Prefeitura de Mossoró do grupo governista. “Aconteceu o que se conversava e está todo mundo unido para fazer o trabalho”, afirmou.

Claudionor dos Santos ainda disse que a chapa Cláudia Regina/Wellington Filho reunirá, na campanha, o melhor time político do Rio Grande do Norte. “Teremos, na campanha, a governadora Rosalba Ciarlini, a prefeita Fafá Rosado, a vice-prefeita Ruth Ciarlini, o ministro Garibaldi Filho, o senador José Agripino Maia, o deputado estadual Leonardo Nogueira e os deputados federais Henrique Eduardo Alves e Betinho Rosado nas ruas”, disse.

O parlamentar, que é candidato à reeleição e busca o quinto mandato na Câmara Municipal de Mossoró, disse que o grupo está confiante. “Estamos com o melhor time e vamos à vitória”, comentou.

Fonte: Jornal de Fato

PT de Mossoró decide colocar candidatura na rua


O diretório local do Partido dos Trabalhadores não vai esperar pela decisão da executiva nacional petista. Em plenária realizada na noite da terça-feira passada, os filiados decidiram que não se há mais tempo a perder e que é preciso assegurar a manutenção da pré-candidatura do reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), professor Josivan Barbosa de Menezes, à Prefeitura de Mossoró.

Para tanto, hoje a executiva local volta a se reunir para definir quem comandará as comissões que ficarão responsáveis por áreas estratégicas da pré-campanha e da campanha propriamente dita, a qual começará depois da homologação das candidaturas. “Não vamos esperar pela decisão da executiva nacional e tomar como base o que aconteceu em Fortaleza (CE)”, disse o presidente local do PT, professor Valdomiro Morais.

Ele se referiu ao pedido feito pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que, em 2004, a então pré-candidata petista à Prefeitura de Fortaleza, Luiziane Lins, retirasse sua postulação para apoiar outro nome. O PT de Fortaleza reagiu e não atendeu ao que a executiva nacional queria. O mesmo caminha para acontecer em Mossoró.

Valdomiro Morais entende que, se a executiva nacional mudar a decisão tomada pelos petistas de Mossoró, vai deixar o diretório local em situação delicada. “Fica uma situação difícil para o diretório municipal”, afirmou, acrescentando que todos os filiados não discutem mais a possibilidade da candidatura própria. “Esse assunto já foi encerrado quando os filiados fizeram sua opção”, disse.

AGILIDADE
Segundo Josivan Barbosa, a partir de agora o diretório local petista vai intensificar os trabalhos de pré-campanha. Além da plenária de hoje, a qual definirá as comissões, no sábado os petistas de Mossoró realizam mais um encontro.

“Vamos discutir, no sábado, a chapa proporcional, e no dia 19 iremos tratar da chapa majoritária, com um calendário de atividades e relacionadas à pré-campanha e à campanha”, informou o pré-candidato.

Para Josivan, o PT mossoroense já está decidido. Tanto que a executiva nacional, que está ciente do posicionamento do diretório local, convidou Valdomiro Morais e o pré-candidato a participar do Seminário de Políticas Públicas em Porto Alegre, nos dias 17 e 18 próximos. “Esse seminário é para os diretórios trabalharem seus planos de governo, e participam dele pré-candidatos e presidentes de diretórios das 118 cidades que possuem mais de 150 mil eleitores”, informou.

DECISÃO
Embora o PT local siga com a pré-candidatura de Josivan Barbosa, a decisão final sobre a situação dos petistas de Mossoró sairá no dia 19, quando a executiva nacional se reunirá para discutir, mais uma vez, o pedido feito pelo PSB nacional, que quer apoio dos petistas de Mossoró e de Duque de Caxias (RJ) em troca do respaldo pessebista à candidatura de Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

Fonte: Jornal de Fato

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Wellington Filho: 'críticas são normais'


O blog bateu um ‘papo’ com o advogado Wellington Filho, indicado pelo PMDB para compor chapa com a vereadora democrata Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró. Ele disse que tinha pretensões políticas desde 2007, quando se filiou. Leia abaixo:

Como se deu a sua indicação para compor a chapa do DEM?
Primeiramente, foi feita uma lista pelo diretório municipal com vários nomes de possíveis candidatos do PMDB, sendo enviada para o Deputado Henrique Alves e o Ministro Garibaldi Alves. Após, em consenso, o partido decidiu que meu nome seria o melhor, e o indicou para compor a chapa com o DEM. 

O senhor esperava as críticas logo após o anúncio da chapa?
Críticas são normais, faz parte do debate democrático.

O senhor está filiado ao PMDB há cinco anos. Havia alguma pretensão política antes de sua indicação?
Havia sim, em 2008 cogitei candidatar-me ao Legislativo.

Como será sua participação na campanha?
Pretendemos participar mostrando a união do partido, e a força que o PMDB tem em Mossoró. Individualmente, pretendo ajudar na produção do plano de governo, traçando metas e meios de concretizá-las, e caminhar ao lado de Claudia Regina, somando forças para nossa campanha.

Logicamente que conversas anteriores ocorreram antes de sua indicação pelo PMDB...
As conversas entre o PMDB e o DEM foram tratadas via diretório municipal e estadual.

Como o senhor analisa a presença do PMDB na chapa encabeçada pelo DEM?
É importante a união dos partidos PMDB e DEM para a viabilidade de verbas federais e estaduais para os projetos da candidatura DEM/PMDB. O tempo de propaganda política também é importante, aumentando o tempo que a chapa DEM/PMDB terá para debater suas propostas, informando o eleitor de seus projetos. 

Alex Moacir não descarta candidatura à Câmara

O ex-secretário municipal de Serviços Públicos Alex Moacir (PMDB) vem sendo incentivado a entrar na disputa por uma vaga na Câmara Municipal de Mossoró. Ao blog, ele afirmou que essa possibilidade não está descartada.

"Meu nome continua à disposição do partido", afirmou Alex, acrescentando que conversará com a presidente local do PMDB, ex-vereadora Izabel Montenegro, para saber se o partido tem interesse nesse projeto.

Alex Moacir estava na lista dos nomes enviados à executiva estadual do PMDB para composição da chapa majoritária com o DEM. Ele disse que a decisão do seu partido não o magoou. "Não tenho mágoas e parabenizo o candidato a vice-prefeito Wellington Filho pela sua indicação", comentou.

Sobre se candidatar a vereaor, ele foi claro: "vou aguardar. Conversar com os amigos e saber, depois, como será minha participação nas eleições. Uma candidatura à Câmara não está descartada, mas vou conversar com o partido. Preciso analisar tudo e preciso saber se o partido tem interesse". disse, reafirmando: "continuo com meu nome á disposição."

PMDB vai contrapor discurso do PSB


O DEM poderia ter optado por uma chapa puro-sangue, repetindo eleições anteriores, mas preferiu abrir espaço para o PMDB na chapa majoritária para contrapor o discurso que a pré-candidata à Prefeitura de Mossoró, deputada estadual Larissa Rosado (PSB), pode apresentar no palanque: de que tem acesso ao Governo Federal.

Nesse sentido, os peemedebistas estão prontos, e caso a estratégia pessebista for por esse lado, a resposta já está decorada: “Temos o vice-presidente Michel Temer, o ministro Garibaldi Filho, que são do PMDB, e o líder do partido na Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves”, disse a presidente local da legenda, ex-vereadora Izabel Montenegro.

Sobre o fato de o indicado do partido ser um desconhecido politicamente, ela disse que o advogado Wellington Filho é filiado ao PMDB há cinco anos. “Ele não chegou de paraquedas”, afirmou.

A definição da chapa governista encabeçada pela vereadora Cláudia Regina (DEM) ocorreu na noite da segunda-feira passada, quando a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) apresentou a indicação do PMDB para a prefeita Fafá Rosado (DEM). Isabel Montenegro disse que o candidato a vice-prefeito tem 30 anos e agrega à chapa governista.

“Pela categoria que ele representa, e ao lado da mãe (ex-vereadora Gilvanda Peixoto, que é médica), agrega muito. Além disso, Gilvanda é mais que uma correligionária de Rosalba; é amiga”, afirmou.

Para a presidente do PMDB mossoroense, a indicação de Wellington Filho, além de apresentar essas particularidades, foi para apresentar um “nome novo”. “A gente apostou nesse nome novo”, disse, acrescentando que o momento é de somar. “Houve um mal-entendido entre a gente (DEM e PMDB), mas isso está resolvido. Tudo é superado e estamos todos com o mesmo objetivo, que é a vitória.”

A pré-candidata à Prefeitura de Mossoró vereadora Cláudia Regina disse que a aliança DEM-PMDB, a qual contará com reforço de outros partidos políticos, está apresentando uma chapa interessante: “A chapa está extremamente interessante, pois Wellington é uma escolha do PMDB e o estamos recebendo de braços abertos”, comentou.

Para a pré-candidata, não há nenhuma surpresa, e foi feito o que os líderes dos dois partidos haviam definido. “O DEM reuniu os seus dirigentes para definir o nome à Prefeitura e cabia ao PMDB indicar o candidato a vice-prefeito.

Trata-se de uma aliança que agrega”, disse a democrata, acrescentando que DEM e PMDB se somarão a outros partidos que integrarão a aliança para construir o plano de governo. “Todos os partidos que farão parte dessa aliança serão chamados à construção do plano de governo, que será participativo, pois temos respeitado as parcerias e tudo começa pelo plano”, disse.

A oficialização dos nomes ocorrerá no dia 18 próximo, em local a ser definido. Provavelmente se dará no Sítio Cantópolis, casa de Rosalba Ciarlini e onde tradicionalmente são feitos anúncios políticos do grupo governista municipal. A vereadora Cláudia Regina e o advogado Wellington Filho são os indicados, resultado de reunião que começou em Natal e terminou em Mossoró, para onde Rosalba veio, na noite da segunda-feira última, comunicar à prefeita Fafá Rosado (DEM) sobre a definição dos peemedebistas.


Wellington afirma que meta é eleger Cláudia prefeita

“Nossa tarefa é fortalecer a aliança, mas a missão primeira é ganharmos a eleição e fazer Cláudia (Regina) prefeita de Mossoró”. Foram as declarações do candidato a vice-prefeito da chapa governista, advogado Wellington Filho (PMDB). Segundo ele, o PMDB desempenhará papel fundamental nas eleições e que o partido continuará trabalhando pelo desenvolvimento de Mossoró.

Wellington, que teve o nome anunciado como candidato a vice-prefeito pela governadora Rosalba Ciarlini, disse que as conversas sobre a composição da chapa governista não são recentes. Ele informou que o primeiro contato foi feito pela presidente local do PMDB, ex-vereadora Izabel Montenegro, que o sondou para saber da possibilidade e de incluir o seu nome na lista que foi entregue ao presidente estadual do partido, deputado federal Henrique Eduardo Alves.

Disse que o próprio Henrique perguntou-lhe sobre o interesse político. “Eu disse que topava”, afirmou. Wellington acrescentou que o PMDB não chegou ao seu nome por acaso. “Eles não iam me convidar sem que eu tivesse visibilidade. A resposta foi dada pelo PMDB”, disse.

Apesar de ser desconhecido politicamente, Wellington diz que esse fator não é empecilho para o projeto e que a visibilidade virá com a campanha eleitoral. “Podem até achar que sou desconhecido, mas tenho experiência e militância política. Só não vão poder questionar a minha capacidade. Politicamente, nunca fui candidato, mas não me considero um desconhecido”, disse, acrescentando que a sua indicação foi decisão partidária.

Professor de uma faculdade privada de Mossoró, o advogado crê em uma campanha acirrada, mas que está preparado para somar ao projeto governista.


Fafá: ‘São dois grandes partidos com histórico de vitórias’

A prefeita Fafá Rosado afirmou ontem que o Democratas escolheu seu melhor nome à disputa pela Prefeitura de Mossoró neste ano. Ela se referiu à vereadora Cláudia Regina (DEM), anunciada como pré-candidata e que terá o nome oficializado no dia 18 próximo.

“O DEM escolheu o que tinha de melhor para esta disputa. Não apenas porque as pesquisas indicam que Cláudia é a candidata mais forte, mas pelo trabalho que ela realiza e pela enorme aceitação das pessoas ao seu trabalho”, disse Fafá.

Fafá Rosado se disse “cheia de expectativa com a campanha eleitoral” e que acredita em grande vitória. Ela destacou o papel da governadora Rosalba Ciarlini no processo: “Senti a governadora muito entusiasmada com a nossa candidata; ela não vê a hora de começar a pedir aos mossoroenses o voto para Cláudia Regina”.

Fafá considerou muito importante a confirmação do PMDB na aliança com o DEM. “São dois grandes partidos com histórico de vitórias em Mossoró”. Sobre a indicação de Wellington Filho para ser o vice na chapa, Fafá disse que, como aliado, o PMDB fez a escolha que julgou mais acertada. “E o mais importante nesta escolha é a certeza de contar com o empenho e a força do PMDB na nossa campanha.”

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 8 de maio de 2012

PMDB demonstrou força política

O blog parou para refletir sobre a indicação do advogado Wellington Filho como candidato a vice-prefeito da chapa governista, pelo PMDB. Certamente a definição dos peemedebistas teve algum critério, o qual este pequeno espaço não tem nenhuma noção e nem informação concreta. A priori, de acordo com a presidente local do PMDB, ex-vereadora Izabel Montenegro, a tese seria a de apresentar nome novo. O que não deixa de ser verdade.

Também procede a tese de que a presença de Wellington Filho teria algo maior: o próprio PMDB. Isso se teria com qualquer outro peemedebista. Aí, a conclusão que se chega é essa: nenhuma.

Não se tem nada explique a presença do jovem advogado, tido como desconhecido. Algo que pode até ser para a mídia, mas certamente ele deve ter um trunfo. E o tem: é professor universitário.

Aí vem outra dúvida: como se aceitou essa indicação? A resposta é óbvia: o PMDB é o principal parceiro do governo democrata Fafá Rosado e responsável pela abertura de caminhos em Brasília. Por meio de Henrique Alves, a Prefeitura de Mossoró receberá R$ 5 milhões para equipar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Belo Horizonte.

Além disso, Henrique e o ministro da Previdência Social Garibaldi Filho também são parceiros do governo Rosalba Ciarlini.

Entende-se, com isso, que não havia como recusar qualquer nome que fosse indicado. Agora, que a decisão foi tomada, o grupo partirá ao trabalho.

Pode até existir viés um outro viés político (o da Câmara Federal, para ser mais claro). E não deixa de soar estranho que Henrique Alves tenha indicado alguém que, aparentemente, não tenha o metiê político. Cabe ao candidato a vice-prefeito Wellington Filho mostrar o contrário. E o blog conversou a pouco com ele e compreendeu as razões implícitas na sua indicação. A conversa com o candidato será publicada no Jornal de Fato, edição desta quarta-feira. Bem como o que pensa Izabel Montenegro da chapa governista.

CPMI do Cachoeira toma primeiro depoimento a portas fechadas


O primeiro depoimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira está sendo tomado a portas fechadas, na tarde de hoje (8). O depoente é o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques de Souza, que coordenou a Operação Vegas, uma das que investigaram as relações do empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, com a exploração de jogos ilegais.

Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, também suspeito de tráfico de influência por causa das relações que manteve com autoridades públicas e políticos, como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Por decisão do plenário da CPMI, o depoimento não foi aberto para a imprensa, com o objetivo de manter o sigilo da operação da Polícia Federal.

Dos membros da CPMI, 17 votaram pelo depoimento em sigilo e 11 votaram contra.
Os depoimentos marcados para a próxima quinta-feira (10), em princípio, também serão tomados em sessão secreta.

A CPMI espera ouvir mais um delegado da Polícia Federal, Matheus Mella Rodrigues, responsável pela Operação Monte Carlo, além dos procuradores da República Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira, que acompanham as investigações policiais.

O depoimento de Carlinhos Cachoeira está marcado para o dia 15, em sessão aberta ao público e à imprensa.
O requerimento que previa sessão secreta teve votação tumultuada. Houve bate-boca, contestações e até deboches.

"Gostaria só de comunicar que tudo que aqui for falado vai vazar e serão as versões mais variadas, vai ser um horror", disse o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) ao delegado Raul de Souza, que aguardava que a porta da sala fosse fechada para iniciar o depoimento.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) votou a favor da sessão secreta, mas ponderou que, quando a comissão apreciar o requerimento pedindo a quebra do sigilo dos inquéritos que estão na Justiça, dará apoio para que as sessões sejam aos jornalistas e ao público em geral.

Fonte: Agência Brasil

Indicação de Henrique tem voto implícito do PSB

Qual o interesse do PMDB em indicar um candidato a vice-prefeito sem expressão política e que não acrescenta nada à chapa encabeçada pelo DEM?

Pergunta que é sendo feita em Mossoró e para a qual começam a surgir algumas suposições.

A primeira delas, e a que aparece com maior força, envolve a Câmara Federal.

É sabido que o presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, almeja assumir a presidência da Câmara dos Deputados. Até aí, tudo normal.

Ocorre que, para chegar lá, Henrique teria que conseguir o essencial: voto de seus pares.

A deputada federal Sandra Rosado é líder do PSB na Câmara. Mesma função exercida por Henrique no PMDB.

Até aí, tudo ok. Contudo, para obter os votos do PSB, Henrique Alves precisaria "mimar" Sandra Rosado.

Ninguém esquece que quando da inauguração da nova agência do INSS em Mossoró Henrique Alves foi só mimos para Sandra Rosado e à deputada estadual Larissa Rosado, nome do PSB à Prefeitura de Mossoró. Em seu discurso, ele "esqueceu" de citar a prefeita Fafá Rosado (DEM). Entendeu-se, a partir daquele momento, que o PMDB iria aprontar com o Democratas.

E o que se esperava veio: a indicação do PMDB. O blog não tem nada contra o indicado, no caso o filho da ex-vereadora Gilvanda Peixoto.

Politicamente, a indicação cheira negociação PMDB/PSB em troca de voto de Sandra e de sua bancada na Câmara Federal ao projeto pessoal de Henrique Eduardo Alves.

Ninguém, em sã consciência, crê que a indicação do PMDB - de uma pessoa desconhecida da grande massa e inexpressiva politicamente, acrescente algo à chapa do DEM.

A formação da chapa beneficia somente ao PSB. 

Henrique Alves vem dizendo no Twitter que apresentou o nome ao DEM e que caberia ao Democratas aceitá-lo ou indicar outra pessoa. Nos bastidores, contudo, a coisa não foi dessa maneira. Houve ameaça de rompimento, e caso não se aceitasse a indicação, o PMDB iria apoiar o PSB.

Não precisa ser expert em política para chegar a esse raciocínio. É só ir ligando os pontos.

Izabel atirou no próprio pé e atingiu Henrique

O PMDB, ao que parece, deu um tiro no próprio pé com a indicação do candidato a vice-prefeito da chapa governista mossoroense. Especificamente a presidente local da legenda, ex-vereadora Izabel Montenegro. Ela comprou uma briga que custará, ao ver do blog, qualquer projeto às eleições deste ano. É que ao vetar o nome do ex-secretário Alex Moacir como companheiro de chapa de Cláudia Regina (DEM), Izabel sepultou toda e qualquer possibilidade de apoio que iria contar do grupo liderado pela prefeita Fafá Rosado (DEM).

Entende-se que Izabel não tem nenhum projeto político para este ano e que escolheu 2012 para sua defesa pessoal. Ela tem esse direito, claro. Contudo, a lógica aponta para erro grosseiro de sua parte.

Analisando o quadro que se formou a partir da saída de Izabel da Funger, percebe-se que o diretório local peemedebista não era lá tão parceiro do DEM como dizia o presidente estadual da legenda, deputado federal Henrique Eduardo Alves.

A saída de Montenegro da Funger foi tumultuada. Ela saiu atirando contra a prefeita, despejando sua ira peculiar e afirmando que não teria feito mais (na Funger) por falta de apoio.

Além disso, do tiro no próprio pé, compreende-se que o PMDB escolheu um nome que não acrescenta nadica de nada à chapa do DEM. O advogado Wellington Filho, por mais competente que seja como advogado, é um desconhecido.

A não ser que a ideia do PMDB seja essa: criar uma nova "liderança" que seja capaz de apoiar o PMDB em 2014 em Mossoró. Especificamente algum candidato a deputado federal que assumiria a vaga de Henrique, já que ele está propenso a disputar vaga no Senado Federal. Por mais que negue, Henrique segue nessa direção.

Ocorre que Henrique corre sérios riscos de não dispor desse apoio para seu candidato. Ou até para ele mesmo.

Com Alex Moacir fora da chapa, o caminho natural é que ele dispute uma vaga na Câmara Municipal de Mossoró. E é aí que entra o troco do grupo Fafá Rosado para Izabel Montenegro. A prefeita, e é perfeitamente compreensível que assim o faça, deve atrair para si a responsabilidade de eleger Alex vereador. Em resumo: se a situação de Izabel Montenegro era complicada, com a opção que ela fez, seu sonho de retornar ao Legislativo se apequenou ainda mais.

domingo, 6 de maio de 2012

Frateschi 'morde e alisa' PT de Mossoró


A entrevista do secretário do PT nacional, Paulo Frateschi, publicada hoje no Jornal de Fato, esclarece pouco sobre o que ocorrerá com o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores. Acompanhe abaixo o que ele falou acerca do entendimento político com o PSB e tire suas conclusões:


O que existe de concreto no apoio do PT ao PSB?
Houve uma reunião do presidente do PSB (Eduardo Campos) com o presidente do PT (Rui Falcão), com a presença do ex-presidente Lula, em São Bernardo do Campo.
Nesta reunião, para fecharmos um acordo nacional, o PSB pediu o apoio do PT à sua candidata em Mossoró, a deputada estadual Larissa Rosado

Esse apoio passa pela retirada de algumas candidaturas já pré-definidas. No caso de Mossoró, não seria prejuízo para o PT?
O PT é um Partido nacional. Temos uma tática eleitoral nacional para as eleições municipais de 2012.

Se o PSB queria apoio do PT, por quê o partido pessebista não manteve os petistas como aliados?
Insisto que estamos avaliando o caso do ponto de vista da nossa tática nacional e que sem dúvida precisaríamos de uma aliança com o PSB no município de Mossoró, para podermos avançar.

O senhor acha que a retirada da candidatura petista à Prefeitura de Mossoró será melhor para o PT?
É o que o Diretório Nacional irá avaliar caso resolva avocar a questão.

Existe uma pré-definição acerca dos entendimentos pró-aliança PT/PSB em Mossoró?
Não.

A interferência que se vislumbra pelo diretório nacional não fragiliza a executiva municipal?
Não faremos nada antes de uma profunda discussão com o Diretório Municipal, que é legitimo e não fez nada de errado. Nós respeitamos a instância municipal.

O senhor acredita que o apoio do PT à candidatura do PSB levará a oposição à vitória?
É evidente que se o PT vier a apoiar o PSB, as chances de vitória são reais.

A realidade política de São Paulo, por mais importante que seja a composição dos aliados, deve realmente influenciar em outras cidades?
As negociações em São Paulo estão avançando e o cenário é positivo. Estamos também levando em consideração que o PSB é o partido que mais apoia candidaturas do PT nas grandes cidades. É bom lembrar também que o DEM é o nosso maior adversário e que Mossoró é a última grande cidade do Brasil que ele governa.

Caso o diretório mossoroense não siga as diretrizes da executiva nacional, o que pode acontecer?
Nós vamos trabalhar muito com o DM de Mossoró. Respeitamos o processo de escolha da instancia municipal. Os petistas de Mossoró merecem nosso respeito e consideração. O que está em discussão é a construção da tática nacional.

Essa imposição não caracterizaria o retorno do "coronelismo" político?
Esta ilação não tem fundamento na realidade política de Mossoró e do Brasil. Jamais seria uma imposição, mas sim, uma decisão de um partido nacional.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Rosalba enfrenta 1ª grande batalha

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) enfrenta sua primeira grande batalha e esta não se dá no campo político. É via imprensa. A oposição tem se articulado bem, apresentando problemas pontuais, os quais ganharam contornos políticos e foram tomando espaços na imprensa virtual. Ou melhor, na mídia online. O Twitter tem sido a principal arma da oposição.

O governo democrata está há um ano e cinco meses no comando do Rio Grande do Norte. É bem verdade que Rosalba Ciarlini herdou um buraco imenso nas finanças do Estado. Ela explicou e detalhou as dívidas por um bom tempo, mas não podia continuar mirando o retrovisor. Partiu para o ataque: denunciou e cobrou punição aos governadores que a antecederam.

Também procede a afirmativa de que a governadora não podia mais ficar detalhando os rombos herdados. Contudo, quer queira quer não, é preciso levar em consideração que é humana e administrativamente impossível recuperar oito anos de falência em apenas um ano e cinco meses. É pouco tempo.

Nesse sentido, a oposição tem vencido a guerra: alardeia inabilidade administrativa. A governadora tem reconhecido que não está fazendo o governo que queria, e sim o que pode. Diante de tantas feridas herdadas, poucas cicatrizaram. E setores importantes como saúde, segurança e educação estão na mira. Da oposição e do próprio governo.

O caos que se vê nesses setores não é de agora. Crimes, chacinas e demais barbáries ocorreram nos governos passados. Bem como greves na educação e saúde. Ocorre que o atual governo não pode mais culpar o passado. Poderia, mas não há tempo para isso. Seria pequeno diante dos problemas enfrentados pela governadora.

Soma-se a tudo isso o fato de haver insatisfação de partidos políticos. Viu-se, recentemente, declarações de deputados estaduais na Assembleia Legislativa, cobrando agilidade do governo. E eles devem ter suas razões, mas também não se deve esquecer que a máquina, por si só, é pesada.

Essa particularidade, contudo, não deve ser desculpas para o governo não agilizar medidas que amenizariam ou resolveriam problemas. A falta d'água é um deles em alguns municípios oestanos. O blog não vai citar outros exemplos para não fugir do raciocínio.

Diante dessa nova realidade, da guerra virtual que se tem, governo X oposição, a governadora Rosalba Ciarlini, ao que parece, está disposta a fazer uma reforma administrativa. Não por capricho ou por querer, e sim por uma necessidade. É que vários cargos estão sem titulares, e a saúde é um deles.

O Conselho Político anunciado por Rosalba não tem outro propósito - digo com relação às questões administrativas, pois os políticos estão implícitos - senão o de resolver os pepinos surgidos. Fala-se em mudanças e acomodações e reacomodações. Realmente é preciso realinhar as peças, pois o Governo precisa mesmo mostrar a que veio.

A revolta que se vê no mundo virtual vem de 2010, quando Rosalba Ciarlini derrotou o então governador Iberê Ferreira de Souza com o discurso da reconstrução do Rio Grande do Norte. O que ela não esperava é que um nó administrativo fosse aplicado, e bem, por seus antecessores. Prova disso são os 14 Planos de Cargos aprovados na gestão passada e para os quais o governo anterior não deixou previsão orçamentária.

Em resumo: o abacaxi chamado Rio Grande do Norte deve ser descascado. Com a reforma administrativa que se aproxima, entende-se que a tão esperada reconstrução do Estado possa aparecer aos olhos, principalmente, da oposição - que não enxerga avanços e direciona suas ações para atrair insatisfeitos e derrotados em 2010 para aumentar a pressão política visando eleições, deste ano e a próxima.

Josivan reage às declarações de Sandra Rosado


O pré-candidato a prefeito do PT, Josivan Barbosa de Menezes, rebateu colocações feitas pela deputada federal Sandra Rosado (PSB). Ela afirmou que a aliança que se forma em torno da pré-candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de Mossoró leva em consideração as questões locais. 

Para Josivan, a líder do PSB na Câmara Federal não estaria sendo sincera: “Ela vem agora com esse discurso, mas se as coligações fossem (por questões) locais, a situação do PT estaria resolvida, pois os filiados petistas optaram pela candidatura própria à Prefeitura de Mossoró”, afirmou.

As palavras de Josivan Barbosa se devem ao fato de o PSB forçar mudança de decisão do diretório local petista, buscando reforço do presidente nacional pessebista, governador pernambucano Eduardo Campos.

O assunto vem sendo discutido pela direção nacional do PT e do PSB, mas a definição sairá agora neste mês, quando as duas legendas se reunirão, em data indefinida, em Porto Alegre (RS).

Ontem, o pré-candidato petista voltou a afirmar que a deputada federal Sandra Rosado não se entende com a filha, deputada Larissa Rosado, nem com a presidente estadual do PSB, ex-governadora Wilma de Faria.

“Pelas características, ela (Sandra Rosado) é a maior eleitora do DEM. É só você ver que o marido dela (ex-deputado federal Laíre Rosado) declarou voto ao maior adversário do PT (o senador José Agripino Maia). É só fazer a conta: saber quantos votos Wilma teve em Mossoró”, disse Josivan Barbosa.

Fonte: Jornal de Fato

Silveira nega pressão em filiados para PSD definir apoio a Larissa

Apesar de afirmar que nenhuma decisão relacionada ao PSD viria de “cima para baixo”, o presidente local da legenda, vereador Francisco José da Silveira Júnior, acabou anunciando o que o vice-governador Robinson Faria – presidente estadual do partido – havia decidido: o PSD apoiará a candidata do PSB, deputada estadual Larissa Rosado.
A definição da comissão provisória de Mossoró foi tomada na noite de quarta-feira passada, 2, mas o desfecho já tinha sido desenhado durante a tarde. É que Robinson Faria passou boa parte do horário vespertino em reunião com Larissa Rosado e com o vereador Lahyre Rosado – presidente local do PSB. 

Silveira nega que o apoio à candidata pessebista seja reflexo desse encontro e disse: “Antes da reunião, recebi umas três ligações de Robinson. Não houve articulação nem tentei convencer os filiados”, afirmou, acrescentando: “Eu sempre disse que nada seria de cima para baixo.”

Segundo Silveira, foram postas alternativas aos filiados. “Apresentamos proposta de apoio ao PT, ao DEM e ao PSB. A definição de apoio do PSD também foi pelo fato de que queremos participar (da criação) do plano de governo. O DEM não tem candidato definido nem o PT”, comentou.

Com isso, entende-se que havia a predisposição do PSD em apoiar a deputada Larissa Rosado, único nome já posto às eleições municipais deste ano.

Silveira disse que a opção pelo apoio à candidatura de Larissa Rosado teve respaldo de 49 de 50 filiados. “Todos que votaram são pré-candidatos, bem como alguns membros do diretório”, informou, acrescentando que o PSD não se sente desconfortável com a decisão. “Não tenho dificuldades em apoiar um nome competitivo e vamos ajudar para que ela ganhe”, afirmou.

Ainda ontem, a assessoria de imprensa da deputada estadual Larissa Rosado enviou informações à imprensa, informando que a formalização do apoio do PSD ocorrerá no sábado, 5, com a presença do presidente estadual da legenda, vice-governador Robinson Faria, bem como de líderes do PTB, PP, PHS, PTC, PPS, PRB e de outros partidos, como PC do B, PR e PDT.

PR
O ex-vereador Renato Fernandes, que integra o diretório do PR mossoroense, ficou surpreso com a informação. “Ela (Larissa Rosado) tem bola de cristal? Se tiver, quero os números da Mega-Sena”, disse.
Segundo Fernandes, o diretório local do Partido Republicano não definiu qual caminho seguirá nas eleições deste ano e que o futuro da legenda será discutido em reunião amanhã, na casa do deputado federal João Maia, presidente estadual do PR, em Natal.

O ex-vereador disse que o PR está dividido em Mossoró, mas os membros do diretório concordam em seguir unidos no que for melhor para a legenda. “O que é certo é que teremos reunião no sábado, na casa de João Maia, para tomarmos a decisão. E a decisão que for tomada será seguida por todos”, afirmou, acrescentando: “Quem tiver adiantado a decisão ou tem bola de cristal ou externou vontade pessoal.”


Fonte: Jornal de Fato

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Reforma administrativa prevê Carlos Augusto no Gabinete Civil

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) fará uma reforma administrativa. Este é um dos pontos que o Conselho Político do Governo decide agora em Brasília. Acomodações precisam ser feitas para dar agilidade às ações do governo. Uma das alterações ocorrerá no Gabinete Civil, pasta hoje ocupada por Anselmo Carvalho.

Para o Gabinete Civil do Governo do Estado, de acordo com as informações chegadas ao Blog, irá o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, que é, sem dúvida, o coordenador político do governo Rosalba Ciarlini.

Na reforma administrativa que se traça, a natural acomodação dos partidos que passaram a compor com o Governo e ajudado na administração de Rosalba, como PMDB, PR e PMN.

A reforma também irá se refletir diretamente na campanha eleitoral deste ano, principalmente nas grandes cidades.

Conselho Político se reúne em Brasília

O blog foi informado que o conselho político do governo democrata Rosalba Ciarlini está reunido em Brasília neste momento. A conversa é reservada entre a governadora, deputados federais Henrique Eduardo Alves (PMDB) e João Maia (PR), bem como do ministro Garibaldi Filho, Ricardo Motta (presidente da Assembleia Legislativa), senador José Agripino (DEM) e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

A pauta certamente deve constar de uma reforma administrativa a ser executada pela governadora Rosalba Ciarlini, com acomodações dos partidos em cargos estratégicos do Governo.

Além disso, definições relacionadas à campanha eleitoral de 2012 devem centralizar a conversa. Mossoró certamente está no pacote.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tática do PSB se mostra ultrapassada

O ano foi 1982. A campanha no município de Grossos se mostrou acirrada entre dois candidatos. De um lado, o médico Nedilson de Oliveira Lariu, que havia chegado à cidade anos antes e, devido à aclamação popular, resolveu se candidatar a prefeito. Do outro, um "filho competente". Comício aqui e acolá, e de repente o grossense resolveu propagar que o médico era "forasteiro". Não deu outra: Nedilson, que havia ensinado hábitos de higiene à população e conscientizado ao uso do filtro, foi derrotado.

O resultado daquela eleição, hoje, qualquer grossense sabe. Basta perguntar. Mas o blog informa: anos e anos de atraso.

O que o blog quer dizer é que o discurso que o PSB ensaia, de fazer uso da expressão"forasteira" contra quem quer que seja, pode ser ter efeito contrário. Até porque, tomando como base o que se viveu em Grossos, Mossoró também pode se inserir no contexto do atraso cultural.

Em pleno século 21, com a internet funcionando mil por hora, é inadmissível que se busque no passado táticas que não condizem com a modernidade.

Assim fosse, se a lógica pessebista fizesse efeito, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, não deveria estar na Câmara Federal representando São Paulo, já que ele é natural de Pernambuco. Tampouco o deputado federal Vicentinho (PT/SP), que é potiguar de nascença, natural da região Seridó. O ex-presidente Lula também não deveria constar da história como deputado federal constituinte por São Paulo, já que ele tem origem nordestina.

Se ainda assim se fizesse valer a máxima que vem sendo defendida pelo PSB, nenhum Rosado deveria ter disputado a Prefeitura de Mossoró. A família Rosado não é de Mossoró. Portanto, não pode se valer da máxima ultrapassada para tentar vetar quem tem o total direito de ser analisado pelas urnas.

O que o blog quer dizer é que a deputada estadual Larissa Rosado incorre em falha grotesca ao defender a tese que ela vem usando, de que "Mossoró tem filhas competentes".

Contudo, analisando por outro ângulo, talvez o PSB queira contar com o apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que saiu de Mossoró para o Senado Federal e, em 2010, chegou ao Governo do Estado. Talvez seja a maneira que os pessebistas encontraram para afagar o ego dos rosalbistas para evitar que Rosalba anuncie, apoie e trabalhe para eleger a vereadora Cláudia Regina (DEM) prefeita de Mossoró.


PSD de Mossoró toma decisão esperada

Nenhuma novidade na decisão do PSD de Mossoró, que definiu apoio à pré-candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de Mossoró. Seria diferente se a definição fosse outra. É que o presidente estadual do PSD, vice-governador Robinson Faria, já havia anunciado essa posição dias atrás. E antes mesmo dos filiados se reunirem, o pai de Larissa Rosado, ex-deputado Lahyre Rosado, já havia postado em sua conta no Twitter esse cenário. Portanto, tudo acertado previamente.

Agora é esperar que o anunciado pelo presidente local do PSD, Francisco José da Silveira Júnior - que comanda a Câmara Municipal de Mossoró - cumpra o que tem dito sobre a força política do seu partido e consiga levar 20 mil votos para Larissa Rosado.

Com esse total de votos e somados ao percentual que os pessebistas de Mossoró afirmam que ela aparece em sondagens, Larissa Rosado não precisa mais de apoio. Estaria praticamente eleita.

Agora o que não se entende é a tática adotada pelo PSD: "Mossoró tem filhas competentes".

Uma clara alusão à possibilidade de Larissa enfrentar a vereadora Cláudia Regina (DEM), que é natural de Aracati (CE). Um discurso, diga-se de passagem, ultrapassado e que não condiz com quem apregoa ser o nome para tirar Mossoró do ostracismo.

O discurso de "estrangeiro" não pega bem nem em cidades pequenas. E surtiu efeito no passado. Hoje, em pleno século 21, ir com essa tática não seria legal. Como se a democracia não permitisse que todas as pessoas tivessem os mesmos direitos. E, saliente-se que o blog não faz aqui nenhuma defesa pró-Cláudia. Apenas acha que o fato de ter nascido em Aracati não descredencia a vereadora na disputa pela Prefeitura de Mossoró. Só isso.

Henrique Alves tem ato de 'deselegância' com o DEM

Interessante a posição do presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves: ele chiou dia desses devido às especulações feitas na imprensa acerca do nome do ex-secretário municipal de Serviços Públicos Alex Moacir, que aparecia como provável candidato a vice-prefeito da chapa governista em Mossoró. Ele afirmou que a definição caberia ao PMDB e que o quadro que se desenhava à época era "deselegante" e que somente o PMDB iria indicar o nome.

Ocorre que Henrique Alves sofreu um lapso de memória e afirmou, em sua conta pessoal no Twitter, que o PMDB já havia definido o nome e que este seria encaminhado à aprovação do ministro Garibaldi Alves Filho e, depois disso, para a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e à vereadora Cláudia Regina (DEM).

O blog não entendeu bem quando ele se afirmou que o nome seria enviado para conhecimento de Cláudia Regina. A vereadora é, sem dúvida, a mais cotada para ser a candidata do Democratas à Prefeitura de Mossoró. Contudo, seu nome não foi oficializado pelo presidente local do DEM, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

O que Henrique Alves fez, no mínimo, foi um ato de extrema deselegância com o DEM, já que não houve anúncio oficial do candidato a prefeito.